Vivemos como escravos do hoje. Tudo devemos fazer agora, em busca do prazer imediato.
Não nos preocupamos com o amanhã, até porque desacreditamos na certeza de que estaremos vivos no segundo seguinte. Ansiosamente gastamos energia e dinheiro com algo que nos conduz à futilidade e ao consumismo desenfreados, escravizando-nos. Pensamos que dessa forma estaremos vivendo, mas será que estaremos, mesmo? Faço a seguinte reflexão.
Vivemos o hoje de forma quase que absoluta, não poupamos força e dinheiro em busca do prazer. Nos achamos críticos e sensatos ao não crermos que existe vida além do imediatamente agora. Não buscamos reflexão, mas solução. Não buscamos conhecimento, mas definições. Não buscamos a inteligência, mas palavras buscadas no google, frases de livros etc. Tornamo-nos superficiais e sem conteúdo. Igualamo-nos aos objetos, aos inanimados, e ainda nos consideramos seres que vivem com intensidade.