quarta-feira, 7 de julho de 2010

A ERA DOS JORNAIS GRATUITOS

Na Europa, os jornais gratuitos existem há muito mais tempo que no Brasil. Para nos, é algo praticamente recente.
Aqui há 4 tipos de jornais gratuitos. 
O primeiro tipo é daqueles distribuídos por órgãos de classe, grupos comunitários ou religiosos e associações aos seus membros ou, em algumas situações, como em greves ou para esclarecimentos, a grupos externos de interesse. Geralmente o número de exemplares é coincidente com os afiliados, inscritos ou associados e a edição costuma ser quinzenal ou mensal.
O segundo é o dos jornais de bairro, algo também antigo no Brasil, mas que tem uma tiragem muito baixa e abordagens voltadas ao bairro, com edições que variam de semanais, quinzenais e até mensais. Na maioria das vezes o editor-chefe ou o próprio proprietário é ligado a algum grupo político-partidário.
O terceiro é aquele distribuído nos transportes públicos das grandes cidades, com uma cobertura jornalística mais ampla e uma tiragem maior que os de jornais de bairro, porém limitada ao número de usuários do transporte público onde são entregues gratuitamente nos dias úteis.
O último grupo é o dos jornais gratuitos distribuídos pela cidade, nos semáforos, nas calçadas. Têm uma tiragem muito maior, mas limitam-se às grandes cidades e também aos dias úteis. Suas notícias normalmente são extraídas das grandes agências internacionais e nacionais.
Já um grupo que não existe mais é o jornal gratuito que é entregue em domicílio, assim como os do primeiro tipo (associações, órgãos de classe...) e os de bairro. Um bom exemplo, mas que não existe mais, era o semanário Shopping News, que tinha uma relativa boa cobertura jornalística, com colunistas respeitáveis e distribuição semanal (domingos).
Hoje, a população pobre está com o potencial financeiro em ascensão e têm acesso à informação não apenas pelo rádio ou televisão, mas também através dos quatro tipos de jornais gratuitos aqui citados. A internet ainda é algo muito limitado às classes carentes, seja em razão de não possuírem computadores, seja pelo custo elevado das bandas largas.
Enquanto os jornais pagos têm a tiragem cada vez mais reduzida, os jornais gratuitos ampliam o leque de leitores e estão cada vez mais próximos dos mais pobres, criando a impressão de que estamos perto da democratização dos meios de comunicação em massa.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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