
Há mais de
420 mil refugiados palestinos sobrevivendo no
Líbano sob condições indignas, como revela esta foto ao lado da
Al Jazeera Magazine. Miséria e esquecimento não são os maiores problemas para um povo sem nacionalidade, considerado apátrida. A fome e a ausência de direitos básicos afrontam qualquer esperança de um mundo melhor para esse enorme grupo de humanos. A Síria parece ser exceção e dá aos palestinos direitos comuns a qualquer cidadão nacional, como o estudo obrigatório até a última série do ensino médio. Desde a criação de Israel, mais de 1 milhão de palestinos refugiou-se fora de sua terra natal. Hoje, filhos e netos, também considerados refugiados, sobrevivem, principalmente, no Iraque, Síria, Líbano e Jordânia. A situação dos refugiados palestinos no Líbano, em especial, não é apenas uma afronta aos direitos humanos, mas à própria ONU e ao seu Alto Comissariado da Nações Unidas para os Refugiados, que no Brasil é conhecido como ACNUR.
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