sábado, 12 de abril de 2025

TRUMP TENTA REVERTER O ANSEIO E A HISTÓRIA DA PRÓPRIA HUMANIDADE. O RESULTADO PODE SER O CAOS AOS EUA.

Os defensores intransigentes do capitalismo e do comunismo poderão não gostar de enxergar o óbvio, mas o comércio e os comerciantes não datam de séculos atrás, mas de milênios. 

Comércio e comerciante não podem se confundir com capitalismo ou comunismo. 

Cidades-Estado e Impérios comercializavam com outras Nações há milhares de anos. 

A China e a Índia e também os árabes ficaram famosos pelo comércio de seda, vasos e incensos durante a idade média.

O Sultanato de Omã e Reinos no Paquistão também faziam trocas comerciais e culturais há milênios, muito antes do islamismo, como revelam achados recentissimos de um instrumento musical em Omã, típico de uma região do Paquistão.

O comércio e as trocas de produtos  são da natureza humana e envolvem curiosidade e fascinação pelo diferente.  

A produção em escala da revolução industrial modificou muita coisa e comunismo e capitalismo começaram a ditar regras sobre a produção de bens, não propriamente do comércio.

Os Estados Unidos ganharam muito com a globalização comercial e expandiram o alcance do seu cinema, das suas músicas e do seu modo de vida. Com o tempo, deixaram de ter tantas indústrias por questão de escala e redução de gastos, passando para a China continental a produção.

Os Estados Unidos se desindustrializaram, mas não totalmente. Há ainda muitas indústrias de peso nos Estados Unidos e pouco desemprego a justificar as ações de Trump na questão tarifária.

As medidas de Trump relativas as tarifas de importação são, certamente, não para melhorar a economia dos Estados Unidos, mas para tentar provocar uma recessão na China, ainda que o mundo todo pague esse alto preço, inclusive parcela significativa da população estadunidense, vítima de consequentes recessão e inflação. 

Trump, ao tentar reverter o comércio entre as Nações, fere a alma humana e a economia mundial. O protecionismo existente em períodos históricos distintos tende a se firmar, talvez sem êxito, nessa escala de amplo contato mundial da humanidade. Os Estados Unidos possivelmente serão as maiores vítimas das ações desesperadas de Trump, com o fim de sua hegemonia baseada na interferência ativa e discreta nas mentes de povos e em governos de outras nações. A tendência é o isolamento dos Estados Unidos, o agravamento de questões sociais e a radicalização política e religiosa nesse país.

Guerra civil e interferência das forças de inteligência e segurança, incluindo militar, nos Estados Unidos não soam como absurdos à realidade que se avizinha.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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