quarta-feira, 2 de novembro de 2022

PATIOTAS BOLSONARISTAS, MASSA DE MANOBRA DE VÁRIOS GOVERNANTES

Muitos bolsonaristas se autodenominam de "patriotas', talvez por usarem a camiseta amarelo canarinho da seleção brasileira e encararem Bolsonaro como um Mito, um semideus, um ser de suprema inteligência e bondade. Será? Mas, talvez, também exista outro motivo.

Patriotas, ou PATIOTAS, pode ser a mistura de PATetas, ou quem sabe, PATifaria com idIOTAS. Seriam esses os PATIOTAS, o grupo bolsonarista mais radical e que gera as cenas mais assustadoras e também hilárias. Quem não se lembra dessas cenas mais recentes? Bolsonarista paramentado que vai chutar um carro de um petista e machuca o pé; a deputada federal por São Paulo que tropeça sozinha e, nervosa, sai armada atrás de um petista e do caminhão que ao descarregar terra para obstruir uma rodovia, capota com o desequilíbrio causado pelo peso da carga.

De nacionalistas esse pessoal e o seu líder máximo, o mito, o sujeito que vomita ódio e desuniu o país, nada têm. Não têm propostas para o país, não têm projeto, não investem nas libertadoras educação e tecnologia. O que fazem? Disseminar a violência, tentar obstruir a democracia e repetir e vomitar palavras de ódio contra o STF, TSE, Venezuela, Argentina, Comunismo, PT e Lula. Cansa. Cansa, mesmo!

O exemplo mais visível e recente das ações antidemocráticas, e nada patrióticas, foi o fechamento total ou parcial de áreas da marginal Tietê e de inúmeras rodovias federais e estaduais pelo Brasil afora.

O atraso na ação das polícias (militar, militar rodoviária e rodoviária federal) é algo que chama a atenção e deve servir de alerta. Se os Chefes do Executivo não querem que os policiais ajam politicamente, eles, chefes do Executivo, têm que dar o exemplo. A hierarquia militar funciona muito pelo exemplo, pela admiração e respeito, e não apenas pelo medo.

Esses dois últimos meses de governo Bolsonaro podem reservar algumas surpresas que podem vir de outros atores políticos que aderiram à forma de agir do bolsonarismo.

O Brasil ainda não voltou a respirar normalmente, tampouco a sua democracia. Ainda está em coma induzido, induzido pelas ações antidemocráticas de muitos dos governantes de nossos entes federados.

Que chegue logo janeiro de 2023 para que possamos voltar a inspirar ares democráticos, para revigorar nossa mente e nossa alma, expirando inspirações e sonhos para as futuras gerações e, concretamente, praticando ações efetivas para a construção de um Grande Brasil, mais justo, mais rico e mais respeitado internacionalmente.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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