sábado, 4 de maio de 2013

Orquestra Sinfônica Simón Bolívar

foto: Brasil de Fato
Estes são os desfavorecidos economicamente (numa linguagem vulgar e inadequada poderia se dizer pobres) da Venezuela. Bonitos, educados e com direito a descobrir dons artísticos. Parecem-se mais com a classe média alta brasileira, ou estou enganado? Em abril eles tocaram na Sala São Paulo. Foi a apresentação da Orquestra Sinfônica Simón Bolívar em São Paulo. Daqui seguiram para Brasilia. Aqui, para ter acesso a eventos desse tipo, gasta-se, e muito, no mínimo R$ 140,00. Enquanto isso, Chávez criou cinematecas em diversos bairros da Capital Venezuelana e do resto do país. Uma verdadeira revolução social e cultural. Nacionalistas, os músicos vestem-se com as cores da bandeira do seu país. E a mídia retrógada nacional, que tanto vicia o raciocínio e a visão de muitos brasileiros, só divulga, e de forma tendenciosa, o que não seria tão bom naquele país. Sinceramente, creio que a Venezuela esteja bem melhor que o Brasil. Há programas sociais sérios por lá, não só de inclusão, mas de educação. Vide o exemplo acima, onde arte e educação caminham lado a lado.

Leia abaixo trecho da matéria divulgada no site do Jornal Brasil de Fato.

"Os músicos que compõem a orquestra são oriundos de uma obra social do Estado venezuelano que usa o ensino e prática coletiva da música como instrumentos de transformação social. O ''El Sistema”, como é conhecida a obra, é o Sistema Nacional de Orquestras e Coros Juvenis e Infantis da Venezuela, que funciona através de núcleos de formação espalhados por todo o país. Os 285 núcleos do El Sistema são regidos pelo órgão estatal Fundação Musical Simón Bolívar, criado no governo de Hugo Chávez, e atendem cerca de 350 mil crianças e jovens das periferias e cidades do interior da Venezuela. Cada músico recebe o instrumento gratuitamente e ensaia no turno contrário ao das aulas da escola regular.

Além do “El Sistema”, a Fundação Musical Simón Bolívar promove programas de educação especiais e a rede de Orquestras Sinfônicas Penitenciárias. O modelo e a metodologia do programa venezuelano já foram replicados em mais de 35 países. No Brasil, existem experiências de orquestras juvenis inspiradas e apoiadas pelo programa venezuelano nos estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo."

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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