quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SEGURANÇA PÚBLICA

Não é de hoje que a população se amedronta. O Rio de Janeiro vive momentos delicados, mas não é só lá que há problemas no que se denomina segurança pública.
A segurança pública depende de boa vontade dos políticos, é verdade, mas não só. Tem que ser tratada por especialistas.
Obviamente, os policiais devem ser bem treinados. Policial que sabe o que está fazendo e não fica inseguro, dificilmente fará bobagem ou atirará quando não for necessário. Para isso, tem que haver treinos periódicos, afastando policiais da rua para que possam aprimorar-se, em benefício da própria segurança pública e da população local.
Remuneração? É importante. Policial deve receber remuneração condigna. Muitos dizem que policial mal remunerado torna-se corrupto ou fará bicos. Realmente corrupção e bicos são problemas. Policial tem que ser policial e não segurança privado.
Há muitos policiais que são proprietários de pequenas e grandes empresas de segurança, detendo o controle desde os vigilantes de rua até os das grandes empresas que prestam serviços a grandes condomínios e empresas. Isso deveria ser melhor analisado pelas corregedorias da polícia civil e também pela polícia federal. Nesses casos, essas pequenas máfias são extremamente prejudiciais à democracia. Podem constituir-se em grupos paramilitares (veja o modesto exemplo do Rio) ou grande foco de extorsão (como ocorre em vários estados).
Policial deve andar fortemente armado? Depende. Depende do tipo de polícia a que se refere. Se for uma polícia de combate, sim. Se for uma polícia de patrulhamento, precisa andar com armamento leve. A razão disso? Para não assustar a população, para evitar desmandos e até roubos dos armamentos, isso sem entrar na questão de logística no uso (análise de caso a caso, como na situação do policiamento de determinados bairros que podriam exigir o emprego de metralhadoras, face ao crime organizado existente) e distribuição das armas na corporação.
Policial tem que ser violento em batidas policiais? De forma alguma. Normalmente, a polícia se aproxima do cidadão em três momentos: a) quando o cidadão a procura, ou por ser vítima de algum crime ou por ser testemunha; b) quando pratica um crime ou é suspeito; c) quando sofre abordagem nas ruas.
É evidente que nesses momentos os policiais devem se precaver, pois não se sabe com quem estão lidando. Pode ser um cidadão exemplar ou um criminoso violento. Porém, a educação deve pontuar a ação dos policiais. Um bom exemplo é a educação dos policiais militares rodoviários paulistas. O mesmo, porém, não se pode dizer dos policiais civis do mesmo Estado. Há diversas e variadas reclamações contra abusos, desmandos, crimes e maus tratos praticados por esses agentes do Estado, seja nas ruas, seja nas delegacias.
Investigação é importante. O estudo e a análise dos tipos de crimes e os locais em que são praticados são uma constante nos serviços da chamada "inteligência policial".
Agora, apresento uma questão. O policiamento deve ser feito com viaturas identificadas?
Isso deve ser dividido em duas situações. É importante que o bandido veja policiais e se iniba e também é importante que a população identifique facilmente os policiais e possa se socorrer a eles quando necessário. Porém, é importante o trabalho de surpresa, que é pegar o ladrão quando ele menos espera. Por isso é importante que as rondas policiais empregue viaturas não identificadas, obviamente em regiões que apresentem de médio a grande índice de criminalidade.
Outro setor sempre esquecido da polícia é o da polícia técnica, científica, que deveria ser um braço do setor de inteligência policial. Quanto mais se investir na qualidade da investigação, no aprimoramento técnico e científico, mais êxito se alcançará na solução dos crimes e na sua inibição.
Há muitos outros recados a serem dados, mas estes são os iniciais. E você? Pare para pensar e apresente as suas soluções na segurança pública aos seus senadores, deputados federais e estaduais. 

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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