Não se paute pela audiência, pelo sucesso e pelo estardalhaço. A vaidade e o mal em si necessitam de atenção, pois, sem esta, caem no vazio.
O falso prazer advindo do poder, seja ele qual for, é diminuto, é uma mera sensação. Embora alcance multidões, é vazio e temporário.
Jesus, filho de Deus, tinha pouco mais de uma dezena de apóstolos, e não mais. Ele poderia ter a humanidade inteira seguindo-o, mas a Ele bastava aquele pequeno grupo, que faria história.
Embora tenhamos a falsa impressão de que o mal reina entre nós, ocorre o oposto. Os nossos olhos e ouvidos são atraídos por aquilo que grita e se faz movimentos bruscos, e não vê nem ouve o que se move lentamente. Muitas vezes não percebemos aquilo que chamamos de pequenos milagres, que ocorrem por todos os cantos.
O mal, por perceber que está perdendo, grita e faz escândalo. O bem, como não poderia ser diferente, caminha silenciosamente. E é crescente.
Ainda que se ouça palavras de ódio e se visualize ações destituídas de humanidade, as boas ações se proliferam e podemos praticá-las. São elas que, verdadeiramente, nos edificam e protegem. E não estamos só. Jamais estivemos sozinhos neste aprendizado individual e coletivo que é a vida, onde o bem, se praticado e percebido, ultrapassa o indivíduo, alcança o coletivo e se prolifera silente e incessantemente!