Uma importante reportagem investigativa da agência Sputnik revela quem são os neonazistas brasileiros.
Jornalistas da
Sputnik se infiltraram em diversos grupos neonazistas brasileiros. O resultado
é que os neonazistas brasileiros saíram do anonimato. Suas atividades e o
perigo que representam foram expostos na reportagem.
A extrema direita,
que inclui os neonazistas, cresce no mundo ocidental, inclusive no Brasil.
No Brasil há, pelo menos, 530 núcleos extremistas, que envolvem
cerca de 10 mil indivíduos. Se comparado a janeiro de 2019, tais números
revelam um crescimento superior a 270% e que coloca o Brasil na sétima posição
de países que sofreram com o crescimento do nazismo.
O que há em comum entre os grupos extremistas é o conservadorismo
das tradições raciais e de classe. Muitos se dizem conservadores e liberais,
mas não. São reacionários. Eles têm medo de perder a posição social que
alcançaram.
No Brasil, os neonazistas se mostram em publicações nas redes
sociais, com o intuito de recrutar seguidores.
Há o grupo Antissemitas BR que está presente
em algumas redes sociais e as páginas revisionismo histórico, desfragmentando a
sociedade, nazi talk, conselho conservador identitário nacional, Cristãos pela
Pátria e nacionalistas, dentre outros.
Recentemente, generais do Exército do Brasil divulgaram
publicações da extrema direita no Twitter..
O movimento de extrema-direita paramilitar na Ucrânia nasceu em
novembro de 2013, durante o golpe. Diversos crimes foram praticados por esse
movimento.
Segundo a reportagem, o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ)
publicou em suas redes sociais a mensagem de que "Está na hora de
Ucranizar o Brasil! Quem sabe o que foi feito por lá entenderá".
Os extremistas ucranianos buscam reconquistar o nacionalismo
original e homogêneo. No Brasil, continua a matéria, a unidade nacional não
seria alcançada, segundo os extremistas de direita, por responsabilidade do
Legislativo e do Judiciário.
Por isso, muitas manifestações de direita incluem bandeiras de
grupos neonazistas ucranianos.
Com isso, muitos brasileiros foram lutar ao lado da milícia
neonazista ucraniana incorporada ao Exército nacional daquele país, o chamado Batalhão
Azov.
O Ministério da Defesa da Rússia divulgou
que chegaram à Ucrânia 46 mercenários brasileiros, dos quais
19 foram eliminados e 18 saíram do país. Apenas 9 continuam lutando ao lado das
forças ucranianas.
Veja a matéria na íntegra no seguinte
link: