Mais do que nunca o nome de Jesus ressoa em Igrejas, conversas de rua e em discursos de políticos, mas isso, ao contrário do que muitos imaginam, não é nada bom!
Não é o nome de Jesus que deveria ressoar, mas as suas ações, os seus exemplos e os seus ensinamentos.
Cristo nunca fez questão de mostrar seus poderes. Ao contrário, mostrava as suas virtudes e o seu amor descomunal.
As pessoas daqueles tempos, assim como hoje em dia, anseiam pelo Deus de Moisés, vingativo, poderoso em um Olimpo nababesco. O Deus amoroso apresentado por Cristo não agrada aos falsos moralistas e aqueles que escondem a imagem de força que coincide com o Deus do velho testamento.
Esses que discorrem sobre Cristo em suas palavras, normalmente escondem sua formação baseada no Deus vingativo, e não no amoroso de Jesus. Engrandecem-se e se acham superiores. O amor de Jesus que iguala, é uma aberração para esses falsos moralistas que se sentem reis, poderosos e superiores.
Narcísicos, tentam justificar um Deus assemelhado ao que almejam, poder e vingança.
Os ensinamentos de Jesus, mesmo, são praticados por poucos, e que muitas vezes são criticados por esses mesmos falsos moralistas que apenas usamm o nome de Jesus em vão. Um desses que se volta a ajudar o próximo, pondo em prática os ensinamentos do Mestre Jesus, é o Padre Júlio Lancelotti, a que oportunistas de plantão criticam.
Se há fome, levai comida, para saciá-la. Em seguida, dê acesso à educação para que o faminto de hoje possa se tornar o plantador de amanhã. As ações ensinam, amenizam sofrimentos e criam afetos recíprocos, que suavizam as relações humanas. Mas os críticos dos ensinamentos de Cristo procuram apenas justificar a fome existente, sem jamais procurar erradicá-la, proliferando os julgamentos morais, a discriminação, os confrontos e as guerras.
Há muito que se aprender sobre os ensinamentos de Cristo, e ainda há muito o que se ensinar, passados dois mil anos de sua vinda à Terra.
Você não precisa dizer incessantemente o nome de Jesus para demonstrar ser um verdadeiro cristão. Você não precisa frequentar assiduamente Igrejas para demonstrar ser um verdadeiro cristão. Você não precisa - e não deve - julgar as ações e comportamentos dos outros. O verdadeiro cristão pratica os exemplos de Cristo, derrama amor a cada passo, ajuda a curar doenças com ações fraternas, distribui pães e não pratica julgamentos morais. É difícil acreditar no Deus de Jesus e tentar seguir o seu exemplo. É difícil ser um cristão verdadeiro. É mais fácil acreditar no Deus vingativo e crer que a situação de fome, dor e abandono dos outros decorre de merecimento dessas pessoas e de ação divina.
A dor do outro existe, mas serve para nos ensinar. Nada na vida é isolado. Tudo o que ocorre com o outro tem uma razão para nós. Nos tornamos melhor quando socorremos o próximo. Quando ignoramos nossa responsabilidade, a dor do outro, independentemente de sua causa, passa nesse instante a ser causada por nós.