Vivemos uma época fenomenal, onde o melhor do ser humano e também o pior se encontram, onde a ciência que não para de evoluir, nos mostra a realidade que estava oculta no Universo e na medicina.
Pelo conhecimento acumulado e pela evolução, deveríamos estar na Era da ciência e do saber, mas não. A negação à ciência ainda é uma realidade muito presente no Brasil e em muitos locais que se utilizam da demagogia de uma suposta religiosidade, na verdade inexistente, para combater muitos dos avanços sociais e científicos.
Vivemos a dicotomia, na verdade. Aqueles que atacam a ciência quando lhes convém, a abraçam quando ela lhes traz benefícios, como no que diz respeito à internet e recursos tecnológicos. Os que defendem a ciência, querem voltar no tempo em que o homem respeitava o meio ambiente, os outros seres e a própria humanidade.
Enquanto o mundo se digladia entre extrema direita e bom senso, os Estados Unidos perdem força na economia e dão espaço à poderosa China. Militarmente, os Estados Unidos continuarão uma potência durante décadas, mas cada vez menos hegemônica.
O petróleo, que levou muitos países à guerra no século passado e no início deste, deixará e ser tão importante em poucas décadas, dando espaço ao hidrogênio e outras formas de energia menos poluidoras.
O dólar, que reinou por um século, começa a perder força. Toda a pressão que os Estados Unidos colocaram contra a Rússia pode ter um efeito bumerangue e se voltar contra a Nação hoje mais poderosa do mundo. As sanções fizeram com que a Rússia se aproximasse da China, realizassem transações em moedas nacionais, além de permitir que a Rússia passasse a comercializar produtos mais baratos, aumentando a sua exportação e importância estratégica.
O Brasil, que poderia ser uma potência econômica, voltou 7 casas e deixou de ocupar o 6º lugar, para ficar na 13ª posição entre as maiores economias do globo. O Brasil que poderia voltar a se industrializar e investir em tecnologia, optou pelo agronegócio, como quase sempre fez, desde a colonização. Foram poucas décadas que a industrialização liderava e permitia que o Brasil fosse o país que mais crescia em todo o mundo. E devemos isso a Getúlio e sua política industrial e de desenvolvimento.
Hoje, cada vez mais pessoas falam em Espíritos e Seres extraterrestres, além de Jesus Cristo. Hoje, muitas pessoas valorizam o campo e a praia como forma de resgate da paz que só a natureza proporciona. Hoje, muitas pessoas deixaram de comer carne por conta do sofrimento a que as espécies estão sujeitas desde a criação até o abate.
Hoje há diversas religiões, templos os mais diversos espalhados pelas cidades, assim como pessoas largadas a cada esquina.
Esse é o tempo da revelação, onde mostramos a nossa hipocrisia de ter um discurso conservador e desrespeitarmos as pessoas e a família, onde temos uma suposta religião e só pensamos em dinheiro e círculos sociais. A hipocrisia é reinante e a vemos cada vez mais e mais presente.
Talvez estejamos na Era em que sempre acreditei, na da Revelação, onde o ser humano mostrará para si mesmo as suas hipocrisias e falhas, revelando-se como realmente é, para depois rumar a um caminho ainda desconhecido, talvez de acordo com o merecimento individual, e que apenas nos será revelado em seguida.
O presente que vivenciamos, por qualquer ângulo que seja visto, é único, tanto para o bem quanto para o mal.