O Brasil vive, possivelmente, o maior momento de loucura de sua história, com um presidente que prega o ódio, faz xingamentos aos quatro cantos, ironiza as minorias e situações dramáticas de internados por covid-19, que não demonstra compaixão por quem perdeu familiares e que não tem limites nos quesitos imoralidade e ilegalidade.
Diversos escândalos atingem o líder da Nação e seus filhos, como se fossem monarcas absolutistas de uma republiqueta das bananas, onde o Bananão e os Bananinhas reinam absolutos sobre o povo das Bananas.
Mas eles não estão sozinhos. Há muitos apoiadores que militam fervorosamente por motivos variados.
De início, o maior grupo de apoiadores foi o dos ditos moralizadores da administração pública, que viam o PT como um inimigo a ser extirpado do poder, a qualquer custo. E logo no início do governo, esse grupo afastou-se.
Os policiais civis, federais e militares também apoiavam quase incondicionalmente o líder dos Bananas, mas depois rachou. O mesmo se diga em relação aos servidores públicos.
Mas há grupos que ainda apoiam, mesmo sob imoralidade, ilegalidade, falta de compostura e de humanidade e em meio ao maior morticínio havido no Brasil em toda a sua história. E como não me canso de alertar, morreram mais brasileiros por covid-19 em um único ano do que brasileiros por todas as guerras internas e externas nos 521 anos de história do nosso país.
Madeireiros ilegais, mineradores ilegais, empresários adeptos da sonegação, Igrejas beneficiadas com o perdão (não de Deus, mas de Bolsonaro) de dívidas com o governo federal, policiais truculentos, militares beneficiados com a boquinha de receberem soldos e salários no Executivo, políticos beneficiados com o toma lá, dá cá e empregados em cargos no governo, fantasmas ou não, ainda apoiam o governo federal.
É um somatório de ilegalidades e imoralidades tão enorme que espanta mesmo quem não é pudico ou pudica.
Porém, tantas ilegalidades acabam atingindo os próprios apoiadores. Por mais que um sujeito apoie um tipo de imoralidade, em outra questão ele é moralista e não se sente bem em ver um governo apoiando uma questão controversa. E a Babel da Loucura, ilegalidade e imoralidade do porão do submundo está ruindo, e o inferno e seu líder esperam ansiosamente pela queda dos adeptos finais, para que vivam tudo o que pregaram ao lado do ardente e lento fogo da limpeza.
Poderá soar como mera coincidência, mas os momentos finais desse governo, assim como da pandemia, isso se os entes fiscalizadores não se calarem e se o povo cumprir o seu papel de não aglomerar e utilizar máscaras, e houver a continuidade da aplicação das vacinas, não estarão tão distantes. Pode ser questão de meses.
A Babel, como na Bíblia, está a desmoronar e consigo levará os radicais a não se entenderem, com linguagens próprias e incompreensíveis pelos grupos diversos. E a paz voltará a reinar no solo brasileiro.
Talvez no futuro essa pandemia receba outro nome, em triste ironia ao líder político que afundou o Brasil no caos econômico, produtivo, social, moral, de saúde e humanitário. Em tão pouco tempo o Brasil sofreu mais que em todas as guerras.
Mas de ironia o Brasil está repleto. Precisa agora reconstruir-se e, humildemente, enxergar os seus erros do presente e do passado, para caminhar com dignidade e altivez, como o mundo e os seus diversos povos, sedentos por equilíbrio, paz e racionalidade, esperam.