Da BBC Brasil
O Museu de Arte Islâmica do Catar exibe obras de diferentes religiões e culturas, promovendo a tolerância e aproximação entre o mundo islâmico e outras civilizações.
Embora tenha sido construído para exaltar a arte islâmica em diferentes períodos da História, o museu vem exibindo diversas coleções que representam fés distintas pelo mundo.
A última exibição, intitulada "Além das Fronteiras: Arte Islâmica Através das Culturas", reuniu obras de seu acervo e de outros museus pelo mundo que mostraram a influência islâmica em outras civilizações.
Segundo a direção da instituição, a ideia é fazer com que o museu se torne uma ponte para a construção de confiança e cooperação entre diversas comunidades e fés religiosas.
Educação
O museu custou US$ 300 milhões (R$ 617 milhões) e foi construído numa ilha artificial localizada a 60 metros da costa de Doha, capital do Catar.
A ideia de construir um museu foi do emir do Catar, o xeque Hamad bin Khalifa al-Thani, e sua esposa Mozah bint Nasser al-Missned.
A própria Mozah é enviada especial da Unesco para a Educação desde 2003, e é ativa no projeto Aliança de Civilizações das Nações Unidas, que realizou sua segunda conferência há mais de um mês em Istambul, na Turquia, reunindo representantes de diversos povos e culturas para combater a discriminação, o racismo e construir confiança entre as fés religiosas.
Beleza sem religião
De acordo com Mayasa bint Hamad al-Thani, filha do emir e que dirige o órgão responsável pela administração dos museus do Catar, exibições como "Além das Fronteiras" refletem a diversidade cultural do mundo islâmico.
"Isso reafirma a noção de que beleza não conhece religião ou fronteiras políticas", disse ela ao site oficial do museu.
A coleção permanente do museu inclui manuscritos, livros, cerâmicas, trabalhos em metal e madeira, tapetes, tecidos e invenções científicas do mundo islâmico.
Inaugurado em novembro de 2008 com um show de fogos de artifício para cerca de mil convidados, o museu foi projetado pelo renomado arquiteto chinês-americano I. M. Pei, que foi convencido a sair da aposentadoria para completar o projeto que durou quatro anos.
Pei conhecia pouco sobre cultura islâmica e teve que viajar por diversos países muçulmanos para aprender e pesquisar sobre os aspectos da vida islâmica.
De acordo com o museu, o próprio emir do Catar começou a colecionar arte islâmica no início da década de 90, doando depois toda sua coleção para o novo museu.
Desde então, ele vem autorizando a compra de diversas coleções pelo mundo, da Espanha até a Ásia Central e Índia, cobrindo um período do século 7 ao 19.
Embora tenha sido construído para exaltar a arte islâmica em diferentes períodos da História, o museu vem exibindo diversas coleções que representam fés distintas pelo mundo.
A última exibição, intitulada "Além das Fronteiras: Arte Islâmica Através das Culturas", reuniu obras de seu acervo e de outros museus pelo mundo que mostraram a influência islâmica em outras civilizações.
Segundo a direção da instituição, a ideia é fazer com que o museu se torne uma ponte para a construção de confiança e cooperação entre diversas comunidades e fés religiosas.
Educação
O museu custou US$ 300 milhões (R$ 617 milhões) e foi construído numa ilha artificial localizada a 60 metros da costa de Doha, capital do Catar.
A ideia de construir um museu foi do emir do Catar, o xeque Hamad bin Khalifa al-Thani, e sua esposa Mozah bint Nasser al-Missned.
A própria Mozah é enviada especial da Unesco para a Educação desde 2003, e é ativa no projeto Aliança de Civilizações das Nações Unidas, que realizou sua segunda conferência há mais de um mês em Istambul, na Turquia, reunindo representantes de diversos povos e culturas para combater a discriminação, o racismo e construir confiança entre as fés religiosas.
Beleza sem religião
De acordo com Mayasa bint Hamad al-Thani, filha do emir e que dirige o órgão responsável pela administração dos museus do Catar, exibições como "Além das Fronteiras" refletem a diversidade cultural do mundo islâmico.
"Isso reafirma a noção de que beleza não conhece religião ou fronteiras políticas", disse ela ao site oficial do museu.
A coleção permanente do museu inclui manuscritos, livros, cerâmicas, trabalhos em metal e madeira, tapetes, tecidos e invenções científicas do mundo islâmico.
Inaugurado em novembro de 2008 com um show de fogos de artifício para cerca de mil convidados, o museu foi projetado pelo renomado arquiteto chinês-americano I. M. Pei, que foi convencido a sair da aposentadoria para completar o projeto que durou quatro anos.
Pei conhecia pouco sobre cultura islâmica e teve que viajar por diversos países muçulmanos para aprender e pesquisar sobre os aspectos da vida islâmica.
De acordo com o museu, o próprio emir do Catar começou a colecionar arte islâmica no início da década de 90, doando depois toda sua coleção para o novo museu.
Desde então, ele vem autorizando a compra de diversas coleções pelo mundo, da Espanha até a Ásia Central e Índia, cobrindo um período do século 7 ao 19.