Israel criticou o convite dos Estados Unidos para assinar o Tratado de Não-Proliferação de armas nucleares (TNP), alegando que tal tratado não conseguiu impedir Estados de adquirirem armas nucleares.
Uma autoridade do Ministério das Relações Exteriores israelense disse que é "difícil compreender a insistência pelo Tratado que revelou ser ineficazes."
O funcionário israelense defende que o TNP não impediu os “inimigos de Israel” como o Iraque e a líbia de “tentar adquirir capacidade nuclear”, como não foi eficaz com o programa nuclear iraquiano.
O diário israelense Haaretz cogitou a possibilidade de uma visita aos Estados Unidos por uma comissão israelense para esclarecer o pedido norte-americano pela assinatura do tratado.
Rose Gautamolr, Secretária Adjunta das Relações Exteriores dos Estados Unidos, havia convidado Israel e outros países nucleares a assinarem o Tratado de não proliferação de armas nucleares.
"O compromisso global pelo Tratado de não-proliferação de armas nucleares, incluindo Índia, Israel, Paquistão e a Coréia do Norte continua a ser um objetivo dos Estados Unidos”, afirmou Gautamolr em uma reunião da Organização das Nações Unidas dos signatários do Tratado.
Israel não confirma ou desmente os relatórios de especialistas que o acusam de possuir amplo arsenal nuclear estimado em mais de 100 ogivas, sendo assim o único com tal armamento no Oriente Médio.
O Irã é signatário do TNP que impede o país de desenvolver armas nucleares, mas concede o direito de uso e desenvolvimento da tecnologia nuclear para fins pacíficos.
Al-jazeera e agências