Hoje o preconceito está disseminado.
No Brasil há preconceito em relação aos índios, negros, judeus, muçulmanos, umbandistas, nordestinos, bolivianos, paraguaios, argentinos, homossexuais, travestis, garotas de programa, neopentecostais... Preconceitos não faltam.
Porém, nós brasileiros somos hipócritas. Em frente às câmeras ou diante de outras pessoas, fazemos discursos bonitos de integração e tolerância, mas na conversa a dois ou em pequeno grupo, soltamos nossa ânsia discriminatória irracional.
Gostamos de demonstrar compreensão, mas no fundo nada sabemos a respeito do outro. Isso não deixa de ser um perigo à ideia de Nação.
Por diversas vezes já tentaram repartir o nosso País em pequenas nações, seja nas revoltas pré ou pós-independência, na Revolução de 1932 e no plano estadunidense para o golpe de 1964. Muitos ainda acreditam na nossa capacidade de preservar esse imenso país unido, mas minorias visam a separação. O motivo? Os idealizadores desse pensamento separatista, partem do princípio de que parte dos brasileiros é menos desenvolvida, geralmente sempre a "outra" parte.
E não fugimos do mesmo pensamento que assola o mundo inteiro.
Na China e na Rússia há preconceito em relação aos muçulmanos, o mesmo ocorrendo na Europa e nos Estados Unidos... Os latino-americanos são mal vistos na Europa e nos Estados Unidos. As brasileiras são vistas como prostitutas em todo o continente americano e na Europa. Preconceitos não faltam.
Por outro lado, todos postam fotos sorridentes no orkut e facebook. O mundo até pode parecer perfeito, assim, mas sofre da ausência de conteúdo. Vivemos o vazio, o mesmo que está envolto no preconceito.