quarta-feira, 7 de março de 2012

MINHA FELICIDADE. E O PÚBLICO GARGALHOU.

Recentemente fui ver o filme "My Joy", ou "Minha Felicidade" em português, do diretor bielorusso Sergei Loznitsa. Sergei era documentarista e realizou esse longa ficcional em 2010. É um filme denso e pesado, mas que retrata a história nada leve da Rússia nesses últimos 100 anos. É um filme para pensar, mas o que mais me espanta é que um público normalmente intelectual, como o que frequenta as salas de cinema de arte, se ponha a rir desmedidamente ao final do filme, de forma a menosprezar o trabalho artístico de um diretor que transmitiu exatamente o que pretendia, ou seja, a crueldade e frieza de uma sociedade que transforma seres bons em monstros exagerados aos olhos alheios. E aqueles que friamente gargalharam do exagero, participaram da monstruosidade ao desconsiderar toda a agrura alheia.
Se por um lado é bom ver filmes polêmicos, por outro é de se lamentar que o público queira constatar apenas finais lineares, tão comuns no circuito comercial, também nos filmes de arte.
Veja o trailer:

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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