domingo, 29 de setembro de 2024

LÍBANO, SUA HISTÓRIA, E A INVEJA, O ÓDIO E OS CRIMES DE NETANYAHU.

Um dos países mais lindos do mundo, com algumas das cidades mais antigas, com lindas Mesquitas e Igrejas maravilhosas esculpidas nas pedras, com uma gastronomia riquíssima, e com o povo descendente não só dos fenícios, mas também daqueles que foram os primeiros a habitar Israel, os cananeus, está sendo destruído. Estou falando do Líbano.
O pequeno Líbano já foi considerado a Suíça do oriente Médio. O país mescla o charme europeu à sedução árabe. E digo, sem medo de errar, que é a única democracia do que chamam de Oriente Médio. Lembrem-se que o Irã não se situa no Oriente Médio propriamente dito e que Israel não é a democracia que a mídia divulga de forma massificadora. Netanyahu não convoca eleições com a desculpa de que está em guerra (a Rússia fez eleições em plena guerra contra a Ucrânia), o governo tenta minar os poderes do Judiciário, os israelenses de origem árabe são considerados pela legislação discriminatória cidadãos de segunda classe e Israel desobedece e ataca militarmente a ONU e suas agências, matando mais de uma centena dos funcionários das Nações Unidas. O Líbano também não é perfeito e discrimina os refugiados palestinos, que não podem exercer determinadas profissões, mas é uma democracia que abriga mulheres no parlamento e todas as grandes vertentes religiosas do país. 
Líbano, que significa branco, por causa da neve que cai em suas montanhas, carrega consigo a cor da paz e da espiritualidade transcendente!
A história, a grandiosidade e a representatividade de Canaã, talvez explique o ódio dos sionistas extremistas em destruir o país vizinho. Querem exterminar a história, a tolerância religiosa do Líbano, a cultura árabe mais próxima do ocidente, e os herdeiros dos primeiros habitantes da Palestina e do que hoje é Israel.
Os sionistas tentaram convencer  que a Palestina britânica era uma terra sem povo e agora tentam convencer que foram os primeiros habitantes históricos da região. Errado! Os cananeus estavam lá muito antes dos antigos judeus. Mas isso é muito profundo para tratarmos agora.
Netanyahu e seu bando de criminosos de guerra, praticantes do terrorismo de Estado e dos crimes mais bárbaros contra a humanidade, só se esquecem que os árabes, assim como outros povos do oriente, não tem a pressa e a imediatidade como objetivos. Pensam a longo prazo.
Israel dos governantes sionistas extremistas que se ditam pelo orgulho, sairá muito menor do que está a entrar. A comunidade internacional já não aguenta os crimes, as falas de ódio e a arrogância do imperador Netanyahu e de seus seguidores. 
Logo os Estados Unidos perceberão que Israel está a levá-los mais a fundo no grande buraco econômico que se lhes é aberto.
E esse buraco econômico também alcançará Israel. É questão de tempo.
Netanyahu está em desespero. Sem conseguir exterminar o Hamas, como pretendia, agora tenta, com o apoio discreto dos Estados Unidos, enfraquecer o Hezbollah, às custas da vida de centenas de civis e crianças libanesas.
A ONU e a comunidade internacional a tudo assistem sem impedir os crimes de guerra e também contra a humanidade praticados por Netanyahu e seu grande grupo criminoso. Até quando? Talvez até a sua ruína econômica.

sábado, 28 de setembro de 2024

DIANTE DO CRESCIMENTO MILITAR RUSSO E DO AVANÇO ECONÔMICO E MILITAR CHINÊS, ATÉ QUANDO OS ESTADOS UNIDOS CONTINUARÃO A AJUDAR ISRAEL?


Os Estados Unidos estão desesperados ao se depararem com o crescimento econômico chinês e também russo. Enquanto o crescimento da China ameaça a liderança americana, o crescimento russo, em meio à guerra e sob as maiores sanções já aplicadas por Washington, demonstra a ineficácia parcial dessas medidas severas e cruéis, que continuam a atingir, em menor grau que a Rússia, Irã, Síria, Cuba, Venezuela, Coreia do Norte e a própria China, dentre outros países.

O poderio bélico dos Estados Unidos não tem diminuído, mas os de outros países, como Índia, China, Rússia e Irã tem aumentado, ameaçando a longa hegemonia militar americana.

Hoje, a frota da marinha de guerra da China já supera a dos Estados Unidos, embora este último mantenha a liderança em porta-aviões, com 13, enquanto a China tem apenas 3 e a Rússia 1.

A China aposta em porta-aviões para garantir a navegação no mar da China, sem pretensões fora da sua área de influência, enquanto a Rússia aposta em submarinos para superar a capacidade dos Estados Unidos no mar.

A guerra da Ucrânia, com o fracasso da política beligerante dos Estados Unidos e dos países membros da OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte, perante a Rússia, evidencia que o poder militar dos Estados Unidos, hoje, embora continue gigantesco, já não é o mesmo daquele dos anos 1980.

Por outro lado, os Estados Unidos continuam gastando muito com a Ucrânia e Israel, em meio a essas guerras regionais, diminuindo a sua capacidade de financiar o seu próprio poder bélico.

Os Estados Unidos gastam por ano, com o financiamento militar a Israel, 15% do seu orçamento de defesa, segundo o site Axios.

Segundo a Axios, desde a fundação de Israel, os Estados Unidos já doaram (a fundo perdido, e não emprestaram) mais de 130 bilhões de dólares a Israel.

O Comitê Judaico Americano, diz que os Estados Unidos ajudam militarmente mais de 100 países, mas doam anualmente – a fundo perdido – e não emprestam - US$ 12,5 bilhões a Israel e que, agora, em meio à guerra, fizeram a doação extra de mais de US$ 14 bilhões de ajuda militar. 

Tudo isso é muito dinheiro, mas não é só isso que afeta a capacidade de crescimento militar dos Estados Unidos.

Dispor tantas bases no Oriente Médio, enviar frotas de porta-aviões e navios auxiliares, aviões e militares, além de todo o complexo de inteligência militar e civil para ajudar Israel, representa um gasto diário muito grande, enquanto o potencial da economia dos Estados Unidos diminui em relação à da China.

Por outro lado, desde 1980 os Estados Unidos estão perdendo a sua capacidade de produção de navios e armamentos, muito em razão do neoliberalismo promovido pelo governo Reagan, enquanto a Rússia, também capitalista, continua a garantir a produção para garantir a defesa nacional, como explica em seus vídeos o analista militar Robinson Farinazzo, do Canal Arte da Guerra.

Mesmo na produção de insumos militares, os Estados Unidos têm, hoje, capacidade inferior à da Rússia e da China.

Os Estados Unidos têm diversos aliados importantes na região do chamado Oriente Médio, como Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Jordânia, além da Turquia, que tornam o Estado de Israel não essencial ou  vital para os interesses dos Estados Unidos na região.

Se os países islâmicos citados mantêm relações comerciais com a China, Israel também o faz, não sendo necessariamente uma extensão dos Estados Unidos na região, mas mais um país aliado. A diferença é que o lobby sionista é muito forte nos setores financeiro, produtivo e politico dos Estados Unidos

Nesse contexto, pode-se concluir que Israel, que suga grande parte do orçamento militar estadunidense e que não é tão essencial quanto o que se apregoa, está ajudando a enfraquecer militarmente os Estados Unidos e a sua hegemonia, que também sofre abalos na economia.

Daí as perguntas a seguir. Diante desta realidade, até quando os analistas de segurança militar dos Estados Unidos recomendarão ajudar Israel? Mais. Mesmo sob pressão do grande lobby sionista (que não se confunde com a religião judaica) e também cristão-sionista das Igrejas neopentecostais, até quando interessará às lideranças políticas dos Estados Unidos ajudarem militar e economicamente Israel? Mais. Netanyahu já teria avaliado tal questão e por isso está gastando tudo o que tem e o que não tem contra os palestinos e a resistência do Hezbollah? Tais possibilidades poderiam fazer com que o governo terrorista e extremista de Netanyahu enpregasse armamentos atômicos em suas guerras?

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

É URGENTE UM BRASIL MAIS ALTIVO


É incrível como a elite brasileira pensa e age, tratando o país como objeto de subserviência a interesses estrangeiros.

Não somos o vira-lata e nem é justo que nos coloquem esse complexo. O brasileiro é sem noção de sua história, isso sim, mas tem excelência na ciência, no atendimento ao público e em tantas outras atividades.

O Brasil já teve muitos brasileiros nacionalistas de peso e muitos heróis, mas sabemos pouco sobre eles. A vida deles também não era fácil diante de uma burguesia e aristocracia que se rendia às facilidades de ser amigo de um rei de uma nação europeia.

E hoje as coisas não melhoraram, por mais absurdo que pareça. Os brasileiros de hoje não têm a visão ampla de Estado-Nação nem de povo. Crêem que brasileiros são todos de classe média residentes em bairros semi-nobres das grandes metrópoles. Não veem a ruína econômica que o neoliberalismo trouxe e que asfixia até mesmo o Reino Unido e os Estados Unidos.

Como reverter esse quadro de pouco caso com o Brasil? Penso que somente com muita educação, muitas aulas de história do Brasil, onde sejam abordadas questões estruturais, será possível reverter isso, e não imediatamente, mas a médio prazo.

De nada adianta usar um uniforme militar e, ao mesmo tempo, prestar continência a bandeira de outro país ou a ele ser subserviente. A independência efetiva do Brasil é o primeiro e grande passo para a liberdade de seu povo.

Temos um grande caminho a percorrer e uma grande missão a cumprir, ao mesmo tempo em que devemos alcançar a Justiça com o povo desse terra. E somente sendo altivos as alcançaremos.

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

A PERIGOSA GUERRA SEM QUALQUER LIMITE DE ISRAEL


Israel parece não ter limites. Pagers, walk talkies e outros artefatos foram espalhados pelo Líbano com micro explosivos pelo governo de Netanyahu. O alvo foi e é a população libanesa, seja do Hezbollah, ou não. Morreram civis e criança por conta da engenhosidade israelense de acionar os explosivos por onda de rádio.  
Embora a mídia ocidental diga que o alvo era os militantes do Hezbollah, a população civil, em especial da área médica foi bastante atingida. O motivo? Pagers são usados em larga escala por profissionais da saúde, e não é  só no Líbano, mas até nos Estados Unidos.
Os artefatos, muito possivelmente, não foram adulterados durante a produção, mas no longo trajeto de distribuição e comercialização. Por isso, apenas lotes específicos, destinados ao Líbano, explodiram ao mesmo tempo.
Há como se apurar qual foi o possível momento da adulteração. Basta vontade política para tanto.
Embora Israel reste silente, agentes israelenses informaram órgãos dos Estados Unidos sobre as ações, ações essas que  extrapolaram qualquer limite ético e de respeito à legislação de proteção a civis.
O ato inconsequente e criminoso de Netanyahu terá consequências práticas. Além da morte de civis libaneses, a metodologia utilizada pode vir a ser utilizada para a desestabilização de governos no mundo afora, inclusive de Israel. Basta colocar micro explosivos em produtos importados, ou não, utilizados pela população civil.
Ou o mundo repreende Netanyahu por mais esse crime de guerra ou ninguém estará a salvo nesse mundo complexo e sem punições a déspotas e criminosos de guerra.
O ato praticado por Israel contra os libaneses, incluindo muitos civis, é terrorismo de Estado.
Israel, sobre o comando de Netanyahu, mostra ao mundo, sem meias palavras, o que é um Estado Terrorista que ninguém consegue ou quer frear.
A pergunta que se deve fazer é qual o próximo ato contra a legislação internacional e o direito humanitário que Netanyahu mandará praticar? O próximo crime de guerra a ser praticado pelo impune Estado de Israel é apenas uma questão de tempo.
As vítimas somos todos nós, expostos aos riscos de guerras sem quaisquer limites.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

AMAZÔNIA, TERRA DE CONTRASTES

Amazônia, pulmão do mundo! E parte dela sofreu, no Amazonas, com a falta de oxigênio durante a pandemia de Covid-19.

A mesma Amazônia, riquíssima em água potável com seus rios de superfície e subterrâneos, sofre seriamente com a seca.

Esse contraste é obra do homem, tão cheio de inteligência e malignidade, que parece querer confrontar as obras de Deus.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO E FAKE NEWS

Enquanto as teorias da conspiração baseiam-se em fatos reais e concretos, buscando chegar a conclusões díspares daquela veiculada amplamente na sociedade, as fake news, ao contrário, baseiam-se em dados falsos, mentirosos ou deturpados, exclusivamente para manipulação.

Enquanto as fake news manipulam, as teorias da conspiração visam, ao menos em tese, romper uma manipulação pré estabelecida, que foi baseada em algum elemento deturpado ou falso amplamente divulgado na sociedade.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

SÃO PAULO DE DATENA E MARÇAL

O candidato a Prefeito da Cidade de São Paulo pelo PSDB, Datena, que agrediu fisicamente o candidato Pablo Marçal, do PRTB, com uma cadeirada, após agressões verbais deste no debate da TV Cultura, teve grande crescimento de seguidores nas redes sociais, o que pode significar aumento de apoio eleitoral. Datena está no páreo e pode chegar perto da liderança.

Datena captou o sentimento de parte significativa do eleitorado que não tolera o tom jocoso e agressivo de Pablo Marçal.

Não se está aqui a apoiar a agressão física a ninguém. O que acontece é que o eleitorado pode ver em Datena mais que um candidato inteligente e desvinculado de máfias políticas, mas um homem do povo que, em determinadas circunstâncias, diante de reiteradas agressões verbais, age, quase que instintiva e heroicamente, em defesa da dignidade da política, contra um candidato permanentemente agressivo. Datena, de defensor de povo, pode passar a ser também o próprio combatente, ampliando a popularidade e simpatia popular. O tempo dirá. 

Marçal, que é mestre em fazer acusações equivocadas, para não dizer infundadas, e memes, reúne inimigos por onde anda. E criar inimizade com grande parte do eleitorado não faz nada bem a quem pretende alçar vôos a cargos executivos importantes.

sábado, 14 de setembro de 2024

A QUEIMADA, AS VITIMAS E O KARMA

Basta por o pé na estrada, fazer um sobrevoo ou fazer uma rápida navegação em rio ou no mar para você avistar queimadas. São inúmeras. Elas agridem o meio ambiente como um todo e também o próprio ser humano, que, por mais que queiram, não se desvincula da Natureza (com N maiúsculo pela sua grandeza e importância), a mãe de tudo o que há na Terra.
Poucas são as queimadas não voluntárias. Há muitos crimes e criminosos envolvidos, que a Polícia Federal está a investigar.
Enquanto a mata queima, os irresponsáveis se embebedam, se lambuzam na cada vez mais escassa água e agem como se fossem superiores à Natureza. Ledo engano. Esses e os criminosos são submissos a ela e criam karmas a serem vividos quantas vezes forem necessárias para que sintam a realidade, amadureçam e possam continuar na longínqua trilha que a todos se desenha, desde o princípio.

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

QUANDO A INDÚSTRIA DEIXA DE PRODUZIR, O ESTADO DE GOVERNAR E O DIREITO ADMINISTRATIVO DE DITAR REGRAS VERDADEIRAMENTE PÚBLICAS, O NEOLIBERALISMO VENCEU E O CAOS SE AVIZINHA

(este texto foi escrito em maio de 2024)

No dia do Trabalho e do Trabalhador, não há nada mais representativo que a sua capacidade, juntamente com a o industrial, de trazer divisas, riquezas e conhecimento ao país. Por isso o trabalho e a indústria devem ser considerados como pontos cruciais para o desenvolvimento nacional.

O Brasil demorou a se industrializar e começou a fazê-lo na era Vargas, alcançando o ápice com Juscelino, Jango e Geisel. Mas o país, desde o governo Collor, tem se desindustrializado  mais a cada ano que passa. Os governos civis seguiram a cartilha estaduniense-britânica do neoliberalismo e o Brasil hoje quase não vende mais manufaturados, com exceção à América Latina. Quando se trata de industria, é a indústria alimentícia que alcança a África, Ásia e Oriente Médio. Tirando a Embraer e a Petrobrás, gigantes nas áreas e que propiciam ao país o desenvolvimento de tecnologia, e algumas outras, os outros setores não qualificam tão bem os empregados nem remuneram à altura. O resultado é uma enorme massa que ganha salários mais baixos, a maior parte empregada no setor de serviços.

O Governo tem que ter autonomia e poder decisório para criar indústrias de ponta e fomentar, pelo BNDES, o empresário que queira assumir o risco do empreendimento.

Não importa qual seja o país da maior economia do mundo. Seja ele os Estados Unidos, a China, a Rússia ou a Índia, ao Brasil será sempre reservado o lugar de produzir alimentos e fornecer minério barato para as indústrias das grande potências tecnológicas e econômicas. Até por questão geopolítica, dificilmente esses países permitiriam que o Brasil se desenvolvesse tecnologicamente à altura, pois isso daria ao país a supremacia, já que deteria a capacidade tecnológica e ainda teria os insumos necessários e também os alimentos de que precisa, o que nenhum deles, como um todo, tem.

Porém, os tempos não estão muito prósperos. O calor aumenta muito e a desertificação e improdutividade de áreas já é e será uma realidade mais visível a cada ano que passar, ao lado do racionamento do excessivo volume de água destinado ao plantio.

Ou seja, se o Brasil tentar se desenvolver tecnologicamente, as grandes potências o boicotarão. Se o Brasil mantiver o seu foco no agronegócio, a sua produtividade e renda cairão muito devido ao efeito estufa.

O correto seria o governo investir em indústrias tecnológicas vitais e abrir espaço, com financiamento, para industriais investirem em áreas remanescentes, inclusive na área da defesa.

Se mantivermos o nosso olhar fixo ao neoliberalismo, o Brasil virará uma Argentina.

Especialistas militares estrangeiros e brasileiros são explícitos em afirmar que a Rússia só está ganhando a guerra da Ucrânia porque não desativou nem reduziu suas indústrias armamentistas, ao contrário do ocidente, onde as indústrias só produzem o que vendem, em áreas pequenas e com equipes reduzidas, almejando sempre o lucro. Em área tão essencial, seja para garantir a soberania ou a existência, o Estado não se pode dar ao luxo de permitir que o lucro jogue com a sorte de todo um país.

Entendo que o mesmo raciocínio se aplica a áreas importantes e novas da ciência, onde o Brasil pode vir a despontar se desenvolver-se desde logo.

Ou seja, com raras exceções, o neoliberalismo está destroçando internamente as potências ocidentais. Vemos isso acontecer explicitamente com os Estados Unidos, Grã Bretanha, Alemanha e França. 

O Estado tem que ser visto como promotor do desenvolvimento, sim, e o Estado tem que fomentar indústrias importantes, sim. Isso gerará boas condições econômicas futuras, bons empregos, bons salários, qualificação, um PIB maior e a certeza da defesa da soberania. 

Enquanto isso, o direito administrativo brasileiro, hoje, está sendo lido de uma forma totalmente diferente daquela que aprendi nos idos da universidade, famosa pela qualidade do direito público. Hoje, transformaram o direito civil, privado, em uma especie de código para o administrador. Como assim? As bases e os princípios são diferentes. A base do direito administrativo é a própria Constituição. Mas o que mudou não foi o direito administrativo em si, mas a leitura que juristas formalistas e que seguem uma tendência ocidental, mas sem qualquer noção econômica ou geopolítica, dão a tal matéria tão essencial ao Estado brasileiro e aos cidadãos.

É necessário que juristas, economistas, administradores públicos e políticos enxerguem o direito Constitucional e Administrativo como deve ser feito, sem lupa neoliberal e sem tendência ideológica que defenda apenas interesses de economias concorrentes. 

Para isso é preciso coragem de todos!

O que não pode haver é o Brasil ficar refém do efeito estufa e do mercado financeiro internacional. O nosso povo e a nossa soberania não podem ficar reféns e admitir isso.

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

REDE SOCIAL X E BRICS

REDE SOCIAL X

Ellon Musk, que ele crê ser o "the must", já sofreu advertências de inúmeros países ocidentais, seja do Poder Executivo ou do Judiciário e, na maior parte das vezes, calou-se, o mesmo comportamento que assume perante a Índia, China e Rússia. Porém, quis crescer diante da legislação brasileira e das decisões do Poder Judiciário brasileiro. Arrogante e megalomaníaco, disse que se recusava a cumprir decisões judiciais brasileiras e que pegaria para si o avião presidencial. Ou seja, comprou uma briga com o país. E quem ama esse país não pode estar ao lado de um estrangeiro arrogante que fala mal de nossas instituições, de nosso povo, enfim, do Brasil, uma das maiores potências econômicas do mundo.

Não é a primeira nem será a última vez que Ellon Musk se recusa a cumprir decisões judiciais no mundo afora. Ele é o vaidoso dono de uma das maiores redes sociais do planeta, de uma poderosa empresa de lançamento de foguetes, da segunda maior empresa de carros elétricos do mundo e de uma grande fornecedora de internet via satélite.

O Brasil deve adotar todas as medidas administrativas e judiciais, inclusive criminais e reparatórias, contra o grupo de empresas de Ellon Musk, buscando fazer com que a legislação brasileira seja respeitada. Para isso, o STF deve acionar o Poder Executivo para que a Advocacia Geral da União adote as medidas pertinentes, caso o presidente Lula não tome a iniciativa. O silêncio e a omissão pesarão contra o Brasil, abrindo um perigoso precedente.

BRICS

O Brasil foi membro fundador do BRICS, com o presidente Lula, mas justo no momento em que a organização cresce, com a entrada de importantes países e com o pedido de ingresso de outros, o país deixa de dar a prioridade necessária a acordos e ações de aproximação com o grupo, talvez cedendo a pressão dos Estados Unidos. 

Se, de um lado, somos um país com algumas semelhanças com os Estados Unidos, pela diversidade racial, colonização europeia, e adoção do neoliberalismo, por outro, temos muitas proximidades com os membros dos BRICS, vítimas da colonização e imperialismo predatórios, terceiro mundismo e imensa produção, ou agropecuária, ou mineral ou de manufaturados. E é com esses que temos a chance de termos avanços tecnológicos e industriais.

O multipolarismo está tomando forma e o Brasil não pode errar o caminho a seguir.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

ABORTO. RADICALISMO NAO RESOLVE A QUESTÃO, MAS APENAS REVERBERA O MAL

Não gosto de entrar em alguns temas polêmicos que envolvem questões complexas ligadas a diversos fatores, como o aborto, pois isso mexe de perto com a sensibilidade das pessoas.
Mas como o tema aborto está sendo tratado de forma simplista demais, vou dar o meu pitaco, mesmo não sendo especialista.
Penso que ninguém pode ser favorável ao aborto, assim como não é dado a ninguém o direito de impor à mulher um sofrimento e tortura de ordens psicológica. 
Carregar um feto que não deseja não deve ser fácil a uma mulher que engravidou contra a vontade. 
O efeito de uma gravidez indesejada, que perdura por volta de 9 meses, pode acarretar sérios efeitos trágicos de ordem psicológica e também espiritual à mulher e ao próprio feto. Por isso, a questão do aborto deve levar em consideração não apenas aspectos religiosos, mas também, e principalmente, a questão humana, seja do feto, seja da mulher, esta que há anos deixou de ser objeto de direitos para passar a dispor autônoma e livremente sobre suas vontades, sua saúde, sua vida e o seu corpo.
O tratamento da questão do aborto não pode ser dar de forma radical e intolerante, baseada em ideologias, seja ela qual for, pois estamos tratando de vidas, de um lado a do feto e do outro da mulher.
A questão é deveras sensível e radicalismo algum é capaz de por fim ao sofrimento, ao mesmo tempo, do feto e da mulher.
A decisão radical, certamente, não é ponderada e por isso está mais próxima da injustiça e de produzir e reverberar o mal às vidas envolvidas nessa triste e real questão.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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