sexta-feira, 20 de setembro de 2024

A PERIGOSA GUERRA SEM QUALQUER LIMITE DE ISRAEL


Israel parece não ter limites. Pagers, walk talkies e outros artefatos foram espalhados pelo Líbano com micro explosivos pelo governo de Netanyahu. O alvo foi e é a população libanesa, seja do Hezbollah, ou não. Morreram civis e criança por conta da engenhosidade israelense de acionar os explosivos por onda de rádio.  
Embora a mídia ocidental diga que o alvo era os militantes do Hezbollah, a população civil, em especial da área médica foi bastante atingida. O motivo? Pagers são usados em larga escala por profissionais da saúde, e não é  só no Líbano, mas até nos Estados Unidos.
Os artefatos, muito possivelmente, não foram adulterados durante a produção, mas no longo trajeto de distribuição e comercialização. Por isso, apenas lotes específicos, destinados ao Líbano, explodiram ao mesmo tempo.
Há como se apurar qual foi o possível momento da adulteração. Basta vontade política para tanto.
Embora Israel reste silente, agentes israelenses informaram órgãos dos Estados Unidos sobre as ações, ações essas que  extrapolaram qualquer limite ético e de respeito à legislação de proteção a civis.
O ato inconsequente e criminoso de Netanyahu terá consequências práticas. Além da morte de civis libaneses, a metodologia utilizada pode vir a ser utilizada para a desestabilização de governos no mundo afora, inclusive de Israel. Basta colocar micro explosivos em produtos importados, ou não, utilizados pela população civil.
Ou o mundo repreende Netanyahu por mais esse crime de guerra ou ninguém estará a salvo nesse mundo complexo e sem punições a déspotas e criminosos de guerra.
O ato praticado por Israel contra os libaneses, incluindo muitos civis, é terrorismo de Estado.
Israel, sobre o comando de Netanyahu, mostra ao mundo, sem meias palavras, o que é um Estado Terrorista que ninguém consegue ou quer frear.
A pergunta que se deve fazer é qual o próximo ato contra a legislação internacional e o direito humanitário que Netanyahu mandará praticar? O próximo crime de guerra a ser praticado pelo impune Estado de Israel é apenas uma questão de tempo.
As vítimas somos todos nós, expostos aos riscos de guerras sem quaisquer limites.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

AMAZÔNIA, TERRA DE CONTRASTES

Amazônia, pulmão do mundo! E parte dela sofreu, no Amazonas, com a falta de oxigênio durante a pandemia de Covid-19.

A mesma Amazônia, riquíssima em água potável com seus rios de superfície e subterrâneos, sofre seriamente com a seca.

Esse contraste é obra do homem, tão cheio de inteligência e malignidade, que parece querer confrontar as obras de Deus.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO E FAKE NEWS

Enquanto as teorias da conspiração baseiam-se em fatos reais e concretos, buscando chegar a conclusões díspares daquela veiculada amplamente na sociedade, as fake news, ao contrário, baseiam-se em dados falsos, mentirosos ou deturpados, exclusivamente para manipulação.

Enquanto as fake news manipulam, as teorias da conspiração visam, ao menos em tese, romper uma manipulação pré estabelecida, que foi baseada em algum elemento deturpado ou falso amplamente divulgado na sociedade.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

SÃO PAULO DE DATENA E MARÇAL

O candidato a Prefeito da Cidade de São Paulo pelo PSDB, Datena, que agrediu fisicamente o candidato Pablo Marçal, do PRTB, com uma cadeirada, após agressões verbais deste no debate da TV Cultura, teve grande crescimento de seguidores nas redes sociais, o que pode significar aumento de apoio eleitoral. Datena está no páreo e pode chegar perto da liderança.

Datena captou o sentimento de parte significativa do eleitorado que não tolera o tom jocoso e agressivo de Pablo Marçal.

Não se está aqui a apoiar a agressão física a ninguém. O que acontece é que o eleitorado pode ver em Datena mais que um candidato inteligente e desvinculado de máfias políticas, mas um homem do povo que, em determinadas circunstâncias, diante de reiteradas agressões verbais, age, quase que instintiva e heroicamente, em defesa da dignidade da política, contra um candidato permanentemente agressivo. Datena, de defensor de povo, pode passar a ser também o próprio combatente, ampliando a popularidade e simpatia popular. O tempo dirá. 

Marçal, que é mestre em fazer acusações equivocadas, para não dizer infundadas, e memes, reúne inimigos por onde anda. E criar inimizade com grande parte do eleitorado não faz nada bem a quem pretende alçar vôos a cargos executivos importantes.

sábado, 14 de setembro de 2024

A QUEIMADA, AS VITIMAS E O KARMA

Basta por o pé na estrada, fazer um sobrevoo ou fazer uma rápida navegação em rio ou no mar para você avistar queimadas. São inúmeras. Elas agridem o meio ambiente como um todo e também o próprio ser humano, que, por mais que queiram, não se desvincula da Natureza (com N maiúsculo pela sua grandeza e importância), a mãe de tudo o que há na Terra.
Poucas são as queimadas não voluntárias. Há muitos crimes e criminosos envolvidos, que a Polícia Federal está a investigar.
Enquanto a mata queima, os irresponsáveis se embebedam, se lambuzam na cada vez mais escassa água e agem como se fossem superiores à Natureza. Ledo engano. Esses e os criminosos são submissos a ela e criam karmas a serem vividos quantas vezes forem necessárias para que sintam a realidade, amadureçam e possam continuar na longínqua trilha que a todos se desenha, desde o princípio.

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

QUANDO A INDÚSTRIA DEIXA DE PRODUZIR, O ESTADO DE GOVERNAR E O DIREITO ADMINISTRATIVO DE DITAR REGRAS VERDADEIRAMENTE PÚBLICAS, O NEOLIBERALISMO VENCEU E O CAOS SE AVIZINHA

(este texto foi escrito em maio de 2024)

No dia do Trabalho e do Trabalhador, não há nada mais representativo que a sua capacidade, juntamente com a o industrial, de trazer divisas, riquezas e conhecimento ao país. Por isso o trabalho e a indústria devem ser considerados como pontos cruciais para o desenvolvimento nacional.

O Brasil demorou a se industrializar e começou a fazê-lo na era Vargas, alcançando o ápice com Juscelino, Jango e Geisel. Mas o país, desde o governo Collor, tem se desindustrializado  mais a cada ano que passa. Os governos civis seguiram a cartilha estaduniense-britânica do neoliberalismo e o Brasil hoje quase não vende mais manufaturados, com exceção à América Latina. Quando se trata de industria, é a indústria alimentícia que alcança a África, Ásia e Oriente Médio. Tirando a Embraer e a Petrobrás, gigantes nas áreas e que propiciam ao país o desenvolvimento de tecnologia, e algumas outras, os outros setores não qualificam tão bem os empregados nem remuneram à altura. O resultado é uma enorme massa que ganha salários mais baixos, a maior parte empregada no setor de serviços.

O Governo tem que ter autonomia e poder decisório para criar indústrias de ponta e fomentar, pelo BNDES, o empresário que queira assumir o risco do empreendimento.

Não importa qual seja o país da maior economia do mundo. Seja ele os Estados Unidos, a China, a Rússia ou a Índia, ao Brasil será sempre reservado o lugar de produzir alimentos e fornecer minério barato para as indústrias das grande potências tecnológicas e econômicas. Até por questão geopolítica, dificilmente esses países permitiriam que o Brasil se desenvolvesse tecnologicamente à altura, pois isso daria ao país a supremacia, já que deteria a capacidade tecnológica e ainda teria os insumos necessários e também os alimentos de que precisa, o que nenhum deles, como um todo, tem.

Porém, os tempos não estão muito prósperos. O calor aumenta muito e a desertificação e improdutividade de áreas já é e será uma realidade mais visível a cada ano que passar, ao lado do racionamento do excessivo volume de água destinado ao plantio.

Ou seja, se o Brasil tentar se desenvolver tecnologicamente, as grandes potências o boicotarão. Se o Brasil mantiver o seu foco no agronegócio, a sua produtividade e renda cairão muito devido ao efeito estufa.

O correto seria o governo investir em indústrias tecnológicas vitais e abrir espaço, com financiamento, para industriais investirem em áreas remanescentes, inclusive na área da defesa.

Se mantivermos o nosso olhar fixo ao neoliberalismo, o Brasil virará uma Argentina.

Especialistas militares estrangeiros e brasileiros são explícitos em afirmar que a Rússia só está ganhando a guerra da Ucrânia porque não desativou nem reduziu suas indústrias armamentistas, ao contrário do ocidente, onde as indústrias só produzem o que vendem, em áreas pequenas e com equipes reduzidas, almejando sempre o lucro. Em área tão essencial, seja para garantir a soberania ou a existência, o Estado não se pode dar ao luxo de permitir que o lucro jogue com a sorte de todo um país.

Entendo que o mesmo raciocínio se aplica a áreas importantes e novas da ciência, onde o Brasil pode vir a despontar se desenvolver-se desde logo.

Ou seja, com raras exceções, o neoliberalismo está destroçando internamente as potências ocidentais. Vemos isso acontecer explicitamente com os Estados Unidos, Grã Bretanha, Alemanha e França. 

O Estado tem que ser visto como promotor do desenvolvimento, sim, e o Estado tem que fomentar indústrias importantes, sim. Isso gerará boas condições econômicas futuras, bons empregos, bons salários, qualificação, um PIB maior e a certeza da defesa da soberania. 

Enquanto isso, o direito administrativo brasileiro, hoje, está sendo lido de uma forma totalmente diferente daquela que aprendi nos idos da universidade, famosa pela qualidade do direito público. Hoje, transformaram o direito civil, privado, em uma especie de código para o administrador. Como assim? As bases e os princípios são diferentes. A base do direito administrativo é a própria Constituição. Mas o que mudou não foi o direito administrativo em si, mas a leitura que juristas formalistas e que seguem uma tendência ocidental, mas sem qualquer noção econômica ou geopolítica, dão a tal matéria tão essencial ao Estado brasileiro e aos cidadãos.

É necessário que juristas, economistas, administradores públicos e políticos enxerguem o direito Constitucional e Administrativo como deve ser feito, sem lupa neoliberal e sem tendência ideológica que defenda apenas interesses de economias concorrentes. 

Para isso é preciso coragem de todos!

O que não pode haver é o Brasil ficar refém do efeito estufa e do mercado financeiro internacional. O nosso povo e a nossa soberania não podem ficar reféns e admitir isso.

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

REDE SOCIAL X E BRICS

REDE SOCIAL X

Ellon Musk, que ele crê ser o "the must", já sofreu advertências de inúmeros países ocidentais, seja do Poder Executivo ou do Judiciário e, na maior parte das vezes, calou-se, o mesmo comportamento que assume perante a Índia, China e Rússia. Porém, quis crescer diante da legislação brasileira e das decisões do Poder Judiciário brasileiro. Arrogante e megalomaníaco, disse que se recusava a cumprir decisões judiciais brasileiras e que pegaria para si o avião presidencial. Ou seja, comprou uma briga com o país. E quem ama esse país não pode estar ao lado de um estrangeiro arrogante que fala mal de nossas instituições, de nosso povo, enfim, do Brasil, uma das maiores potências econômicas do mundo.

Não é a primeira nem será a última vez que Ellon Musk se recusa a cumprir decisões judiciais no mundo afora. Ele é o vaidoso dono de uma das maiores redes sociais do planeta, de uma poderosa empresa de lançamento de foguetes, da segunda maior empresa de carros elétricos do mundo e de uma grande fornecedora de internet via satélite.

O Brasil deve adotar todas as medidas administrativas e judiciais, inclusive criminais e reparatórias, contra o grupo de empresas de Ellon Musk, buscando fazer com que a legislação brasileira seja respeitada. Para isso, o STF deve acionar o Poder Executivo para que a Advocacia Geral da União adote as medidas pertinentes, caso o presidente Lula não tome a iniciativa. O silêncio e a omissão pesarão contra o Brasil, abrindo um perigoso precedente.

BRICS

O Brasil foi membro fundador do BRICS, com o presidente Lula, mas justo no momento em que a organização cresce, com a entrada de importantes países e com o pedido de ingresso de outros, o país deixa de dar a prioridade necessária a acordos e ações de aproximação com o grupo, talvez cedendo a pressão dos Estados Unidos. 

Se, de um lado, somos um país com algumas semelhanças com os Estados Unidos, pela diversidade racial, colonização europeia, e adoção do neoliberalismo, por outro, temos muitas proximidades com os membros dos BRICS, vítimas da colonização e imperialismo predatórios, terceiro mundismo e imensa produção, ou agropecuária, ou mineral ou de manufaturados. E é com esses que temos a chance de termos avanços tecnológicos e industriais.

O multipolarismo está tomando forma e o Brasil não pode errar o caminho a seguir.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

ABORTO. RADICALISMO NAO RESOLVE A QUESTÃO, MAS APENAS REVERBERA O MAL

Não gosto de entrar em alguns temas polêmicos que envolvem questões complexas ligadas a diversos fatores, como o aborto, pois isso mexe de perto com a sensibilidade das pessoas.
Mas como o tema aborto está sendo tratado de forma simplista demais, vou dar o meu pitaco, mesmo não sendo especialista.
Penso que ninguém pode ser favorável ao aborto, assim como não é dado a ninguém o direito de impor à mulher um sofrimento e tortura de ordens psicológica. 
Carregar um feto que não deseja não deve ser fácil a uma mulher que engravidou contra a vontade. 
O efeito de uma gravidez indesejada, que perdura por volta de 9 meses, pode acarretar sérios efeitos trágicos de ordem psicológica e também espiritual à mulher e ao próprio feto. Por isso, a questão do aborto deve levar em consideração não apenas aspectos religiosos, mas também, e principalmente, a questão humana, seja do feto, seja da mulher, esta que há anos deixou de ser objeto de direitos para passar a dispor autônoma e livremente sobre suas vontades, sua saúde, sua vida e o seu corpo.
O tratamento da questão do aborto não pode ser dar de forma radical e intolerante, baseada em ideologias, seja ela qual for, pois estamos tratando de vidas, de um lado a do feto e do outro da mulher.
A questão é deveras sensível e radicalismo algum é capaz de por fim ao sofrimento, ao mesmo tempo, do feto e da mulher.
A decisão radical, certamente, não é ponderada e por isso está mais próxima da injustiça e de produzir e reverberar o mal às vidas envolvidas nessa triste e real questão.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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