O pequeno Líbano já foi considerado a Suíça do oriente Médio. O país mescla o charme europeu à sedução árabe. E digo, sem medo de errar, que é a única democracia do que chamam de Oriente Médio. Lembrem-se que o Irã não se situa no Oriente Médio propriamente dito e que Israel não é a democracia que a mídia divulga de forma massificadora. Netanyahu não convoca eleições com a desculpa de que está em guerra (a Rússia fez eleições em plena guerra contra a Ucrânia), o governo tenta minar os poderes do Judiciário, os israelenses de origem árabe são considerados pela legislação discriminatória cidadãos de segunda classe e Israel desobedece e ataca militarmente a ONU e suas agências, matando mais de uma centena dos funcionários das Nações Unidas. O Líbano também não é perfeito e discrimina os refugiados palestinos, que não podem exercer determinadas profissões, mas é uma democracia que abriga mulheres no parlamento e todas as grandes vertentes religiosas do país.
Líbano, que significa branco, por causa da neve que cai em suas montanhas, carrega consigo a cor da paz e da espiritualidade transcendente!
A história, a grandiosidade e a representatividade de Canaã, talvez explique o ódio dos sionistas extremistas em destruir o país vizinho. Querem exterminar a história, a tolerância religiosa do Líbano, a cultura árabe mais próxima do ocidente, e os herdeiros dos primeiros habitantes da Palestina e do que hoje é Israel.
Os sionistas tentaram convencer que a Palestina britânica era uma terra sem povo e agora tentam convencer que foram os primeiros habitantes históricos da região. Errado! Os cananeus estavam lá muito antes dos antigos judeus. Mas isso é muito profundo para tratarmos agora.
Netanyahu e seu bando de criminosos de guerra, praticantes do terrorismo de Estado e dos crimes mais bárbaros contra a humanidade, só se esquecem que os árabes, assim como outros povos do oriente, não tem a pressa e a imediatidade como objetivos. Pensam a longo prazo.
Israel dos governantes sionistas extremistas que se ditam pelo orgulho, sairá muito menor do que está a entrar. A comunidade internacional já não aguenta os crimes, as falas de ódio e a arrogância do imperador Netanyahu e de seus seguidores.
Logo os Estados Unidos perceberão que Israel está a levá-los mais a fundo no grande buraco econômico que se lhes é aberto.
E esse buraco econômico também alcançará Israel. É questão de tempo.
Netanyahu está em desespero. Sem conseguir exterminar o Hamas, como pretendia, agora tenta, com o apoio discreto dos Estados Unidos, enfraquecer o Hezbollah, às custas da vida de centenas de civis e crianças libanesas.
A ONU e a comunidade internacional a tudo assistem sem impedir os crimes de guerra e também contra a humanidade praticados por Netanyahu e seu grande grupo criminoso. Até quando? Talvez até a sua ruína econômica.