quarta-feira, 29 de maio de 2024

PALESTINA

Palestina que soa como significasse mãe, em uma palavra que nos remete aos antepassados e à história da humanidade.

Palavra forte que resistiu aos romanos, aos árabes, aos cruzados, aos otomanos, aos britânicos, mas não aos sionistas radicais de Netanyahu.

Palestina que abrigou Jesus, sua família e os primeiros cristãos.

Palestina que vivenciou barbaridades, guerras por terras, guerras religiosas e guerras geopolíticas.

Palestina que se situava ao lado dos grandes impérios da antiguidade e que hoje é rodeada por países que exploram o ouro negro, o petróleo e muitos mísseis, de todos os lados.

Palestina que muitos disseram que não tinha povo e foi recortada, depois picotada e que resistiu até agora, mesmo sob massacres e tentativa de genocídio de suas mulheres e crianças.

Palestina relegada e renegada pelas grandes potências ocidentais, como se nada significasse.

Palestina, cujos jovens de todo o mundo pedem sua proteção e a de suas crianças e mulheres e a transformação em Nação.

Palestina é um sonho coletivo, de ontem, hoje e, mesmo que muitos não queiram, de amanhã. A Palestina não se apagará. Está na memória coletiva, na memória afetiva, na memória do inconsciente coletivo.

Palestina é, literalmente, a terra de gigantes, como o próprio nome significa. Hoje são gigantes adormecidos, entorpecidos pelas dores das guerras, mas que se erguerão dos montes em defesa do legado da terra e do povo de lá.

Palestina, suas dores ecoam nas lágrimas e nos gritos de bilhões pelo mundo afora. Os gritos não serão sufocados por muito tempo, as lágrimas não serão impedidas por todo o tempo e o desejo de mudança se converterá em realidade em mentes, corações e almas da maioria dos humanos. E o Universo conspirará para que a Palestina sobreviva e se liberte das amarras do sufocamento!

Palestina viva!

Palestina livre!

Palestina!

quarta-feira, 22 de maio de 2024

EXTREMA DIREITA MUNDIAL. MOVIMENTO WOKE. O XEQUE-MATE ESTRATÉGICO DA RÚSSIA

Vou tratar aqui de um tema polêmico, e muito.

Primeiramente, vou analisar o ressurgimento da extrema direita, que não é fenômeno apenas brasileiro. É mundial!

Esses extremistas dizem-se conservadores, mas não são necessariamente nacionalistas, ao menos no Brasil. Por aqui, a extrema direita consegue ser entreguista e submissa ao poder imperial. Aliás, não só aqui, mas na América Latina. Vide Equador, Argentina e El Salvador.

Na Europa, ao contrário, a extrema direita surge como defensora dos interesses nacionais, frente à submissão a organismos como OTAN e União Europeia, umbilicalmente ligadas aos Estados Unidos e, principalmente àquela, OTAN, organismo militar que está sob o comando direto dos estadunidenses.

Na Europa compreende-se o ressurgimento da extrema direita face à crise existencial do continente e às subsequentes crises econômicas. A Europa, hoje, não é mais composta por potências coloniais e imperialistas, mas de algumas poucas potências nucleares, sem tanta relevância no mundo multipolar que está se formando. Na mente de muitos europeus, a extrema direita seria capaz de recolocar a Europa em uma situação econômica favorável e ao velho "status quo" de potências dominantes.

Nos Estados Unidos, assim como no Brasil, ao contrário, a extrema direita se fortalece como movimento reacionário à chamada ideologia woke, termo surgido nos Estados Unidos, e que diz respeito à defesa dos direitos das minorias e dos movimentos negro, LGBTQIA+ e outros. 

Porém, os líderes extremistas dos EUA são nacionalistas e preservam os interesses nacionais. No Brasil, os líderes pouco se importam com a defesa dos interesses brasileiros e preferem se ligar aos interesses da extrema direita mundial, como um todo, abstraindo qualquer defesa dos interesses geopolíticos, econômicos e culturais nacionais. Aqui, ao contrário de lá, a extrema direita visa aniquilar valores culturais centenários. São alvos o carnaval, o cinema, a dramaturgia televisiva, a literatura raiz, que absurdamente e fantasiosamente são ligadas a valores que a extrema direita julga serem "esquerdistas". A extrema direita brasileira apresenta o movimento woke como algo a ser combatido e eliminado. Ela se alimenta do conservadorismo do eleitorado brasileiro em relação a costumes, para existir e ganhar poder.

Sejam os europeus, os estadunidenses ou os latino-americanos, quaisquer um deles de extrema direita é considerado reacionário, já que se opõe às conquistas sociais e de direitos humanos de algumas (ou todas) as minorias. Os extremistas europeus, nesse aspecto, são menos combativos.

Do outro lado, os nacionalistas preocupados com questões sociais, que estranhamente se envergonham de se autointitularem de esquerda, dizem que a ideologia woke surgiu nos Estados Unidos para enfraquecer a luta raiz da esquerda. Será?

Não é como penso. A defesa dos direitos humanos, englobe os direitos que forem, deveria ser um movimento mundial, de todos, de direita e de esquerda, pois diz respeito à condição fundamental de vida. O resto pode ser discutido, mas o bem estar humano não deveria ser objeto de tanto questionamento. Porém, segundo o que penso, o radicalismo do movimento woke elevou a tensão e de forma oportunista a extrema direita deu as caras e acusa tal ideologia de ser contra os valores da dita "família".

A luta pelos direitos das minorias e também das maiorias sempre fez parte da razão de ser da esquerda. A luta pelos direitos civis, sociais, fundamentais, trabalhistas. A esquerda visa garantir a igualdade de direitos. Desta forma, a luta por direitos sociais se iguala à luta pelos direitos das minorias e maiorias por isonomia de tratamento, seja pelo Estado, incluindo a legislação e envolvendo as polícias, seja pela sociedade em geral.

O problema não é o movimento woke, que pode ser utilizado indevidamente pelos interesses imperialistas, como o faz com os direitos humanos, contra países que venha a denominar de inimigo, como já o fez com Cuba, Coreia do Norte, Irã, China etc. O problema é o mau uso pelo imperialismo e também, de forma oportunística, pela extrema direita.

Nessa divisão estranha de direita e esquerda há muita influência dos Estados Unidos e da Rússia.

A esquerda latino americana é fã da Rússia porque ela se contrapõe aos interesses imperialistas e colonialistas estadunidenses e europeus. E a extrema direita europeia é fã da Rússia pelo conservadorismo do governo russo e de sua oposição aos Estados Unidos, considerado o causador primaz da crise do nacionalismo europeu e da economia europeia. Nisso, o governo russo foi genial e consegue apoio de países governados por esquerdistas e nacionalistas na América Latina, África e Ásia e também por extremistas de direita na Europa e Ásia.

Os estadunidenses, ao contrário, angariam a simpatia da extrema direita latino-americana e da maioria dos países europeus, todos eles, independentemente do continente a que pertençam, neoliberais.

E, por mais que possa soar absurdo, há um respeito mútuo entre o governo direitista e nacionalista russo e a extrema direita estadunidense, representada por Trump.

Pelo o que entendo, com reflexo na guerra na Ucrânia, com a divisão mencionada acima, a Rússia está dando um xeque-mate estratégico nos Estados Unidos e nos países europeus vassalos ao imperialismo. A China pode afetar economicamente os Estados Unidos e a sua liderança mundial, mas a Rússia está fazendo com que os Estados Unidos ruam estruturalmente.

domingo, 19 de maio de 2024

POLARIZAÇÃO POLITICA QUE TRABALHA CONTRA OS INTERESSES DO BRASIL

A divisão atual em extremos no país faz mal a todos, e principalmente ao Brasil, que fica vulnerável aos ataques diretos e indiretos internacionais.

Não há qualquer razão para essa divisão. O Brasil carece de união e de esforços comuns para a solução de problemas seculares, como a pobreza, a fome localizada, a segregação social e por origem racial e a falta de prioridade em educação. Além disso, devemos promover esforços para o nosso progresso e segurança em meio à multipolarizacao que toma forma. É o momento oportuno do Brasil crescer muito em pouco tempo.

O Brasil pode crescer muito, pois temos potencial, gente e recursos naturais para isso. Só falta visão e vontade política para tanto. O tempo é oportuno para isso devido ao rearranjo geopolítico. Podemos crescer em relevância geopolítica e também econômica, nos tornando uma potência defensora de valores seculares e de paz mundial!

A união faz a força, como diz o ditado há muito repetido. 

Não há qualquer razão para essa divisão anacrônica, a não ser a interesses pessoais e de grupos muito bem perceptíveis, que navegam contra os interesses de nosso país. São esses senhores da divisão os verdadeiros vendilhões da pátria, que servem a interesses alienígenas, e não aos do país. Como brasileiros que amam o país, o povo e tudo o que o Brasil tem de bom, não sirvamos a eles, mas ao nosso Brasil que tem um destino a cumprir, de gigante da Justiça e da paz mundial!

sábado, 18 de maio de 2024

DOIS PROGRAMAS SOBRE GEOPOLÍTICA NA VAMOS TV, HOJE!

GEOPOLÍTICA SEMPRE ESTEVE PRESENTE NO BLOG DO CYRO E NA VAMOS TV. AGORA, MAIS AINDA!

Hoje, sábado, tem dois programas sobre VAMOS FALAR DE GEOPOLÍTICA na VAMOS TV.

O primeiro, que será lançado pela manhã, é sobre a derrocada do Ocidente, e não é só sob as óticas militar e econômica, não. Assista! Está bem interessante. 

O segundo, como você já sabe, será sobre a importância da França para o Brasil no mundo multipolar que está se formando, pontualmente às 19hs.

sexta-feira, 17 de maio de 2024

CASO ISRAEL | FAIXA DE GAZA | MANIFESTANTES DA UNIVERSIDADE COLUMBIA

NÃO É DE HOJE QUE OS ADMINISTRADORES PÚBLICOS OPTAM POR AGRADAR OS SEUS FINANCIADORES DE CAMPANHA, AINDA QUE ISSO REPERCUTA NEGATIVAMENTE NOS VALORES ÉTICOS E MORAIS E ATÉ MESMO AFRONTE OS INTERESSES PÚBLICOS ENVOLVIDOS.

O Washington Post relata que um grupo de bilionários pressionou privadamente o prefeito da cidade de Nova York, Eric Adams, a mobilizar a polícia contra os manifestantes pró-palestinos na Universidade de Columbia.

Um grupo de WhatsApp com algumas das pessoas mais ricas do país detalhou conversas e doações para a campanha de Eric Adams, um ex-policial da linha conservadora do Partido Democrata e um apoiador declarado do Estado de Israel, que se elegeu prefeito da cidade de Nova York.

O programa de televisão Democracy Now elencou os seguintes empresários:

Barry Sternlicht, um magnata bilionário estaduinidense do setor imobiliário, foi acusado pela rede Al Jazeera, em novembro de 2023, de iniciar uma campanha midiática, para arrecadação de milhões de dólares, para melhorar a imagem de Israel, chamada, em tradução livre para o português, de Fatos para a Paz

Daniel Lubetzky é um bilionário estadunidense, presidente executivo de uma empresa de alimentos.

Daniel Seth Loeb é um investidor bilionário, especialista em comprar empresas em dificuldades financeiras

Joseph Sitt é um investidor e fundador da empresa imobiliária global Thor Equities.

quarta-feira, 15 de maio de 2024

FRANÇA | POTÊNCIA NUCLEAR, ECONÔMICA E BÉLICA | ANALISTAS DE GEOPOLÍTICA NÃO LHE DÃO A DEVIDA IMPORTÂNCIA

A França foi um dos maiores impérios e um dos países colonialistas dos últimos séculos. Teve colônias nas Américas, de norte a sul, na África, no Oriente Médio, na Ásia. Enfrentou duras guerras contra a Inglaterra, a Rússia, a Argélia e o Vietnã, dentre outras, esses dois últimos países eram suas ex-colônias.

A França ainda detém certa relevância na África, com suas ex-colônias, que começam a se insurgir e a expulsar militares franceses.

A França é um dos 5 membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e uma das poucas potências nucleares do globo.

A França ainda exportou técnicas sanguinárias de tortura que praticava na Argélia para as ditaduras militares brasileira e chilena.

A França é a sétima maior potência econômica do globo e a terceira maior fabricante de armas do mundo, só perdendo para os Estados Unidos e Rússia.

A França e toda a Europa se tornaram dependentes dos Estados Unidos, principalmente pelo organismo militar anacrônico chamado OTAN e pelas bases militares dos Estados Unidos espalhadas por praticamente toda a Europa. A queda, ainda que gradual, dos Estados Unidos afeta toda a Europa e a França já percebe isso pela derrocada da Ucrânia frente à Rússia, com a dificuldade de Israel vencer o Hamas em Gaza, com a perda de relevância dos Estados Unidos e também pelo empobrecimento europeu e o surgimento do mundo multipolar.

Nesse contexto, a França se aproxima do Brasil e da China e manifesta interesse nos BRICSs. No ano passado, Macron queria participar de uma reunião do grupo.

A esquerda e a direita criticam Macron, mas de bobo ele não tem nada e busca amparar-se no bloco que muito possivelmente se sagrará exitoso a partir da segunda metade deste século.

O Brasil tem muito a fornecer à França, a começar pelo urânio. A China é uma parceira comercial importante e será a grande e principal potência global dentro de pouquíssimos anos. O BRICS se tornou um bloco poderoso, com grandes produtores de petróleo e gás e potências nucleares.

Muitos se preocupam com a Ucrânia e com Israel, mas é a hoje menos importante França que poderá fazer a diferença.

quarta-feira, 8 de maio de 2024

CIDADE DE SÃO PAULO. O TURISMO COMO PLATAFORMA DE ESQUERDA

Não são apenas os direitos à saúde, educação e trabalho plataformas de esquerda! O direito à cultura e à segurança também o são. E como consequência óbvia desses direitos fundamentais individuais e coletivos, em São Paulo o direito à cidade crescer com o turismo, que engloba por si só todos esses outros direitos, também deve ser uma plataforma de esquerda e do(a) candidato(a) à prefeito que se julgue dessae lado da esfera política. É o turismo que assegurará trabalho, renda e a preservação da cultura, além de necessariamente fomentar uma segurança eficiente e eficaz.

Os direitos à saúde, educação, trabalho, cultura e segurança compõem não apenas os direitos fundamentais protegidos pela Constituição Federal, mas os direitos humanos amparados por tratados internacionais e pela própria Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Considerando-se tais direitos e a necessidade de que a Cidade de São Paulo tenha empregos e renda para proporcionar melhorias aos cidadãos, nada mais propício e lógico que utilizar um dom que São Paulo tem, o de atrair ainda mais turistas. Hoje, São Paulo tem muitos turistas que se voltam aos shows e aos negócios empresariais, inclusive de pequena monta, como compra de produtos no Brás, na José Paulino e na 25 de Março para revenda. A cultura em São Paulo também atrai um público do interior e de cidades vizinhas, mas pode utilizar a cultura como pretexto para atrair turistas de todos o Brasil, América do Sul e até de outros países mais distantes. Potencial não falta.

Obviamente a música e os shows musicais integram cultura em seu sentido lato. Porém, quando me refiro a cultura nesse texto, quero dizer a apresentações teatrais, cinema e museus, que são pouco explorados turisticamente.
 
São Paulo tem boas peças teatrais e inúmeros teatros, além de boa produção cinematográfica e uma vasta rede de salas de cinema, inclusive e principalmente os de rua, tão valorizados pelo público que gosta da cultura mais cult. E também temos museus incríveis, únicos.

Assim, o investimento em cultura e a preservação dos espaços culturais, incluindo aí as salas de teatro, cinema e museus, se faz imprescindível aos munícipes (com a qualificação que o turismo exige, o emprego e a renda geradas pelo turismo) e municípios. Porém, ao mesmo tempo, turismo não sobrevive se não houver segurança pública eficaz e eficiente, que garanta à população e ao turista o mínimo de paz de espírito.

Desse modo, considerando-se os limites das guardas civis metropolitanas, a segurança proporcionada pelos prefeitos adviria não apenas de suas ações ostensivas, por meio de policiamento motorizado (carros, motos), bicicleta e a pé, mas de vigilância por meio de câmeras fixas ou em drones, onde o monitoramento eficiente permitiria o imediato acionamento de viaturas da guarda civil e das polícias civil e militar estrategicamente posicionadas para uma ação imediata de repressão ao crime.

Digo e repito mais uma vez que a segurança pública não diz respeio à direita, sempre ineficiente e demagógica, que permite excessos corporativos e o desvio das ações policiais, prejudicando a prestação do bom serviço de segurança pública. Segurança pública é matéria afeita à esquerda, que pondera limites e necessidades e, portanto, maior eficiência e eficácia do serviço. Vide como a segurança pública era à época do governador Mário Covas, com uma polícia eficiente, eficaz e cidadã, um exemplo para o Brasil e o mundo.

O Brasil, hoje, dominado pela direita, vive um caos na segurança pública! Nesse aspecto, a Cidade de São Paulo pode dar um bom exemplo de como ajudar a lidar com a segurança pública, que como consequência, desde que haja boa articulação com outras áreas, poderá fomentar ainda mais o turismo e a ampliação e qualificação da prestação de serviços, dom de nossa população e da nossa cidade.

sábado, 4 de maio de 2024

O BRASIL NO MUNDO MULTIPOLAR - VAMOS FALAR DE GEOPOLÍTICA - VAMOS TV

Hoje, sábado, tem mais um VAMOS FALAR DE GEOPOLÍTICA. Não perca!

E vamos tratar do BRASIL NO MUNDO MULTIPOLAR. Antes, vamos falar das notícias geopolíticas da semana com repercussão para o Brasil e explicar a diferença entre mundo multilateral e mundo multipolar e o motivo de termos tratado no episódio passado de Os Estados Unidos e o Multilateralismo, quando a maior parte dos analistas de geopolítica utiliza o tremo multipolarismo.

O programa deu uma hora e três minutos de duração. Curta, compartilhe e comente! E obrigado pela audiência!

quarta-feira, 1 de maio de 2024

O GENOCÍDIO CONTRA O POVO PALESTINO NÃO É DE HOJE. TEVE INÍCIO ANTES MESMO DA CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL. HOJE, IMPLEMENTARAM-SE NOVAS FORMAS DE SE PRATICAR GENOCÍDIO.

Muito se fala em genocídio na Palestina, mas ele está umbilicalmente ligado à ideia sionista de um Estado só para uma etnia e religião. 
Para se criar um Estado sionista, onde se garanta direitos a uma única etnia e religião, necessariamente os que não se incluem nesse rol. serão discriminados, em uma espécie de apartheid, como ocorre hoje, não só para os palestinos em si, mas para as minorias não judaicas, ainda que possuam a nacionalidade israelense, como no caso dos árabes-israelenses. Esses, em especial, são tratados como cidadãos de segunda classe, com menos direitos.
Em se tratando de um território já ocupado há tempos por outro povo e outras religiões, o Estado Sionista, para ser implantado, teria necessariamente que praticar a expulsão ou o genocídio.
Será que a ONU refletiu sobre essas questões ao propor a criação de dois estados, ainda em 1947?
O genocídio vem sendo praticado antes mesmo da criação do Estado de Israel, onde grupos terroristas judaicos ou expulsavam palestinos de suas vilas ou, na recusa desses, os fuzilavam.
Com a tomada de terra de palestinos por colonos judeus e pelo próprio Estado de Israel, além das guerras, Israel foi crescendo e diminuiu os territórios palestinos a pouco mais de 10% da área original. O mundo se cala quanto ao roubo de terras, de casas e de histórias de vida!
Mas os crimes de Netanyahu e do sionismo radical não param aí.
Palestinos são presos administrativamente e permanecem na prisão sem processo judicial algum, e por tempo indeterminado. Não bastasse esse absurdo que não tem nada de Nação democrática, organizações israelenses de direitos humanos alertam que palestinos são submetidos cotidianamente a maus tratos e a tortura, e até a abusos sexuais, nas prisões israelenses. São mais de 10 mil palestinos detidos, muitos deles crianças.
É um rol sem fim de crueldades, onde os palestinos são tratados como animais.
Hoje, criou-se outra forma de matar-se coletivamente palestinos, através da fome, proibindo que caminhões de assistência ingressem com alimentos na pequenina Faixa de Gaza. O genocídio contra os palestinos não é de hoje, mas as formas para a sua consumação se inovam: expulsão, assassinatos e guerras, prisões ilegais, fome...
Reparações seriam possíveis? Não sei, mas Justiça, sim, com a prisão de Netanyahu e seu gabinete extremista e fascista. A criação de um Estado palestino na área proposta pela ONU, em 1947, não seria uma reparação em si, mas a realização de uma Justiça, ainda que tardia, 75 anos depois da Resolução da ONU prevendo o Estado Nacional Palestino. Com isso, os palestinos estariam protegidos em seu país, contra abusos de direitos, contra torturas, contra o contínuo genocídio. Crianças poderiam crescer com esperança, em meio a uma família. Hoje, grande parte das crianças palestinas é de órfãs. Só em Gaza, desde o início do último conflito, mais de 19 mil crianças se tornaram órfãs. É um número assustador! E não é demais lembrar que as maiores vítimas desse conflito são mulheres e crianças.
A Palestina livre, com o seu Estado reconhecido por todas as Nações, e com a delimitação dada pela ONU em 1947, é a única saída para se alcançar a Justiça!

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



Postagens populares

__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
NOTÍCIAS, OPINIÕES, ARTIGOS E MEROS ESCRITOS, POR CYRO SAADEH
um blog cheio de prosa e com muitos pingos nos "is"

___________________________________________________________________________________