Palestina que soa como significasse mãe, em uma palavra que nos remete aos antepassados e à história da humanidade.
Palavra forte que resistiu aos romanos, aos árabes, aos cruzados, aos otomanos, aos britânicos, mas não aos sionistas radicais de Netanyahu.
Palestina que abrigou Jesus, sua família e os primeiros cristãos.
Palestina que vivenciou barbaridades, guerras por terras, guerras religiosas e guerras geopolíticas.
Palestina que se situava ao lado dos grandes impérios da antiguidade e que hoje é rodeada por países que exploram o ouro negro, o petróleo e muitos mísseis, de todos os lados.
Palestina que muitos disseram que não tinha povo e foi recortada, depois picotada e que resistiu até agora, mesmo sob massacres e tentativa de genocídio de suas mulheres e crianças.
Palestina relegada e renegada pelas grandes potências ocidentais, como se nada significasse.
Palestina, cujos jovens de todo o mundo pedem sua proteção e a de suas crianças e mulheres e a transformação em Nação.
Palestina é um sonho coletivo, de ontem, hoje e, mesmo que muitos não queiram, de amanhã. A Palestina não se apagará. Está na memória coletiva, na memória afetiva, na memória do inconsciente coletivo.
Palestina é, literalmente, a terra de gigantes, como o próprio nome significa. Hoje são gigantes adormecidos, entorpecidos pelas dores das guerras, mas que se erguerão dos montes em defesa do legado da terra e do povo de lá.
Palestina, suas dores ecoam nas lágrimas e nos gritos de bilhões pelo mundo afora. Os gritos não serão sufocados por muito tempo, as lágrimas não serão impedidas por todo o tempo e o desejo de mudança se converterá em realidade em mentes, corações e almas da maioria dos humanos. E o Universo conspirará para que a Palestina sobreviva e se liberte das amarras do sufocamento!
Palestina viva!
Palestina livre!
Palestina!