terça-feira, 29 de junho de 2021

1921 – FILME QUE COMEMORA OS 100 ANOS DO PARTIDO COMUNISTA CHINÊS


É óbvio que a milenar história da China não se resume à breve história do Partido Comunista Chinês.

A China sempre exerceu um polo de equilíbrio e de fonte comercial para o mundo, como revelava a rota da Seda, tão bem descrita pelo italiano Marco Polo.

A sua medicina, a sua filosofia e as suas artes marciais sempre influenciaram as mentes mais abertas do mundo ocidental.

A China, com o terceiro maior território do globo, foi invadida e colonizada por grandes potências regionais e mundiais e conseguiu o êxito de se libertar e de se tornar a maior potência econômica do globo em poucas décadas, sem que para isso tivesse que promover intervenções internacionais, financiar guerras ou invadir países pelo mundo afora.

Com o grande território que possui, obviamente sofre com questões fronteiriças terrestres e marítimas, e também com as polêmicas envolvendo o Tibete e a minoria islâmica Uigur de Xinjiang.

Mas é a China, hoje, o país que mais investe nos países pobres da Ásia, África e Américas e o país que mais distribui vacinas anti-covid mundo afora, além de ser o país que mais aplicou vacinas. São mais de 1 bilhão de doses aplicadas.

Nesse contexto de êxito e de oportunidade política, o governo chinês comemora 100 anos de fundação do Partido Comunista da China com uma grande produção: 1921, com trilha sonora da Internacional Socialista e que lotou salas de cinema.

Veja o trailer do filme 1921 no VAMOS FALAR DE CINEMA, na VAMOS TV, no YouTube ou no TikTok.

sexta-feira, 25 de junho de 2021

AVISO AOS LEITORES DO BLOG

Pessoal querido, a Google informou que aqueles que me acompanham e que se inscreveram para receber notificações de novas postagens por email, não terão mais tais serviços a partir do mês de julho.

Na verdade, isso serve para todos os seguidores de todos os blogs hospedados no Google, e não apenas para esse pequeno espaço.

Peço, então, que salvem o http://www.blogdocyro.blogspot.com em seus favoritos e que continuem acompanhando esse espaço.

Um forte abraço a todos, todas, todxs e todys (esse termo todys é para o eventual extraterrestre que acompanha esse blog às vezes lunático).

quinta-feira, 24 de junho de 2021

A BABEL SUBTERRÂNEA DOS MAUS E MALUCOS ESTÁ A DESABAR NO FOGO LENTO E ARDENTE DO INFERNO


O Brasil vive, possivelmente, o maior momento de loucura de sua história, com um presidente que prega o ódio, faz xingamentos aos quatro cantos, ironiza as minorias e situações dramáticas de internados por covid-19, que não demonstra compaixão por quem perdeu familiares e que não tem limites nos quesitos imoralidade e ilegalidade.

Diversos escândalos atingem o líder da Nação e seus filhos, como se fossem monarcas absolutistas de uma republiqueta das bananas, onde o Bananão e os Bananinhas reinam absolutos sobre o povo das Bananas. 

Mas eles não estão sozinhos. Há muitos apoiadores que militam fervorosamente por motivos variados.

De início, o maior grupo de apoiadores foi o dos ditos moralizadores da administração pública, que viam o PT como um inimigo a ser extirpado do poder, a qualquer custo. E logo no início do governo, esse grupo afastou-se.

Os policiais civis, federais e militares também apoiavam quase incondicionalmente o líder dos Bananas, mas depois rachou. O mesmo se diga em relação aos servidores públicos.

Mas há grupos que ainda apoiam, mesmo sob imoralidade, ilegalidade, falta de compostura e de humanidade e em meio ao maior morticínio havido no Brasil em toda a sua história. E como não me canso de alertar, morreram mais brasileiros por covid-19 em um único ano do que brasileiros por todas as guerras internas e externas nos 521 anos de história do nosso país.

Madeireiros ilegais, mineradores ilegais, empresários adeptos da sonegação, Igrejas beneficiadas com o perdão (não de Deus, mas de Bolsonaro) de dívidas com o governo federal, policiais truculentos, militares beneficiados com a boquinha de receberem soldos e salários no Executivo, políticos beneficiados com o toma lá, dá cá e empregados em cargos no governo, fantasmas ou não, ainda apoiam o governo federal.

É um somatório de ilegalidades e imoralidades tão enorme que espanta mesmo quem não é pudico ou pudica.

Porém, tantas ilegalidades acabam atingindo os próprios apoiadores. Por mais que um sujeito apoie um tipo de imoralidade, em outra questão ele é moralista e não se sente bem em ver um governo apoiando uma questão controversa. E a Babel da Loucura, ilegalidade e imoralidade do porão do submundo está ruindo, e o inferno e seu líder esperam ansiosamente pela queda dos adeptos finais, para que vivam tudo o que pregaram ao lado do ardente e lento fogo da limpeza.

Poderá soar como mera coincidência, mas os momentos finais desse governo, assim como da pandemia, isso se os entes fiscalizadores não se calarem e se o povo cumprir o seu papel de não aglomerar e utilizar máscaras, e houver a continuidade da aplicação das vacinas, não estarão tão distantes. Pode ser questão de meses. 

A Babel, como na Bíblia, está a desmoronar e consigo levará os radicais a não se entenderem, com linguagens próprias e incompreensíveis pelos grupos diversos. E a paz voltará a reinar no solo brasileiro.

Talvez no futuro essa pandemia receba outro nome, em triste ironia ao líder político que afundou o Brasil no caos econômico, produtivo, social, moral, de saúde e humanitário. Em tão pouco tempo o Brasil sofreu mais que em todas as guerras.

Mas de ironia o Brasil está repleto. Precisa agora reconstruir-se e, humildemente, enxergar os seus erros do presente e do passado, para caminhar com dignidade e altivez, como o mundo e os seus diversos povos, sedentos por equilíbrio, paz e racionalidade, esperam.

quarta-feira, 23 de junho de 2021

SOLIDARIEDADE E AMOR, NECESSIDADES DO BRASIL DISPOSTAS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E NAS DIVERSAS RELIGIÕES DO POVO BRASILEIRO


Confesso que me assustei quando vi a chamada de um vídeo do pré-candidato Ciro Gomes falando em religião e política e de que a Bíblia e a Constituição podem conviver em harmonia. 

Vi, de início, uma possibilidade de que Ciro Gomes estivesse cedendo a discursos fáceis e demagógicos.

Porém, ao assistir o vídeo, percebi que a fala de Ciro Gomes foi corajosa e falou em solidariedade e amor, necessidades de qualquer sociedade ou Pátria. Ciro Gomes, mais uma vez, surpreendeu positivamente.

terça-feira, 22 de junho de 2021

BRASIL. O MAL NÃO É ETERNO, MAS A ESPERANÇA E AS POSSIBILIDADES, SIM, A DEPENDER DOS PENSAMENTOS E COMPORTAMENTOS!


O que a humanidade tem vivenciado com a pandemia do covid-19 exige reflexão.

E o que os brasileiros têm sofrido com a alta mortalidade da covid-19 e a situação política e econômica exige reflexão ainda mais aguda de cada um de nós sobre os vários aspectos sociais e comportamentais.

A pandemia do covid-19 marcou o Brasil com a alta mortalidade, o aumento da fome, desemprego e o agravamento da crise econômica anteriormente existente.

Mas não há só coisas ruins para os brasileiros. Muitas das medidas restritivas apresentaram novas oportunidades no mercado de trabalho, permitindo que a relação trabalhista se aperfeiçoe, gerando mais empregos e mais lazer aos trabalhadores, com mais economia aos empregadores.

MELHORIAS A CURTÍSSIMO PRAZO

O home office, anteriormente limitado a poucas empresas de ponta, ampliou-se inclusive a pequenas empresas e ao serviço público, permitindo uma maior produtividade.

Esse benefício ao empregador não é o único. Aliado à produtividade, os empregadores têm diminuído o gasto com energia elétrica, material de consumo e espaço utilizado para o trabalho.

O trabalhador, por sua vez, que tem se adaptado a essa nova rotina, muitas vezes com a ansiedade decorrente de trabalhar em casa e sem um horário fixo, por outro lado pode, com o tempo, gerenciar melhor sua rotina e poder utilizar o tempo que utilizava para locomover-se de ida e volta ao trabalho para o lazer e para dedicar-se à sua família.

O home office, salvo casos pontuais, geram economia ao empregador e situação de maior conforto ao empregado, que teria um pequeno tempo a mais para o lazer.

Se bem regulamentado, o home office pode vir a propiciar ao empregado não só um bom rendimento no trabalho, mas também mais horas de lazer. Mas isso só o tempo dirá.

Profissões que exigem trabalho presencial ou braçal não poderão demandar home office, mas em razão desse deverão ser melhor regulamentadas em um futuro próximo, permitindo que a carga horária diminua e amplie assim a contratação de funcionários, ao mesmo tempo em que aumenta o tempo destinado ao lazer ou à cultura.

As relações de trabalho, com a implementação e solidificação do home office, exigirão um redimensionamento que poderá beneficiar o trabalhador que usufrua, ou não, desse tipo de trabalho, dependendo de regulamentação.

Mas a pandemia não traz apenas boas novas instantâneas, podendo resultar em ações da sociedade que promovam uma melhoria também a curto, médio e longo prazo.

MELHORIAS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO

O desemprego, a fome, a carestia, as internações e as mortes geraram sentimento de impotência e fragilidade em muitos brasileiros. Repensar sobre a política, a economia e relações sociais é um imperativo para que a sociedade possa ter uma estabilidade emocional e um bem-estar.

Uma maior participação política, inclusive com votações online pela população deve se tornar uma realidade a curto e médio prazo, baseada tanto na vontade popular e na previsão de participação popular direta, como no avanço tecnológico.

O serviço público, como serviços médicos e hospitalares, educacionais e de segurança, deve ser valorizado. E a percepção da importância do serviço público modernizado e de acesso democratizado (mediante concurso) também deverá se solidificar. Dessa forma, o neoliberalismo privatista deve perder ímpeto, com a valorização dos serviços essenciais e da prestação do serviço público.

Com o fortalecimento do serviço público, as situações de miserabilidade tendem a diminuir, com as ações sociais, e as pessoas, com mais tempo ocioso, também poderão participar mais ativamente de atividades sociais, beneficentes, de inclusão social e de preservação da natureza, além de cobrar dos governos ações efetivas.

A participação popular na tomada de decisões tende a aumentar, mas não só. A participação popular também tende a se intensificar na fiscalização das políticas sociais.

O tempo, hoje aterrorizante, pode, se a população brasileira assim quiser, ser mais promissor para a cidadania e para todos os brasileiros.

Que os bons ventos limpem as almas para que possamos seguir em frente, sem retrocessos, rumo a novos tempos civilizacionais.


sábado, 19 de junho de 2021

VIDAS. DIVERSIDADE. HUMANIDADE. RELIGIOSIDADE. DESCOBERTAS QUE SÓ PODEM SER DEVIDAMENTE COMPREENDIDAS E ACEITAS COM AMOR.


O ser humano é o exemplo maior da diversidade. Enquanto há os gênios, que fazem a humanidade avançar na ciência e nas artes, há os boçais que sustentavam que indígenas eram animais sem almas, que pretos eram seres inferiores, sem falar no terraplanismo da atualidade, em uma Era que se vê a redonda Terra por todos os ângulos.

Mesmo sabedores de que o Universo não é coisa pequena, muitos duvidam da existência de outros seres inteligentes nessa vastidão de matéria e energia escura.

Muitos militares dos Estados Unidos acreditam que grande parte dos avistamentos dos objetos voadores não identificados, hoje chamados de fenômenos aéreos não identificados, pode se dever a experimentos russos ou chineses e, assim, ameaçam a segurança nacional.

Mas há muitos cientistas, líderes mundiais, chefes militares e autoridade de programas aeroespaciais das grandes Nações que defendem que grande parte desses objetos que desafiam qualquer explicação possível na atualidade se deve a uma inteligência desconhecida da humanidade que pode ser extraterrestre ou até estar na terra, mas em uma dimensão diferente da nossa.

A compreensão do ser humano sobre si, o Universo e o que chama hoje de fenômeno aéreo não identificado, avança a passos largos. O mesmo deveria ocorrer com as religiões, que se afastam dos humanos, ao invés de se aproximarem e trazerem certezas. O tratamento que muitos religiosos dão às "suas" religiões nos lembram da visão que muitos antigos tinham sobre os indígenas e os escravos, totalmente afastada da realidade, levando a humanidade não à elevação moral e espiritual, mas à deturpação e ao caos, justamente o oposto do que deveria fazer!

Compreendendo-nos, assim como ao Universo, estaremos mais próximos da visão de uma Religião sem dogmas, mas com conhecimento e compreensão sobre muitos personagens e fatos relatados pelos antigos! É certo, porém, que conhecimento algum deveria estar afastado do sentimento mais poderoso que a humanidade já descobriu, capaz de integrar, revolucionar e facilitar a compreensão e aceitação, o amor.

Para que compreendamos e aceitemos, não apenas utilizemos a inteligência, mas também o necessário elemento integrador da humanidade, o amor!

sexta-feira, 18 de junho de 2021

POLÍCIA MILITAR, UMA BREVÍSSIMA OBSERVAÇÃO SOBRE OS TEMPOS ATUAIS


Hoje sai na Folha de S. Paulo um interessante artigo do professor e Ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski sobre as Polícias Militares, em especial a paulista.

A Força Pública paulista teve papel relevante na proteção de São Paulo no levante de 1932, posteriormente transformada em Polícia Militar do Estado de São Paulo, em 1970.

Os sucessivos governos têm investido em armamentos para essas Polícias, visando o combate armado ao crime, principalmente o organizado, mas essa importante polícia tem uma atribuição muito mais próxima do cidadão, como elemento integrador da cidadania em uma cidade tão fria e um Estado tão próspero como São Paulo.

A polícia militar deve combater o crime, obviamente, mas por estar nas ruas, lado a lado dos cidadãos, exerce um importante papel de aproximação do Estado de cada uma das pessoas, não só ao informar como chegar em determinado local ou no auxílio a algum imprevisto, mas para a proteção das pessoas. E talvez aí esteja a questão mais importante a ser analisada. O papel da Polícia Militar não é matar ou eliminar, como dizem alguns, mas, acima de tudo, proteger cada cidadão paulista.

A função de matar ou eliminar pode caber às Forças Armadas, entenda-se Marinha, Exército e Aeronáutica, mas não propriamente às Polícias. A essas cabe proteger e, eventualmente, em um confronto, efetuar disparos, seja com munição não letal ou letal, conforme as circunstâncias exigirem.

Ao contrário do que pretende o atual governo federal, de tirar dos governadores o comando de suas polícias, a Polícia Militar paulista tem história e ligação umbilical com o Estado de São Paulo e de proteção de sua população, e assim deve continuar a ser, a honrar a missão de proteger, com inteligência, ações de pesquisa e de força, quando necessário, mas sempre em prol do interesse público e de cada paulista.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo, assim como a de todos os demais Estados da Federação, não pertence ao Governo Federal nem é milícia de proteção de interesses do político de plantão na Presidência da República.

Como instituição tradicional e honrada que é, a Polícia Militar do Estado de São Paulo merece respeito no seu papel primeiro de respeitar as Constituições Federal e Estadual e a própria população, sob a responsabilidade do líder estadual eleito pelos próprios paulistas.

Uma força legalista que nunca se entregou aos estranhos interesses dos governos federais não irá se curvar à cooptação frequente do atual governo federal.

Aos paulistas o que é de São Paulo, assim como a cada ente federativo dessa Nação gigantesca que é o Brasil!

segunda-feira, 14 de junho de 2021

UM BRASIL QUE DEMORA A CUMPRIR A SUA MISSÃO, E CANUDOS É O INÍCIO E O MEIO DESSA JORNADA!


Nunca fiz viagens deslumbrantes, dignas de revista de ricos e famosos, mas fiz muitas que estão até hoje em meu coração, como as três que fiz a Canudos e região e posso afirmar que não há morros, luz e povo como aqueles do sertão.

Todo brasileiro deveria passar alguns dias naquela região e perceber a religiosidade presente, a força de vontade e a alegria do povo sertanejo, mesmo em meio às dificuldades, como a seca e a pobreza.

Recentemente, questão de poucos dias, Ciro Gomes foi ao interior baiano, um dos lugares mais lindos do Brasil e do mundo e conheceu a região de Canudos, como o fizeram alguns dos poucos presidentes que governaram o Brasil por mais de um mandato, Getúlio e Lula.

Canudos não é simplesmente histórico; é na verdade um marco delineador do autoconhecimento do Brasil. Foi lá que o Exército praticou a atrocidade da degola de brasileiros, foi lá que a República destruiu um sonho de liberdade de um povo oprimido pela fome, sede e desemprego e foi lá que o franzino Euclydes da Cunha, um grande jornalista, conseguiu desbravar na gigantesca obra “Os Sertões a essência dos Brasis que ainda perduram nesse solo. De um lado, o sertão tipicamente brasileiro, miscigenado e que é voltado ao interior, e de outro o litorâneo, voltado às grandes metrópoles do Atlântico Norte e que despreza a brasilidade.

Canudos revelou a miséria e a ausência de identificação com o povo brasileiro por parte da elite, que adota hábitos e costumes do hemisfério norte, o que sempre provocou o atraso do país. Getúlio tentou mudar e, dentre outras realizações, construiu a transnordestina para integrar o nordeste ao sul e sudeste. Lula prometeu trazer a Justiça Social, mas não percebeu essa dicotomia entre a elite brasileira e o seu próprio país. Ciro Gomes, paulista que foi viver no nordeste e herdeiro político de Getúlio Vargas, Leonel Brizola, João Goulart e Darcy Ribeiro, percebeu essa grave dicotomia e propõe um novo projeto econômico e de país, prometendo trazer desenvolvimento econômico sustentável e duradouro, bem como Justiça Social.

Um país tão rico em minério, terra, água e povo tem tudo para dar certo. Mas isso só não ocorre porque significativa parte da elite que domina os poderes econômico, político e militar não se identifica com o próprio país e o seu povo, prejudicando progressos consistentes e tramando contra qualquer projeto efetivo. Daí a rejeição à educação de qualidade e aos direitos sociais por grande parte da elite empresarial, política e Militar. A essa visão retrógada também aderem a classe média, sempre seguidora do modo de pensar da classe social dominante, e a elite do Serviço Público.

Mas, o Brasil, segundo os Espiritualistas, como o Mestre Espírita Chico Xavier, tem um destino e missão a cumprir, em prol do amor, solidariedade e paz mundiais, e espera-se que irá cumprir! E Canudos, onde na visão de Antônio Conselheiro, jorrava leite e mel, alimentos do corpo e alma, pode ser o início e meio dessa jornada e profecia!

domingo, 13 de junho de 2021

BRASIL: A LUZ QUE ILUMINA E CLAREIA, MOSTRANDO A VERDADE, HÁ DE VENCER!


O Brasil anda muito estranho.

Ao mesmo tempo em que o Congresso Nacional pretende votar o projeto do governo de "reforma administrativa", para retirar direitos e estabilidade de servidores públicos, por outro lado, o maior exemplo de servidor público, o senhor Presidente da República, deixa de exercer os deveres de servidor, para servir-se do cargo em benefício próprio, viajando, passeando, fazendo campanha antecipada para a sua reeleição e agredindo opositores e jornalistas ou qualquer um, popular ou não, que o critique.

Em um momento tão crítico, com tantas mortes, tantas empresas fechando, tantos desempregados, com o aumento da fome e de preços de itens básicos, ao invés do Sr. Presidente arregaçar as mangas para ganhar mercado externo, visitar hospitais, amparar os órfãos, apoiar os empresários em dificuldades, sanar a fome, atuar para diminuir a inflação e a carestia e fazer uma campanha massiva contra a covid-19 para que o país em breve pudesse retomar a vida normal, prefere passear de moto, a cavalo, de helicóptero, visitar militares, viajar, ir à praia e xingar políticos, jornalistas e qualquer popular que exija postura digna.

O presidente não está a trabalhar a favor do país, mas de grupos, como dos militares que ocupam cargos no governo, de Igrejas que dão apoio em troca de perdão de dívidas e de madeireiros e mineradores ilegais.

E, mesmo assim, mesmo destroçando o que resta de Brasil, há sujeitos que apoiam esse presidente aos gritos de mito.

Ele não está a exercer da forma necessária as atribuições de seu cargo, não age com a polidez que é esperada e não trabalha em prol do Brasil e brasileiros, mas de um grupinho que berra e que lhe promete apoio.

As Forças Armadas, em especial o Exército Brasileiro, são a maior decepção institucional, pois permitiu que a politicagem rasgasse a hierarquia necessária.

O Ministério Público Federal parece engessado e não adota as ações pertinentes de responsabilização do Chefe d Executivo Federal.

É o Brasil que temos em um momento tão sensível como o atual, e há brasileiros que, cegamente, veneram o que chamam de líder, mas que não é capaz de liderar o país, preferindo liderar apenas uma massa que lhe é fiel em passeios e comícios.

Perdemos vidas. dia a dia; perdemos mercado, dia a dia; perdemos empregos, dia a dia; perdemos empresas, dia a dia; perdemos dignidade, dia a dia.

Não é batendo boca que convenceremos os radicais, mas trazendo-os ao plano da realidade. Eles vivem a radicalização e esperam radicalização do outro lado, mas apenas o bom senso cristalino será capaz de quebrar o canal cego da radicalização e levar luz e permitir que seja possível enxergar a realidade do país e do povo.

Embora os fatos nos deixem indignados, não podemos exigir bom senso aos gritos. Devemos ter paciência redobrada, triplicada, nesse momento. Trabalhemos para termos paciência para que, assim, possamos mostrar a realidade com as necessárias transparência e luz que se sobreporão a qualquer obscurantismo! A luz, que clareia e ilumina, mostrando a verdade, sempre vence!

sábado, 12 de junho de 2021

UM NOVO NACIONALISMO RESSURGE NO HORIZONTE


Quando falamos em nacionalismo, a nossa mente nos remete aos anos Vargas, em que a Bandeira e o Hino eram prestigiados, mas não só. Mesmo naqueles anos, alguns de ditadura civil, houve o início do reconhecimento de direitos dos trabalhadores urbanos e às mulheres que passaram, então, a poder votar. Houve a instituição do concurso público para o ingresso no serviço público, prestigiando a transparência e igualdade, sem privilégios a parentes ou membros dos partidos dominantes. Também foi nos diversos governos Vargas que a industrialização tomou forma e foi implementada, permitindo o engrandecimento do Brasil que ocorreria por 50 anos seguidos, de 1930 a 1980, como o maior do mundo, mesmo se equiparado hoje ao da gigante China. Foi com Vargas que a música, o teatro e o cinema brasileiros começaram a se despontar e alcançar o mundo. Embora polêmico em questões indígenas, foi Vargas quem convenceu todos os países do continente americano a instituírem o dia do Índio (19 de abril). O nacionalismo de Vargas deu forma ao Estado brasileiro, incluiu minorias e promoveu o maior crescimento da história brasileira e também mundial.

Foi graças a ele que o Brasil foi e ainda é visto como um gigante em potencial, merecendo ser chamado de China das Américas por diversos governos estadunidenses no século passado.

Vargas desagradou os extremistas, de direita e de esquerda, que se opunham a ele com veemência. Vargas era nacionalista e pragmático, não se importando com denominações que lhes eram impostas. Quando percebia que algum membro de esquerda ou de direita era inteligente e competente, o chamava a integrar o governo.

O crescimento do Brasil industrializado e a inclusão de grupos marginalizados incomodava a extrema direita, que, através da UDN e de setores ultraconservadores, planejaram seguidos golpes políticos.

Em 1954, prevendo um golpe, Vargas pratica suicídio, evitando que a extrema direita se apoderasse do poder. Seu herdeiro político, João Goulart, viria a ocupar a presidência em 1961, mas seria destituído por um golpe civil-militar em 1964.

E é a partir da tomada de poder pelos militares que o conceito de nacionalismo foi adulterado, tentando-se criar a imagem de que as Forças Armadas eram a essência de um nacionalismo brasileiro e centro de proteção dos interesses da população brasileira.

Salvo Geisel, nacionalista que tentou promover o crescimento econômico com uma política planejada, e que foi levado a se afastar dos Estados Unidos, os demais presidentes militares não primavam pelos interesses propriamente brasileiros, confundindo ideologia política com submissão aos interesses dos Estados Unidos.

Hoje, os que se auto intitulam nacionalistas envergonham os grandes brasileiros que por cá já estiveram, desdenhando do gigantesco número de mortos, de desempregados, de famintos e de comerciantes quebrados. Na verdade, pouco se importam com o Brasil, primando apenas pelos seus interesses salariais e políticos.

O ex-militar que ocupa o cargo de presidente brasileiro presta continência à bandeira dos Estados Unidos, prega contra o nosso maior parceiro comercial (em compra e venda), a China, não tem política econômica sólida e preside pensando tão somente na reeleição em 2022, abandonando o Brasil à sorte dos interesses de grupos poderosos e de potências rivais.

Não há nacionalismo nas atitudes do atual Sr. Presidente da República, mas entreguismo da pior espécie, que envergonha a todos que efetivamente amam esse país.

Embora a esquerda tradicionalmente associe os nacionalismos a movimentos de extrema direita, o fato é que o Brasil jamais teve governos efetivamente preocupados com a inclusão e Justiça sociais e desenvolvimento sólido econômico, salvo os nacionalistas Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.

Mesmo Lula, que praticou um governo altivo em política externa e de forte inclusão social, não promoveu uma política desenvolvimentista nacional, mas sim neoliberal, seguindo os passos de Fernando Henrique Cardoso, segundo grande parte dos Economistas. O resultado, com isso, é que o Brasil não cresce vertiginosamente desde 1980. Os crescimentos são curtos e equivalem a pequenos voos de galinha.

As políticas neoliberais fracassaram em todo o planeta, inclusive no Chile e o Brasil não pode, não deve e não tem o direito de seguir uma política falida de 40 anos e que compromete o já tão sofrido Brasil e o seu povo. É necessário garantir futuro e esperança aos brasileiros, idosos, maduros ou infantes.

Mas o que o novo nacionalismo brasileiro tem a ver com o crescimento econômico? Tudo, e também tem a ver com a inclusão social, o respeito às minorias e o incentivo à educação crítica, tão necessária para um país que se pretende formado por mentes brilhantes.

O novo nacionalismo reconhece os elementos de formação do povo brasileiro e sua diversidade e tem como uma de suas bandeiras o respeito e fortalecimento de todas as minorias, como elementos necessários para a formação do povo brasileiro.

O novo nacionalismo vê um Brasil grande não através dos números econômicos ou do poder individual de consumo, mas da efetiva qualidade de vida dos brasileiros, com moradia, lazer, saúde e educação de qualidades e acesso à cultura.

O novo nacionalismo, como já anteviam os governos João Goulart (Brasil), Brizola (Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro) e Darcy Ribeiro (Rio de Janeiro), tem como base de formação o investimento e incentivo da formação educacional critica.

O novo nacionalismo é o desenvolvimentista, defendido no Projeto e Plano de Governo de um dos candidatos à Presidência da República, Ciro Gomes.

Embora de língua afiada, Ciro Gomes, advogado e professor, é um político conciliador que já ocupou cargos de destaque nos Poderes Executivo e Legislativo e que foi Ministro da Economia, ajudando a criar o Plano Real no governo Itamar Franco. Ciro, portanto, é hábil na fala, no conhecimento do país e em questão econômica.

Ciro Gomes entende que o Estado brasileiro tem um papel importante no processo de desenvolvimento nacional, como promotor e alavancador educacional, cultural e tecnológico e norteador econômico, mas que a iniciativa privada tem os elementos necessários e ágeis para, a partir daí, assegurar o novo crescimento contínuo brasileiro, que criará empregos e promoverá melhorias salariais contínuas, ao lado de um Estado que, com garantia Constitucional a ser implementada, deve primar pelo zelo e investimento em cultura, educação, tecnologia, de forma contínua, e também na necessária inclusão e Justiça social.

O novo nacionalismo desenvolvimentista é a opção aprimorada do nacionalismo desenvolvimentista de Vargas e de JK para o futuro. O resto, como sempre se viu, é a representação do Brasil do atraso, da inflação, das crises econômicas, do desemprego e da fome.

A crítica cega ao nacionalismo, qualificando-o genericamente como necessariamente um movimento de extrema direita, é rasa e não provém somente da extrema esquerda, mas também dos neoliberais, temerosos do crescimento vertiginoso da economia brasileira.

Esse novo nacionalismo, desenvolvimentista, não é sectário, mas integrador e, ao contrário do que primam os neoliberais, não é submisso aos interesses imperialistas, mas libertador dessas amarras.

Somente uma política nacional desenvolvimentista será capaz de olhar para as necessidades do povo brasileiro, de todo o povo e, ao mesmo tempo, promover o desenvolvimento econômico contínuo, acelerado e seguro que o Brasil tanto necessita e espera.

quarta-feira, 9 de junho de 2021

segunda-feira, 7 de junho de 2021

CONEXÃO XANGAI, O SEU MELHOR PROGRAMA DE DOMINGO!

Quer um bom programa para domingo e que fale do Brasil e das alternativas, com uma análise econômica e política com profundidade e seriedade? Recomendo o CONEXÃO XANGAI, apresentado pelos economistas Andre Roncaglia, Paulo Gala, Elias Jabbour e Uallace Moreira.

Não perca. Um dos melhores programas do YouTube. Todo domingo às 18hs e é retransmitido por diversos canais consolidados do YouTube.

O programa do último domingo teve como entrevistado o ex-Ministro Ciro Gomes. Foram duas horas e meia de aula sobre economia e política que pareciam ter durado uns breves 15 minutos.


quarta-feira, 2 de junho de 2021

BRASIL EM RISCO DE FRAGMENTAR-SE


Há palavras que são pouco usadas, mas são precisas. Fragmentar-se, uma delas, significa reduzir-se a fragmentos e fracionar-se e é esse o mais sério risco que o Brasil corre.

Não me utilizo aqui de uma profecia que teria sido feita por Chico Xavier, segundo o documentário Data Limite, em que o Brasil se fracionaria para acolher povos do hemisfério norte após uma catástrofe, embora as palavras do Mestre devessem servir de alerta àqueles que veem no Brasil uma chance, ainda que distante, de evolução moral e espiritual da humanidade. Utilizo-me, aqui, de fatos concretos que estão a levar o Brasil a um risco de guerra civil com consequente fragmentação territorial.

O Brasil permaneceu unido graças às ações dos nossos imperadores, que evitaram, duzentos anos atrás, a divisão do Brasil. Porém, de lá para cá pouco se investiu em educação, elemento agregador e solidificador do sentimento de nacionalidade. O Brasil também investiu pouco em cultura e na eliminação das graves disparidades sociais, abrindo espaço a uma identificação das classes dominantes com a cultura e o "modus vivendi" de países mais ricos. A ausência do Estado nas periferias, por outro lado, permitiu o fortalecimento do crime organizado, incluindo-se aí as perigosíssimas milícias, que mantêm um elo, obviamente ilegal, com o Estado. Somando-se todos esses elementos, pode-se concluir que o "levar vantagem" nunca foi apenas um argumento de publicidade, mas uma característica de parcela significativa de nosso povo, onde, a falta de empatia e de elemento identificador, fizeram com que o brasileiro pensasse primeiro no que lhe é vantajoso, deixando para depois ou pouco se importando, de fato, com os destinos do país. Talvez isso explique muito de nossa conduta, principalmente no que se refere a alguns resultados eleitorais.

Embora todos os elementos acima, por si só, devessem servir de alerta para correção de rumo, o fato é que, hoje, o Brasil está vivenciando aspectos ainda mais desagregadores, devido aos discursos de ódio, divisão política e pequenas e incessantes fissuras provocadas em nossas instituições mais importantes. Nem se fale nas religiões, também utilizadas nesse processo de criar-se inimigos imaginários.

As Forças Armadas estão sofrendo politização em suas bases, e da pior espécie, com fins corporativos, fato inédito na história do Brasil. E as Policias, em especial as militares, estão sendo cooptadas pelas milícias e também politizadas pelo governo federal, fazendo figurar a esquerda como inimiga, sem qualquer identificação do elemento nacional como agregador, mas com elementos políticos desagregadores.

O extremismo desse governo federal parece não ter limites. No momento em que atua para corromper as Forças Armadas e as polícias armadas, põe em questão a própria unidade nacional, não só pela possibilidade cada vez mais próxima de uma guerra civil, que fomenta, mas principalmente pelas questões afeitas a cada Estado em relação ao controle e ação de suas polícias e às guerras generalizadas, locais e nacional que isso pode gerar. Sem união e identidade, o elemento desagregador dessa animosidade se fortalece nos Estados.

O Alto Comando do Exército não deve se preocupar apenas com o perigo da politização das Forças, mas principalmente com as consequências cada vez mais próximas disso e do momento atual vivenciado pelo Brasil como um todo, que estão nos aproximando do sério risco de uma fragmentação territorial. Espera-se que as grandes potências não tenham percebido esse sério risco, a fim de aproveitar-se e incentivar ainda mais o fim do Brasil que conhecemos.

Os que amam esse país e suas potencialidades têm duas alternativas: ou assistem a tudo passivamente, entregando suas almas, ou agem para evitar o caos que está arrastando tudo o que vê pela frente e levando o Brasil ao pior momento de sua história, incluindo aí o que há de mais grave: a fragmentação territorial.

Os crimes que esse governo pratica em relação ao País e ao seu povo parecem não ter fim. É o pior pesadelo vivido pelo seu povo, mas é também o maior e mais perigoso risco já sofrido pelo Brasil desde o que se chama de descobrimento.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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