Às vezes penso no motivo de atrairmos pessoas tão pesadas, sem luz própria e que desejam sufocar a nossa criatividade e capacidade de questionar e apresentar propostas inovadoras.
Já diziam que a escuridão, para sobreviver, necessita absorver a luz. De fato, o que acontece na nossa vida nada mais é do que uma pequena representação do que acontece no próprio Universo com os chamados buracos negros.
Infelizmente a escuridão avança e a luz tenderá a desaparecer.
Perderemos a batalha com as pessoas que na verdade nada têm a perder, por absoluto vazio de suas almas?
Nunca acreditei naquela divisão do bem e do mal, mas vejo que realmente existe, não na dimensão que muitos defendem, mas numa proporção assustadora na vida individual de cada um de nós.
Se fazemos o bem, o mal se aproxima, como se fosse para neutralizar, sugando as nossas energias...
Se houver o equilíbrio proposto na filosofia chinesa, menos mal. O perigo é que o buraco negro absorva toda a luz... Mas, pensando melhor, mesmo que sugue, nesse momento não só a luz deixará de existir, mas o próprio buraco negro, que não terá mais o necessário a absorver e desaparecerá... Assim, o Universo não ruma à escuridão, ainda bem, mas ao nada. E nós? Poderíamos afirmar que a morte é na verdade o nosso ponto de equilíbrio?