PRINCÍPIOS BASILARES DA HUMANIDADE QUE SEMPRE A IMPULSIONARAM

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A vida é um grande experimento.

Temos o direito de sentirmos a vida, sermos livres e nesse mundo sem fim de sensações, utilizarmos nós mesmos como nossas cobaias, mas não os outros.

O respeito é o princípio de tudo e é ele que solidifica a liberdade em seu sentido mais amplo.

Ao mesmo tempo que devemos respeitar a liberdade como emanação própria do sentido de humanidade, por outro lado também não podemos nos esquecer do valor da solidariedade que acompanha a nossa espécie desde o nosso surgimento. Foi ela que nos fez sobreviver aos ataques dos grandes animais e às intempéries da natureza. A solidariedade sempre foi um instrumento de união e sobrevivência da humanidade.

Hoje, no entanto, ao mesmo tempo em que se discute a liberdade e o seu alcance, se esquece da solidariedade. Aumenta-se a miséria. Aumenta-se o número de refugiados. Aumenta-se o número de desempregados. Aumenta-se o número de pessoas que alugam o corpo. Aumenta-se  o individualismo exacerbado, baseado no inalcançável patamar do Olimpo do consumo.

Como todo experimento, há acertos e desacertos, e assim é a humanidade. Mas como todos os experimentos que não tiveram sucesso, corremos o risco de sermos livremente descartados da face da Terra.

PALAVRAS QUE QUEREM TORNAR-SE REALIDADE VISÍVEL E PALPÁVEL

Para mim o blog foi uma das criações mais incríveis da humanidade.

Você pode utilizá-lo da forma que quiser.

Enquanto muitos postam sobre a sua vida pessoal, outros, como eu, escrevem textos.

O blog, se bem utilizado, pode se tornar uma espécie de livro moderno e de fácil acesso.

Aqui é o meu espaço de arte, onde deixo registradas as palavras que transbordam a minha Alma e que querem tornar-se realidade visível e palpável.

A BOA MÚSICA FAZ PARTE DA MEDICAÇÃO PARA A ALMA

Há músicas que nos fazem relaxar, outras refletir, enquanto muitas emocionam. As músicas são mágicas.

Porém, poucas são as que tocam a Alma. Se você tem dúvida se já sentiu isso, ouça essa música de Ludovico Einaudi.

Se a cura está na Alma, a boa música faz parte da medicação.

https://youtu.be/hN_q-_nGv4U

A CURA ESTÁ NA ALMA

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Muitos acreditam apenas no poder da mente e julgam que o ser humano é um equivalente dos computadores.

A mente humana tem um poder ilusório e de criação fantásticos. É o que nos aproxima da realidade e também da fantasia e que se não estivermos atentos, mais confunde que esclarece. Mas a mente apenas processa e nos leva a lugares, existentes ou de sonhos. Ela não carrega a nossa história, quem realmente somos, mas apenas uma parte já processada.

Quem carrega a nossa história de todos os tempos, tudo o que fomos, o que fizemos, todas as conexões que tivemos em nossas vidas, é a Alma, aquela esquecida porque não a vemos e não a estudamos. A Alma nos diz como realmente estamos no momento e, se estivermos dispostos a ouvir, saberemos exatamente aquilo que nos faz feliz..

Apenas quem sente a Alma é capaz de dar o sorriso verdadeiro, aquele próprio da Felicidade! A Alma é o nosso depósito de verdades, daquilo que somos em essência. É o encontro com o Eu verdadeiro.

A mente tenta processar quem somos com aquilo que julgamos necessário para a vida terrena, e por isso às vezes nos perturba, nos confunde no emaranhado de possibilidades. E quem nos vê, nos enxerga de acordo com o que produzimos ou refletimos com a mente, mas dificilmente terá condições de perceber a Alma alheia.

Por isso, todo julgamento humano é superficial e jamais deve ser verdadeiramente considerado. Quando nos preocupamos com as percepções e julgamentos alheios, deixamos de ser nós mesmos e passamos a viver a fantasia de mentes doentias, as nossas e daqueles que nos julgam.

Viver passa necessariamente pela Alma, por toda a sua capacidade e, ao mesmo tempo, transparência. A Alma nada esconde e ela revela muito de nós, os nossos medos, as nossas angústias, as nossas carências e o que buscamos e continuaremos a buscar. É a verdade sem jogos de ego e superego.

Portanto, a maior terapia não é a mental. Ela apenas nos serve de prumo, para verificar se sofremos desvios de comportamento e de personalidade, apenas isso. Muitas vezes serve para compatibilizar - e limitar ou libertar - nossos comportamentos com o que é aceito pela sociedade àquele momento. Serve mais de freio do que como forma efetivamente libertadora de vida.

Mas não se pode esquecer do papel da medicina humana e do desenvolvimento da psiquiatria para a libertação de mentes presas. A medicina avança e ajuda a libertar. Não se pode desmerecê-la. E não se está aqui para dizer que não devemos seguir tratamentos médicos. O que se visa nesse texto é permitir-se algo mais, algo mais intenso, mas difícil.

A verdadeira terapia, libertadora, é a da Alma, a que revela! E há diversas formas de se autoconhecer, inclusive por trabalhos mentais.

Uma autocrítica é sempre importante, desde que não desvie para uma depressão, ansiedade ou medo compulsivo. A autocrítica reveladora há que se pautar mais pela sensibilidade que pelas ações.

Também há a possibilidade de se aproximar do Eu verdadeiro pela meditação ou por técnicas e rituais próprios.

Há uma infinidade de possibilidades. Sendo a Alma tão vasta, vasto parece ser o campo para o seu alcance.

Mas para se conhecer, verdadeiramente, tente desapegar-se de necessidades materiais não essenciais, do orgulho e da vaidade, dos rótulos sociais, pois a Alma é mais que um comportamento padrão, um rosto bonito, uma roupa de marca e um carro da moda. A Alma prescinde disso tudo e, ao contrário, não sente apego por pequenezas que apenas nos desviam de nosso caminho em um mundo de fantasias criado por nossa mente, aprisionada por valores que não são essencialmente nossos, espirituais, mas criados por pessoas presas às sensações da terra e sedentas por poder, luxo e outras seduções típicas da matéria.

A cura para os nossos males, como não poderia ser diferente, está na Alma, apenas nela! Mas você a vê ou a conhece?

MERAS FRASES

AS CONTRADIÇÕES DA VIDA

Há pessoas que preocupam-se apenas com os seus cargos, enquanto outras tentam lidar com todos os seus encargos.

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O ALÍVIO GERAL

Há a carga que, em tudo, sobrecarrega muitos. Mas a todos, como último recurso, o alívio vem seguido da descarga.

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CADA UM CARREGA O QUE PODE

Tudo o que carrego, vem do meu ego. Não sobrecarrego nem descarrego. Apenas carrego.

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AINDA QUE O MUNDO SEJA RELATIVO, HÁ VALORES ABSOLUTOS

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Nunca acredite piamente em tudo o que é dito sem questionar. A análise crítica faz parte da essência humana.

Os opostos se atraem? Muitas vezes sim, mas nem sempre. O mesmo pode ser dito numa relação inversa.

O mundo é muito vasto para existirem regras compactadas, fáceis e imutáveis.

Ao ser humano, a retidão do raciocínio aparenta facilitar o enxergar mais longe, mas é justamente a capacidade de enxergar por todos os ângulos, por várias alternativas possíveis no instante, que faz o ser humano realizar descobertas incríveis à humanidade.

Todos os grandes inventos não vieram bem ao acaso, mas pela capacidade momentânea de enxergar diferente por, ainda que em uma fração de segundo, pensar diferente.

O enxergar outras possibilidades faz o ser humano enxergar o mundo um pouco melhor, aparentemente mais complexo, mas cheio de possibilidades.

Nessa mesma sociedade, com esses mesmos valores e essas mesmas injustiças, não é difícil ver aonde vai dar, ainda que usemos apenas a retidão do raciocínio humano. E isso é possível porque o horizonte humano, nessa perspectiva, não é tão vasto.

Porém, numa sociedade diversa, apegada não ao material, mas ao fator humano como essencial, com um horizonte sempre crescente e vasto, o difícil seria ver aonde ela não progrediria. Aqui, as possibilidades seriam quase infinitas, porque o potencial humano estaria canalizado ao seu próprio propósito.

Temos muitas alternativas. O que é certo hoje pode não ser logo em seguida. Tudo, absolutamente tudo, é relativo, pois estamos num processo de constante aprendizado, com visões que se ampliam e que permitem mudar conceitos e formas de enxergar o mundo.

No entanto, há valores que são sólidos e que não desaparecerão. Aprendemos a valora-los às duras penas em decorrência das tragédias da história humana, como o respeito pela vida e pela liberdade. Esses valores, ligados à própria essência humana, jamais serão, em si, questionados ou anulados, em uma sociedade humanista, progressista ou adepta do desenvolvimento da ciência e do conhecimento, mas certamente ampliados subsequentemente. Os conceitos de vida e de liberdade podem ser ampliados sequencialmente, termos outras formas de visão a respeito desses valores tão importantes ao constante progresso da humanidade, mas jamais poderão ser desconsiderados, pois integram a própria acepção do termo humanidade.

UM PASSO FAZ TODA A DIFERENÇA

Quando achar que não pode nem deve se mover, pela tristeza arrebatadora da depressão, que lhe retira a esperança de viver, lembre-se de piscar os olhos.

A depressão é a submissão a uma vontade incontrolável de não viver, por um julgamento próprio, pessoal.

O seu simples movimento já o retira da realidade em que se encontrava há pouco. Depois, pense em olhar para algo. Logo após, pense em mexer os dedos, os braços, e dê um passo à frente, e pare de se cobrar. Dê passos sem esperar pelo o quem. Liberte-se de suas cobranças e continue a caminhar.

Ao dar um passo, vem o segundo, o terceiro, e nos movemos em um caminho repleto de vida.

Pronto, você não está aonde se encontrava. Você mudou, ainda que por milímetros, uma realidade.

Enquanto seres humanos devemos saber que sempre haverá vida, ainda que não a enxerguemos ou não a queiramos. 

MOMENTO DE REFLEXÃO ESPIRITUAL

NÃO BASTA O PROGRESSO INDIVIDUAL. O COLETIVO FAZ PARTE DA LUTA DE CADA UM.

UM ESPÍRITO QUE PROGRIDE SÓ TEM OS SEUS MÉRITOS, MAS QUANDO TODOS PODEM PROGREDIR, A ENERGIA DO PLANETA SE MODIFICA E O IMPULSO À ELEVAÇÃO AUMENTA.

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Vivemos, sem dúvida, em um mundo de experiências, onde tudo é permitido, desde o ato mais sublime até o ato mais reprovável. Aqui o ser humano se expõe e vê que o amor e a falta dele, muitas vezes, não têm limite. 

E essa liberdade sem fim, ligada a um poder material, faz com que muitos busquem o poder, tentando se igualar a Deus, podendo interferir na própria vida e, muitas vezes, principalmente, na alheia.

Nesse plano deveríamos aprender a enxergar a nós mesmos e aos outros. Mas é o que menos fazemos, muitas vezes por nossa culpa, muitas vezes por falta de condições para que possamos nos desprender da luta pela sobrevivência, que tanto nos prende à matéria.

Aqui também nos apegamos àquilo que aparentamos, àquilo que nos acresce um suposto poder, um suposto status e uma suposta imagem. Não vivenciamos a existência pura do ser, mas aquilo que imaginamos que nos dê respeito e que nos permita sobreviver.

A cada dia temos mais dificuldade de sabermos quem somos e aceitamos rótulos. Rótulos que definam opções, supostas doenças e nos afundamos em remédios que, com sua química, alteram o nosso corpo, o nosso cheiro, o nosso eu hoje e até o nosso DNA, repercutindo nas gerações futuras e trazendo consequências para a nossa energia, queiram dar o nome que for.

Mas o ser humano não é só culpa. O sistema em que vivemos, materialista, que favorece os interesses de grandes grupos, faz com que o ser humano não viva para si, mas por uma causa alheia à sua essência.

Um governo que, com Justiça, propicie as condições mínimas de conforto e segurança e de liberdade espiritual e de fé, com preocupação social, dará ao ser humano a condição de progresso, isso principalmente na civilização ocidental. Na oriental a espiritualidade ocorre mais naturalmente. Mas, a Justiça social, certamente, resultará como grande facilitadora de avanços espirituais, seja no leste ou oeste.

Muitos dizem que o progresso do Eu independe das condições materiais. Talvez, dependendo da força Espiritual de cada um. No geral, no entanto, as condições de sobrevivência facilitadas, garantidas, propiciarão ao ser humano, como um todo, uma nova opção de caminho, com uma nova sensibilidade e um novo olhar, já desprendidos da necessidade de sobrevivência.

A luta não há que ser apenas individual, espiritual, mas de mudança de rumo do coletivo, para que possa haver ajuda para que todos ingressem nessa empreitada.

Um Espírito Justo jamais se omitirá quando se deparar com uma injustiça. E não faltam injustiças nesse sistema perverso em que vivemos, onde somos obrigados a lutar por uma suposta sobrevivência. As doenças advindas do dia a dia, a droga, a fome, o desemprego, o abandono, a submissão... Isso dificulta os avanços.

Os avanços serão exponenciais quando a sociedade propiciar condições de dignidade, para que não nos preocupemos com as banalidades da sobrevivência material. A partir daí, a evolução e o avanço espiritual, dependerão única e exclusivamente da capacidade, da vontade e da perseverança de cada Espírito.

Com condições facilitadas, o ser humano poderá ter um olhar diferente e a evolução será maior e mais rápida. 

Obviamente, nem tudo são flores. Ainda que o ser humano não dependa mais da luta diária pela sobrevivência, há os que continuarão a se apegar ao poder e a valores tão próximos da matéria. Para isso é necessário vigilância, inclusive no poder político.

A luta de cada espírito pelo progresso jamais poderá prescindir da mudança da sociedade, para que ela, como berço da humanidade, propicie condições para que todos os irmãos possam progredir, aí revelando a capacidade Espiritual individual.

Por isso são importantes a educação, a cultura, a consciência e a participação social em eventos de solidariedade.

A humanidade, se auxiliada pela mudança, poderá progredir sem fim. Basta um olhar individual - e coletivo - diferente, para aquilo que importa.

A LENDA DOS 6 MIL ANJOS

Embora a lógica que conhecemos hoje nos dificulte em crer exatamente nessa história, um dia o sentir espiritual se tornará a base do raciocínio para a compreensão e para o conhecimento, como fazem com maestria os Sufis islâmicos até hoje. Foi por isso que escrevi esse texto sobre uma Lenda que cabe a você, e apenas a você, julgar se existe ou não.
Eu não vim para julgar, nem para definir. Vim apenas para propiciar novas visões, o que garanto a ti que não é uma tarefa fácil. Meio sem rumo, com receio, sem compreender direito, faço o que é possível. Espero que o texto não crie fantasia, mas ilumine, ainda que seja uma única pessoa, você, sobre um futuro que está cada vez mais próximo!


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Diz uma Lenda que se julgava perdida no tempo e cuja história foi encontrada em um jarro num barco afundado e recém descoberto de que, no Final dos Tempos, mais de 6 mil Anjos viriam à Terra para protegê-la de uma catástrofe.

Conta ainda a lenda, escrita em aramaico antigo, que os Anjos de todas as ordens viriam com a missão de combater aqueles que carregam as armas da destruição (possivelmente destruição de toda a Humanidade, daí a preocupação dos Anjos).

Cada Anjo, dizem, consegue combater, ao mesmo tempo, um milhão de homens fortemente armados.

Muitos desses Anjos nem entrarão em combate, mas estarão treinados para defender pessoas, grupos, comunidades e áreas.

Diz a Profecia, ou Lenda, que muitos Anjos, principalmente os de Luz, como os 6 mil, serão vistos nos Finais dos Tempos. Cada pessoa poderá dar detalhe preciso dos Anjos, da sua real Dimensão e do seu propósito, que não é eliminar o outro, mas sim o de tentar resolver o problema que ocasionou a crise e afastar ou convencer o agressor. 

Ninguém de nós sabe a real dimensão da Força Física e Espiritual dos Anjos, mas é sabido que a Força Moral potencializa "magicamente" aquelas duas outras Forças.

A Missão desses Anjos, é combater a escuridão com a Luz da Sabedoria, da Paciência e da Fé na Humanidade. São Eles os nossos Escudeiros, Protetores e Mestres. Alguns os chamam de Guias, outros de Entidades Protetoras... Nomes e denominações não lhes faltam!

Em uma época de tanto ódio, tanta miséria, tanta dor, tanta falta de respeito, tanta falta de consideração, tanto egocentrismo, tanto consumo desenfreado, tanta mediocridade, os Anjos vêm para resgatar em nós a nossa Humanidade, através da Luz da Sabedoria! 

De onde Eles vêm? De um Espaço de Pura Luz. O que é eu não sei dizer exatamente! Parece que fica em um quadrante ao lado da Austrália, se olharmos o Planeta Terra de fora. Considerando-se que a Terra gira, seria necessário estimar uma vasta faixa, para depois delimitá-la. Seria uma espécie de quartel dos Anjos, aonde ficam de prontidão para atender a chamados para missões especiais como essa nossa!

Se você é uma pessoa espiritualizada, ao menos se force a iniciar contato com o seu Anjo e tente mentalizá-lo respeitosamente. Nunca houve momento tão propício para isso quanto agora.

Se os Anjos ficassem lado a lado e fizessem sombra, ninguém do hemisfério Norte seria capaz de ver a luz solar. São gigantes. Se abrirem as asas, se tornam ainda maiores.

E quando os Homens virem os Anjos, saberão que acima de si existem seres intelectual e espiritualmente muito mais elevados e próximos do Criador, que atuam não com o propósito de obter poder ou de extrair o sangue alheio, mas simplesmente de extrair de si mesmos a capacidade de persuasão, compreensão, percepção, convencimento, reeducação, persistência e de iluminação. 

Nós Humanos somos sem dúvida mais uma peça da engrenagem do Plano Celestial, mas não nos resumimos a isso. E graças ao Plano Divino, a Humanidade poderá se deparar mais uma vez com o envio dessa Tropa Celestial!

Os que puderem sentir, sentirão; os que puderem ver, verão; os que puderem ouvir, ouvirão; os que puderem conhecer, conhecerão. Eles não virão por uma Fé em Especial nem por um Povo em Especial. Eles Virão Pela Humanidade!

Graças à evolução espiritual do Planeta e da própria raça humana, muitos mistérios serão desfeitos e o Universo assumirá uma lógica mais palatável para o homem, permitindo não apenas uma suposição, mas um conhecimento do do Amor de Deus e dos Sistemas e caminhos que ele percorre.

Como humanos jamais veremos Deus, embora possamos senti-lo e perceber cada vez mais evidências de sua existência.

E com o conhecimento trazido pelos Céus nos tornaremos espiritualmente mais iluminados e fortes, intelectualmente mais expandidos e fisicamente mais limitados a um espaço cada vez menor, proporcional à sensação de poder que efetivamente temos, ou seja, à da mais absoluta insignificância.

A LENDA DO HOMEM CAMARÃO

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Lembro-me dos finais de semana da minha infância em que visitava a casa dos pais de um amigo. Era tudo muito lindo, perfeito e gostoso. A família, imensa, era muito querida. A mãe não sabia o que fazer para agradar, e sempre preparava uns lanches magníficos, enormes, lindos e saborosíssimos, que para mim eram (e continuam sendo na minha lembrança) um banquete inesquecível.

O avô desse meu amigo, com uns 70 anos, era uma figura ímpar. Nunca vi alguém tão falante. E como falava! Magro e  ágil, ele não parava de movimentar as mãos. Parecia um maestro regendo a sua fala com o movimento harmônico e incessante dos braços. E os brilhos dos olhos pareciam ser um farol a iluminar os gestos tão simbólicos. Não lembro a nacionalidade dele, para ser sincero, talvez fosse italiano, talvez espanhol ou português, talvez grego, não sei. Mas ele sempre nos contava, de forma vivenciada, histórias que até hoje permanecem coloridas e mágicas em nossas lembranças. Era tudo muito real em nossas mentes. E aquele senhor foi o melhor contador de histórias que eu já conheci.

Uma dessas histórias para mim permaneceu praticamente incólume, a salvo dos danos do esquecimento com o tempo, a da "lenda do homem camarão". Não confunda com a gíria colocada pelas mulheres em relação a alguns homens no começo dos anos 2000. Não é nada disso. Não tem a ver com atração física. Tem a ver com uma lenda de muitos anos atrás.

A Lenda do Homem Camarão se passa em um país à beira do mediterrâneo, onde alguns pescadores viviam da pesca do camarão. Um pescador sempre fazia a mesma coisa. Acordava às 4 da manhã, beijava a esposa e o filho e, sem comer nada, ia para a praia pegar o seu barquinho a remo e a sua rede para pescar aquilo que era sua especialidade: camarão.

Para lotar o barco, às vezes o franzino pescador dava sorte e voltava no meio da tarde, mas não era sempre. Muitas vezes ele tinha que esperar quase 20 horas para conseguir tal êxito. E quando voltava tarde, a sua esposa e o seu pequenino filho já estavam embalados naquele sono mais profundo.

Como ele era pobre, não permitia se dar ao luxo de comer camarão. Comia sempre os pequenos peixes que vinham junto em sua rede. Para ele e a sua família esses peixinhos ja eram um banquete delicioso.

Ele via os camarões como seres inalcançáveis. Aprendeu isso com o seu pai.

Numa dessas pescarias, porém, esse homem deu muita sorte. Ao soltar a rede, os camarões parece que pularam nela. Em poucas horas ele já estava de volta à sua cabana, com a sua mulher e o seu filho acordados à sua espera. O melhor é que todos poderiam fazer a refeição juntos.

Era cedo. Não chegava a duas da tarde. A mulher, feliz, procurou pelos peixes, mas achou apenas dois bem pequenos que mal dariam para alimentar o seu gatinho, sequer. Ela perguntou ao marido o que acontecera, e ele respondeu que viu um verdadeiro milagre, com uma chuva de camarões na rede, o que deve ter espantado os peixes.

Como ele estava muito feliz, esqueceu os dogmas passados pelo seu pai e quis fazer a alegria da esposa e do filho. Propôs que reservassem um bom punhado de todo o camarão pescado para a sua refeição. E para isso, abririam uma boa garrafa de vinho branco, ou será verde?

A esposa olhou feliz, bem como o filho e todos se reuniram naquele cantinho reservado à cozinha.

Todos ajudaram, cortando a salsa, picando o alho, limpando o camarão e preparando o fogão a lenha. Fizeram aquele camarão mais tradicional, frito, com alho e salsa. Que delícia que ficou! Hummmm... Dá para sentir o cheiro do alho em cima do camarão, como se fosse aqui. 

A família se empanturrou de tanto comer, e o pai de beber. E adormeceram sem perceber.

A criança, ao acordar, foi procurar a mãe, que estava deitadinha em um canto da cama, mas não viu o seu pai. Preocupado, chamou a mãe e ambos saíram à procura do pai pescador.

Devia ser umas 8 horas da noite. Tudo estava escuro. Naquela vila de pescadores as pessoas dormiam cedo, por volta das 19 horas.   

Procuraram pelas ruelas, pelas calçadas, pela areia do mar, e nada! De repente o menino vê o pai, ao longe, caminhando em direção ao mar, grita pelo seu nome, mas isso não impede que ele mergulhasse na água gelada. O menino sentou-se e esperou ali na beiradinha da praia, e o pai não saia do mar. O que o iluminava era a lua cheia, enorme e brilhante. A pequena criança continuou a esperar, e nada. Já desesperada, começou a gritar, quando então a sua mãe que estava afastada, veio correndo ao seu encontro. A mãe, que também não sabia nadar, se pôs a procurar o marido. Os olhos do pequenino filho, sem qualquer timidez, não paravam de lacrimejar.

No dia seguinte os pescadores amigos batem na cabana e chamam pela mulher. Ela abre a porta, conversa com eles e vai até a praia. Lá, ela vê o  que parece ser o marido, mas com uma pele vermelho escuro, inchado, com uma pele grossa quase escamosa. O corpo todo estava repleto de manchas vermelhas escuras. Mas era ele. As roupas, a cor do cabelo e a compleição física indicavam que era o seu marido, embora a semelhança fosse bem próxima de um ... camarão.

O menininho ao ver o pai estirado na praia foi correndo, chorando, e o abraçou, permanecendo ao lado de sua mãe que também estava agachada. Os outros pescadores formaram uma roda e começaram a entoar um canto com o nome do pai do garoto.

O choro não pode ser contido, e choveu como nunca naquela vila esquecida pelos mapas da antiguidade. 

Passada a comoção, ninguém mais conseguiu pescar um único camarão naquela localidade. E assim continua até os dias atuais.

Dizem que os antigos acreditavam que aquele bom pescador, por quebrar um juramento feito ao seu pai de jamais comer esse bicho que para eles era sagrado, teria se transformado em camarão ao entrar no mar, após comê-los. Daí o nome A Lenda do Homem Camarão.