Dos sentimentos que todos os seres têm, nenhum é capaz de se aproximar mais da matéria que o amor.
Embora prescinda da matéria, com ele se constrói, reconstrói ou destrói algo.
Graças a ele dois ou mais corpos se atraem ou, na sua ausência, se repulsam.
Por ele criamos vínculos que nos ligarão pelo o que chamamos de eternidade.
Para o amor não existe limites nem pré condições. Ele não se baseia na lógica humana. Tem uma lógica própria. É verdadeiramente incondicional. Amamos por simplesmente termos a capacidade de amar.
O amor talvez seja a lógica do Universo, da atração e repulsa, dos planetas orbitarem ao redor de seu sol, da expansão sem limite.
Talvez o amor, no fim das contas, seja a lógica da própria vida. Afinal, o que buscamos na vida?