terça-feira, 27 de março de 2018
PARA VIAJAR AO SOM DE YANN TIERSEN
quinta-feira, 22 de março de 2018
DA DESCONSTRUÇÃO DE NOSSAS BRASILIDADES
Para refletir no início da manhã desta quinta feira!
domingo, 18 de março de 2018
DA MAGIA DO SER HUMANO E DA FUNCIONALIDADE ASSEMELHADA AO UNIVERSO
Com o seu olhar, pode cativar.
Com a magnitude do seu coração, pode estender as mãos e ajudar pessoas em situações difíceis.
Com o seu abraço, pode acolher e dar conforto a quem dele precisa.
Com o seu olfato e criatividade, pode ser capaz de criar combinações incríveis na culinária.
Com sua inteligência, pode promover o avanço científico e da medicina e alavancar a descoberta que ajuda na cura de doenças.
Com o poder de sua fé e a força do pensamento pode conseguir pequenos milagres e transformações na realidade.
Com suas palavras pode emocionar e fazer com que as pessoas enxerguem a realidade de uma forma diferenciada.
Com a pureza intrínseca, pode ser canalizador de energias que fluem pelo seu corpo e direcioná-las para harmonizar pessoas que precisam de ajuda.
O ser humano pode ser mágico e surprendente, desde que seja verdadeiro e intenso.
Hoje a humanidade vive a dicotomia entre o bem e o mal. Este disfarçado pelas palavras ligadas a uma racionalidade desprovida de qualquer sentido, razão ou alma. É o ódio ao outro, à diversidade e à humanidade, representativa da diversidade de sentido, cores e formas.
Talvez a humanidade funcione que nem o Universo. A expansão e evolução se dá com a harmonia ou a desarmonia não desagregadora, que promove choques e avanços. A desarmonia que desagrega, o ódio ou a energia absolutamente negativa criam pequenos espaços para a absorção do progresso e da evolução, nos levando não a uma paralisação no processo evolutivo, mas à própria desintegração.
quinta-feira, 15 de março de 2018
BRASIL. SENSIBILIZAÇÃO. POSTURA INTERNA E EXTERNA. ELEVAÇÃO MORAL. PODER PARA EXIGIR
Não sei o que mais precisa acontecer no mundo para que as pessoas se sensibilizem. Aliás, a começar pelo Brasil.
Nós brasileiros não conseguimos enxergar ou sentir o que acontece bem aqui na nossa terra, imagine então a milhares de quilômetros de distância.
Antes dos europeus chegarem aqui, nessa vasta terra, havia humanos indígenas que retiravam recursos da natureza, mas sem esgotá-la, que não poluíam as águas que bebiam e que não escravizavam outros seres simplesmente porque tinham cor, religião ou etnia diferentes. Eles conviviam em harmonia com o meio ambiente.
Com a chegada dos europeus, os índios foram dizimados e escravizados. As águas começaram a ficar poluídas e as matas a serem derrubadas. Muitas espécies animais daquela época hoje já não existem mais. Foram extintas. Não bastasse o caos que estavam a criar nessa terra, ainda escravizaram pessoas na África e as trouxeram acorrentadas para cá, aonde muitos de seus descendentes até hoje não tiveram acesso a uma boa escola e a um bom hospital e sequer são cidadãos em seu sentido Constitucional.
Nós brasileiros, temos os lados bons e ruins dos índios, dos negros e dos europeus. Somos um povo verdadeiramente bipolar, que desde os tempos da colônia oscila entre a mestiçagem e a visão europeia de mundo. Um povo que se julga povinho, que aceita a corrupção, que permite que os governos não resolvam o problema das pessoas em situação de rua, dos dependentes de drogas e dos enfermos, dentre outros.
Somos um povo violento no falar, que agride verbalmente o outro por detrás, mas que se cala perante os abusos que são cometidos pelos que detêm o poder.
Somos um país gigante e rico, mas que permite que apequenar perante as injustiças praticadas dentro e fora do Brasil.
Se não somos capazes de nos indignar e fazer resolver os problemas internos, como poderemos nos sensibilizar e pretender que se mude as injustiças que vemos no mundo afora, em particular na guerra da Síria, por exemplo?
Teremos a coragem de exigir que países parem de financiar os grupos terroristas e radicais que ainda lutam na Síria? Teremos coragem de apontar quem são e de exigir que parem de financiar, armar e treinar?
Teremos coragem de agir em prol do povo da Síria, que sofre há sete anos os efeitos de uma das guerras mais cruéis do mundo?
Se mal somos capazes de exigir providências para os miseráveis que vemos a todo instante ao nosso redor, teremos condições de exigir algo que vai contra interesses de grandes e médias potências?
Para resolvermos os problemas internos e para atuarmos com firmeza no plano internacional, primeiramente teremos que ser sérios na solução das nossas vergonhas e misérias. Depois, teremos elevação moral para pontuar com seriedade o que deve ser respeitado acima de tudo no plano internacional.
Essa mudança, para o bem do futuro dos nossos descendentes e para o mundo em geral, precisa começar agora!
quinta-feira, 8 de março de 2018
A MAGIA DO SORRISO DAS CRIANÇAS
sábado, 3 de março de 2018
O INDIVIDUALISMO, A EXCLUSÃO E O RISCO À SOBREVIVÊNCIA DE NOSSA ESPÉCIE. DA MUDANÇA NECESSÁRIA.
Quando não acreditamos no sistema, tudo fica difícil.
A extrema direita está aí, espalhada e fortalecida no mundo afora e dentro do Brasil nos dando claros exemplos disso. Para eles os denominados "outros" são inimigos a serem excluídos, combatidos e exterminados.
Chegamos a um nível de individualismo e de exclusão doentios. Estamos, dia a dia, a perder um pouco mais da nossa capacidade de sensibilização. Vemos tudo de longe e julgamos segundo uma falsa, imprecisa e destoante lógica que nos apresentaram.
O que precisamos é passar um tempo com os excluídos. Poder-se-ia passar um tempo com as pessoas em situação de rua; com os drogaditos que perambulam como zumbis; com os idosos nas longas filas do INSS ou dos hospitais públicos; com os refugiados no seu difícil dia a dia; com os desempregados e o seu desespero para colocar comida em casa; com os presos, a fim de perceber a falta de perspectiva; com as crianças que não vão às escolas; e tantos outros.
Ao nos colocarmos no lugar do outro, perceberemos que não há inimigos, mas apenas diferenças substanciais através das quais a vida nos é apresentada.
Antes, acreditava na sensibilização pelas palavras, mas cada vez mais entendo que a verdadeira capacidade de se tocar vem pela percepção "in loco" da realidade. É óbvio que as palavras muitas vezes nos comovem, mas sentir a realidade ao vivo mexe com sentidos importantes, cujas palavras, por si só, não alcançam.
Todos, sempre, deveriam se colocar no lugar dos outros. E veríamos que não há melhores ou escolhidos, mas apenas uma luta individual e coletiva, constante, pela sobrevivência.
E todos, ainda hoje, queiramos ou não, lutamos, em maior ou menor grau, pela sobrevivência.
E, para mim, fica mais evidente, a cada dia que passa, que se perdurar esse individualismo excessivo e a luta individual, com exclusão do outro, a humanidade não sobreviverá a um eventual nova catástrofe que se apresente, já que, historicamente, a luta nesse âmbito sempre foi basicamente coletiva e não meramente individual.
A mudança do comportamento de nossa sociedade pode não decorrer mais de uma livre escolha, mas de uma necessidade premente!
Cabe a nós a mudança. Sendo mais sensíveis, tolerantes e solidários, não apenas seremos mais Justos, mas poderemos garantir a luta coletiva conjunta e harmônica pela sobrevivência da nossa espécie.
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Para refletir:
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.
Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.
O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.
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