quarta-feira, 6 de novembro de 2024

UM MUNDO MULTIPOLAR PODE VIR A PERMITIR SONHAR PELA UTOPIA E PAZ! UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL!


A democracia no ocidente está decadente e é visível.

Não que a extrema direita tenha enfraquecido a democracia, mas esta, por estar quase morta no ocidente, tem permitido a proliferação de neonazistas e extremistas de direita e estes nunca simpatizaram com o oposto e menos ainda com o regime democrático. E temos visto tal condição se proliferar além dos Estados Unidos, alcançando a Europa, berço do renascentismo e iluminismo.

Governos que se dizem de centro, direita democrática ou centro esquerda, como os Estados Unidos, Grã Bretanha e a Alemanha, têm se mostrado pouco afeitos às manifestações populares. Os atos pró-palestina são reprimidos com força e os participantes presos, simplesmente por defenderem um Estado Palestino, como sempre pregou a ONU, e o fim do genocídio que se consuma a cada dia na Faixa de Gaza por Israel. Estudantes universitários, reitores e professores foram arrastados à prisão por expressarem uma opinião contrária a um poderoso lobby israelo-estadunidense. Uma candidata judia a presidente dos Estados Unidos foi presa, por participar de ato pró-Palestina. Um militar da reserva e que é um famoso analista de geopolítica foi retirado à força de um avião da Turkish AirLines e impedido de continuar viagem, por criticar a atuação dos Estados Unidos e da OTAN na guerra na Ucrânia e apontar os excessos de Netanyahu na guerra contra os palestinos. Até um intelectual e historiador renomado, o israelense Illan Pappe, foi detido pelo FBI, nos Estados Unidos, e interrogado, por ser abertamente contra as ações sionistas. As perguntas feitas foram se apoiava o Hamas. Em Israel, proibiu-se a rede de televisão Al Jazeera. Nos Estados Unidos, impediu-se o TikTok de existir. Democracia? Aonde?

A Alemanha e outros países europeus têm proibido e reprimido qualquer manifestação pró-Palestina. Há um cerco generalizado contra aqueles que pensam diferente. Nisso, os governos direitistas, centristas e esquerdistas da Grã Bretanha, Estados Unidos e Alemanha se igualam entre si e também à própria extrema direita, que também sempre odiou o diferente.
Os representantes e líderes militares e econômicos do dito ocidente estão decadentes.

Poucos são os países que se salvam na Europa, dentre esses, ainda brilha alguma luz na Espanha, na Noruega e na Irlanda, que inclusive reconheceram a Palestina como Estado, ainda que tardiamente, já que a proposta apresentada pela ONU data de 1947, ou seja, de 77 anos atrás, quase um século. Pense em quantas pessoas viveram e sofreram por não terem uma pátria e estarem submetidas à ocupação militar, repressão e assassinatos em massa?

Enquanto isso, manifestações contra os líderes da Rússia e China praticamente inexistem em tais países, e não por repressão governamental, mas por desinteresse da população, já que a economia de tais países continua próspera ou está crescendo mais do que o esperado. E é próspera porque o neoliberalismo não domina a mente dos capitalistas de tais países. Lá, o desenvolvimentismo, principalmente na Rússia, é a chave para o progresso. A economia russa, inclusive,cresceu mais que qualquer país desenvolvido ou integrante do G7, mesmo sob sanções e participando de guerras na África, Síria e Ucrânia. Os salários também aumentaram por lá.

O Ocidente não deveria servir de exemplo para ninguém, hoje em dia! A decadência militar, econômica, democrática e moral está fazendo ruir o mundo colonial e imperialista ocidental, que tantas mortes, genocídios e crises humanitárias causou e continua a provocar. 

O mundo multipolar toma forma e deveria servir de esperança não apenas para o mundo sul global, como é chamado pelos intelectuais da geopolítica, e que já foi o terceiro mundo durante a guerra fria e, na verdade, sempre foi e continua sendo o grupo de países que afetado por potências colonialistas e imperialistas ou por sua posição estratégica ou pelas suas riquezas.

O chamado mundo multipolar, que por enquanto evidencia o crescimento apenas da China e da Rússia, ao lado das potências ocidentais, poderá vir a ser de paz e prosperidade ao planeta, a depender das outras potências em ascensão militar, econômica e, fundamentalmente, geopolítica. O mundo multipolar, por enquanto, é uma incógnita e que está em formação.

Que a democracia, livre dos poderes lobistas de grandes grupos de interesse e que represente de fato cada um dos povos e dos grupos sociais que integram a sociedade, que o humanismo, que o respeito pelos indivíduos e grupos sociais, que a solidariedade entre os povos e as Nações, que a autodeterminação de cada povo e que a não intervenção, princípios previstos na nossa Constituição, possam ser uma realidade a ser consagrada na Terra tão diversa que nos abriga conjuntamente.

Que cada povo possa ter direito à sua terra, que as economias não anulem mais o humano que está em cada um de nós, que a desigualdade não permita a miséria e a fome, e que as fronteiras não sejam transformadas em muros, mas em mãos a receber e a acolher e abraçar!

A Utopia e o sonho não podem morrer. Um outro mundo é possível! Façamos a nossa parte!

terça-feira, 5 de novembro de 2024

ESTADOS UNIDOS: UM PAÍS EM DECLÍNIO

Os Estados Unidos não são os mesmos desde as eleições de 2020, onde houve uma tentativa de ruptura da ordem democrática. 
Os Estados Unidos não são os mesmos moral, social, econômica e até militarmente.
A potência hegemônica está dando espaço a um mundo multipolar a ser liderado economicamente pela China.
A dita maior democracia do ocidente se revela aos poucos como realmente é, e sempre foi, camuflada pela propaganda ideológica por tantos anos, um governo dos ricos, em especial de grandes lobbies e de grupos empresariais, como o de armas, de entretenimento e novas tecnologias.
A massa populacional não tem acesso a tratamentos de saude e é manipulada por uma mídia tendenciosa e por uma propaganda massiva no cinema de Hollywood.
Resta aos estadunidenses poder usar armas que matam e comer hambúrgueres recheados de gordura, que também ajudam a matar.
As eleições de 2024 não trarão grandes novidades, sejam quem for o vencedor. Virão mais guerras comerciais, sanções e envolvimento dos Estados Unidos em ações beligerantes no mundo afora. A democracia de lá continuará a implodir e não é difícil que advenha uma guerra civil, a centralização do poder e até mesmo uma intervenção militar no poder central, por mais absurdo que pareça. 
Os Estados Unidos não agem em prol do seu povo e dos interesses da Nação, mas em favor dos pequenos e fortes grupos que comandam o poder. Militares nacionalistas, não é de hoje, têm denunciado o desvio de poder havido na tomada de decisões pelo comando executivo e do Congresso dos Estados Unidos.
Um país em declínio e todas as adversidades disso decorrentes é o que se espera a partir de 5 de novembro.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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