sexta-feira, 22 de novembro de 2024

QUASE CEM ANOS APÓS A REVOLUÇÃO DE 1930, O ESTADO BRASILEIRO AINDA ESTÁ EM PROCESSO DE RECONSTRUÇÃO

O planejamento, com início de execução, de assassinato do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral e do presidente e vice-presidente da República eleitos, por parte de militares, evidencia a politização de membros das Forças Armadas, algo inaceitável em qualquer democracia. Eles, mais que quaisquer outros funcionários públicos, têm o dever precípuo de garantir a soberania do país, representada também pela vontade popular demonstrada nas urnas. O contrário é clara ingerência contra o interesse nacional, que pode ser traduzido em traição à pátria.

Os militares, assim como qualquer servidor público, devem voltar-se aos valores do Estado, aqueles consagrados na Constituição Federal, e não aos interesses pessoais ou de grupo dos políticos de plantão.

O dever dos militares em respeitar a vontade popular e a soberania do país é tarefa precipua, principalmente porque armam-se em nome do Brasil para defende-lo de qualquer ingerência alheia à soberania popular e do próprio país, e não o contrário. 

E aí está a difícil tarefa de servir ao público em um país repleto de conchavos como o Brasil.

Ser republicano não é tarefa fácil no Brasil. As instituições ainda servem em grande parte aos interesses dos grupos políticos e não ao Estado. Daí o heroísmo daqueles que em suas manifestações e atos defendem os valores legais, republicanos e constitucionais.

Quase cem anos após a revolução de 1930, com a definição clara de Estado e consequente implementação da regra de concursos públicos, do voto feminino e da criação da Justiça Eleitoral, as instituições ainda voltam-se, em grande parte, aos interesses políticos de grupos que na maior parte das vezes não atende a dispositivos Constitucionais ou legais.

A própria regra do concurso público torna-se, agora, por ações governamentais e entendimento permissivo da Suprema Corte,  exceção, seja pela permissividade de contratação não estatutária ou pela contratação por intermédio de empresas. Ainda que não se diga expressamente, tal entendimento permite, na prática, contratações de pessoas determinadas, escolhidas por vontade política, através da terceirização e quarteirização do serviço público, afrontando a garantia da regra constitucional do concurso público. A contratação por concurso, mas não pela regra estatutária, ainda fragiliza a relação, permitindo-se maior insegurança ao funcionário e, decorrentemente, maior pressão e ingerência políticas.

Mas a atitude anti-democrática de militares, planejando a morte de altas autoridades do país, escancara cristalinamente a fragilidade das instituições, algo que a revolução de 1930 visou mudar.

Até em respeito aos heróis que se negam a praticar atos ilegais e inconstitucionais, mesmo sob forte pressão política, deve-se fortalecer as instituições. Mas como fortalece-las?

A forma primária e mais eficaz é através da educação da cidadania, dos valores constitucionais e nacionais, desde o ensino básico.

Numa sociedade individualista, visa-se consagrar valores individuais e não coletivos, valores privados e não públicos, perdendo-se a noção do Estado e da própria coisa publica. Daí a corrupção e a série de ações contra o Estado perpetrados por agentes políticos e públicos, que deforma e acaba por implodir a figura do Estado Democrático.

A punição de quem age contra o Estado há de ser rigorosa, na forma da lei. Mas também faz-se urgente o fortalecimento das instituições, de forma a que venham defender, sempre, os valores Constitucionais e republicanos, sem a permissibilidade de ingerência política indevida, a qual há de ser, sempre, apurada e exemplarmente punida.

Cabe ao Sr. Presidente da República, como forma de reconhecimento do estrito dever cumprido dos agentes públicos que, ainda que às custas de forte pressão e assédio moral, souberam defender os valores republicanos, como muitos militares e autoridades civis que se negaram a participar da absurda e inaceitável tentativa de golpe.

Tal reconhecimento valoriza o bom agente público e estimula o cumprimento do estrito dever legal, primando pela defesa do Estado Democrático de Direito e do próprio fortalecimento das instituições públicas.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

A IMPORTÂNCIA DOS 50 ANOS DE RELAÇÕES BRASIL-CHINA

O Brasil é um parceiro importante da China, e não é de hoje.
A China sempre foi historicamente grande e importante, atacada por vários impérios. Suas principais ações sempre foram defensivas, como evidencia a Muralha da China, e comerciais, como mostram os livros de história, com a lendária Rota da Seda.
Os chineses estiveram aqui ainda no Império para plantar chá no Rio de Janeiro. E foi um período trágico, onde chegaram a ser, literalmente, caçados nas florestas cariocas. 
Mas foi no mandato de Ernesto Geisel, presidente do período militar, que o Brasil restabeleceu relações diplomáticas com o governo chinês. O Brasil era, à época, um país economicamente mais forte que a tímida China, que já prometia ser uma grande potência 
Hoje, a China é uma grande potência, prestes a ocupar o primeiro lugar no comércio mundial, e também a ser forte tecnológica e militarmente, a ponto den deixar os EUA desesperados.
O Brasil é um parceiro extremamente importante para a China, seja pelas exportações de minério e alimentos, como também pela sólida relação mantida nesses 50 anos. O Brasil tem muito a ganhar, e não apenas na balança comercial, mas em tecnologia e parcerias, inclusive no âmbito militar.
Ao contrário dos EUA, que sempre viram o Brasil como uma possível potência a ser contida, o que evidenciam as ações de espionagem de autoridades e empresas e os frequentes golpes patrocinados, a China vê o Brasil como um parceiro vital.
O Brasil pode ganhar muito mais do que está a receber. Pode fazer importantes parcerias e, com isso, acelerar o seu crescimento, com mais empregos melhor remunerados e com mais tecnologia que pode ser aplicada nos âmbitos civil e militar.
O Brasil não se preocupa muito, mas deve assegurar a sua defesa territorial e com maior ênfase na chamada Amazônia azul, onde circulam mais de 90% do seu comércio. E parcerias com a China podem facilitar essa defesa.
Visando fazer um jornalismo mais crítico, a VAMOS TV sonhou em trazer para o Brasil agências de notícias alternativas, com origens na China, Rússia, América Latina e Catar, além de filmes e séries da China e documentários russos e árabes. Não deu certo, ao menos até agora.
Romper a barreira do noticiário ocidental, recheado de mentiras, não é tarefa fácil. Trazer fatos verdadeiros, com histórico dos fatos, ajudará muito o Brasil a ser mais crítico e a conhecer o seu lugar no mundo e o seu real potencial, sem falsos nacionalismo e ufanismo.
A parceria Brasil-China é importante não só para a China, mas mais ainda para o Brasil. Temos que trilhar os passos do nosso desenvolvimento, erradicando a miséria, assegurando a efetivação da cidadania e o fortalecimento das nossas instituições e da nossa democracia. Laços com um país com um histórico tão sofrido como o nosso e que também é pacifista é importante. O Brasil pode ser um dos maiores do mundo. Não podemos perder o bonde da história que nos circunda.

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

MESMO SENDO FRÁGIL GEOPOLITICAMENTE, O BRASIL AINDA PODE GARANTIR UM LUGAR DE DESTAQUE NO MUNDO MULTIPOLAR QUE SE FORMA. SÓ NÃO PODE PERDER TEMPO!

O Brasil é um país frágil geopoliticamente. E por que digo isso?
Por alguns motivos.
O primeiro é que somos frágil belicamente, sem capacidade de enfrentar grandes países e de evitar um bloqueio marítimo no Atlântico Sul, por onde passa a nossa exportação de minério, alimentos e petróleo e grande parte de nossas importações..
Também somos frágeis economicamente, dependendo da exportação para grandes potências, como China e Estados Unidos.
Somos frágeis por não termos um projeto de país e por não nos programarmos para nos situarmos no mundo multipolar que já está em formação.
Mas o que mais nos fragiliza é a nossa riqueza! Sim! Ela é cobiçada. A começar pela riqueza da produção agrícola e também pecuária. A riqueza das fontes de água potável. A riqueza da diversidade de minérios. A riqueza do petróleo. A riqueza da Floresta Amazônica. Tudo isso é alvo de cobiça pelas grandes potências e não temos capacidade militar à altura da defesa que elas exigem!

O que resta ao Brasil, então? Há saídas. Uma que eu visualizo é utilizar essa nossa riqueza como moeda de troca com as grandes potências capazes de ceder parcialmente aos nossos interesses.
Os Estados Unidos agem como império e não negociam, impõem! Já os chineses permitem negociar quando há algo de grande interesse por eles.
No caso dos chineses, russos e indianos, nós temos uma grande produção agrícola capaz de alimentar parcialmente aqueles países que somam pouco mais de 3 bilhões de pessoas,  mais de 1/3 da humanidade.
Isso exigirá política que permita o aumento da produção agrícola. E digo isso porque eles são nossos parceiros no BRICS, o que nos permite negociar com eles o fornecimento de alimentos, em troca de tecnologia para a fabricação de mísseis de médio e longo alcance e outros armamentos estratégicos. E o argumento para forçar essas potências a repassar tecnologia é que a exportação de alimentos só poderá ser garantida se tivermos armas capazes de garantir as nossas fronteiras, inclusive maritimas e os nossos interesses no Atlântico Sul.
Aí entra o Itamaraty e a sua capacidade de diálogo e negociação que é reconhecida internacionalmente. E a possibilidade de atingirmos o nosso intento é grande, já que a produção agrícola e pecuária brasileira é importante, principalmente para a China e a Rússia.

Portanto, o jogo não está perdido! Ainda podemos garantir os nossos interesses geopolíticos e um futuro mais promissor às gerações futuras! Só não podemos perder tempo! Se perdermos essa oportunidade, perderemos parcerias importantes, ficaremos ainda mais dependentes e submissos aos interesses egoísticos e imperiais dos Estados Unidos e ficaremos presos definitivamente ao atraso,  enfrentando um empobrecimento cada vez mais crescente.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

MENSAGEM DE ESPERANÇA NESSE MUNDO DOENTIO EM QUE VIVEMOS?

Há perguntas que sempre me faço, tentando compreender a mim mesmo, ao mesmo tempo em que questiono fatos estranhos ou surpreendentes ocorridos, também em busca de uma resposta.

Um desses fatos para o qual busco resposta é saber o motivo de eu (que não frequento Igrejas ou Templos regularmente e não tenho desenvolvimento paranormal nem mediúnico) ter me inspirado e avistado Anjos com uma certa frequência nos idos de 2018 e que me levaram a escrever tão rapidamente um livro sobre esses Seres Angelicais e Mensagens inspiradas neles.

Não sei se obtive a resposta definitiva, fechada, mas tudo leva a crer que foi uma forte mensagem de Amor para que nós humanos nos preparássemos para tempos difíceis, sabendo que não estaríamos sozinhos.

Logo após a publicação do livro surgiu a pandemia da Covid-19 e outras endemias que julgávamos erradicadas. A miséria nas ruas e a tragédia das drogas se tornaram ainda mais evidentes nas médias e grandes cidades do mundo ocidental. Também vieram catástrofes naturais e eclodiram a guerra da Ucrânia e na Faixa de Gaza, que trazem o temor de um conflito mais ampliado e com o risco de emprego de armas nucleares. E não podemos nos esquecer do aquecimento global, cujos efeitos sentimos no dia a dia, e que, além dos desastres ambientais e mortes, eleva os riscos à saúde humana e ainda traz o sério risco de diminuição da produção agrícola, como advertem a USP e a UFSM, o que possivelmente afetará a economia brasileira e o nosso PIB em curto espaço de tempo. Ou seja, se nada for feito, a tendência é de empobrecimento do país.

A mensagem dos Anjos, segundo compreendo hoje, não era de despedida, mas de desejo de força e esperança para nós humanos, com muitas mensagens recheadas de amor, em um mundo cada vez mais individualista, materialista, doentio e distante do ideal, com muitas mortes e depauperamento da própria humanidade e de sua ética. Talvez significasse uma mensagem de força para enfrentarmos o mundo que veríamos dali em diante, e que não esta nada fácil para a maioria de nós humanos.






domingo, 10 de novembro de 2024

QUESTÕES URGENTES A SEREM ENFRENTADAS DE FRENTE PELO BRASIL

O Brasil precisa enfrentar várias frentes para poder crescer e vir a se tornar uma potência no futuro.

As principais são, nessa ordem: a) a crescente seca que assola o país, a fim de garantir a produção agrícola e pecuária, além do acesso da população à água potável, com planejamento estratégico, estudos e tecnologia; b) investimento público e privado, contínuo, em tecnologia militar e civil, a fim de garantir nossa defesa autônoma e independente, além da nossa soberania e integridade territorial, e também para garantir mercado produtor para exportação e trabalho qualificado e melhor remunerado; c) o desenvolvimento sustentável da Amazônia, região cobiçada por países estrangeiros desde os primeiros anos de nossa colonização, e isso a fim de garantir a ocupação humana e retorno financeiro mínimo que garanta a ocupação dita estratégica, já prevista na Era Vargas; d) a segurança nas grandes e médias cidades e o combate eficaz ao crime organizado, que pode vir a ser uma grave ameaça à democracia brasileira em pouco tempo e que já causa, hoje, sérios prejuízos à produção, comércio e turismo; e) exercício do papel precípuo do Estado para enfrentar o crescente número de pessoas com dependência toxicológica, a situação das pessoas em situação de rua, a favelização de grandes e médias  cidades e a enorme desigualdade social, sem o que não haverá a inserção efetiva de todos na condição de cidadãos nem o necessário aumento de classe consumidora a fomentar o crescimento econômico contínuo do pais; f) saúde e o fortalecimento do SUS, como fatores estimuladores da cidadania e de sensação de pertencimento a uma Nação justa e integradora de todos, o que é vital para um país como o Brasil, onde muitos têm a sensação de pertencerem aos países de origem de seus ascendentes, relegando o Brasil a um país de oportunidades de exploração, e só; g) outras questões se fazem importantes, mas as citadas são prementes, segundo penso.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

UM MUNDO MULTIPOLAR PODE VIR A PERMITIR SONHAR PELA UTOPIA E PAZ! UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL!


A democracia no ocidente está decadente e é visível.

Não que a extrema direita tenha enfraquecido a democracia, mas esta, por estar quase morta no ocidente, tem permitido a proliferação de neonazistas e extremistas de direita e estes nunca simpatizaram com o oposto e menos ainda com o regime democrático. E temos visto tal condição se proliferar além dos Estados Unidos, alcançando a Europa, berço do renascentismo e iluminismo.

Governos que se dizem de centro, direita democrática ou centro esquerda, como os Estados Unidos, Grã Bretanha e a Alemanha, têm se mostrado pouco afeitos às manifestações populares. Os atos pró-palestina são reprimidos com força e os participantes presos, simplesmente por defenderem um Estado Palestino, como sempre pregou a ONU, e o fim do genocídio que se consuma a cada dia na Faixa de Gaza por Israel. Estudantes universitários, reitores e professores foram arrastados à prisão por expressarem uma opinião contrária a um poderoso lobby israelo-estadunidense. Uma candidata judia a presidente dos Estados Unidos foi presa, por participar de ato pró-Palestina. Um militar da reserva e que é um famoso analista de geopolítica foi retirado à força de um avião da Turkish AirLines e impedido de continuar viagem, por criticar a atuação dos Estados Unidos e da OTAN na guerra na Ucrânia e apontar os excessos de Netanyahu na guerra contra os palestinos. Até um intelectual e historiador renomado, o israelense Illan Pappe, foi detido pelo FBI, nos Estados Unidos, e interrogado, por ser abertamente contra as ações sionistas. As perguntas feitas foram se apoiava o Hamas. Em Israel, proibiu-se a rede de televisão Al Jazeera. Nos Estados Unidos, impediu-se o TikTok de existir. Democracia? Aonde?

A Alemanha e outros países europeus têm proibido e reprimido qualquer manifestação pró-Palestina. Há um cerco generalizado contra aqueles que pensam diferente. Nisso, os governos direitistas, centristas e esquerdistas da Grã Bretanha, Estados Unidos e Alemanha se igualam entre si e também à própria extrema direita, que também sempre odiou o diferente.
Os representantes e líderes militares e econômicos do dito ocidente estão decadentes.

Poucos são os países que se salvam na Europa, dentre esses, ainda brilha alguma luz na Espanha, na Noruega e na Irlanda, que inclusive reconheceram a Palestina como Estado, ainda que tardiamente, já que a proposta apresentada pela ONU data de 1947, ou seja, de 77 anos atrás, quase um século. Pense em quantas pessoas viveram e sofreram por não terem uma pátria e estarem submetidas à ocupação militar, repressão e assassinatos em massa?

Enquanto isso, manifestações contra os líderes da Rússia e China praticamente inexistem em tais países, e não por repressão governamental, mas por desinteresse da população, já que a economia de tais países continua próspera ou está crescendo mais do que o esperado. E é próspera porque o neoliberalismo não domina a mente dos capitalistas de tais países. Lá, o desenvolvimentismo, principalmente na Rússia, é a chave para o progresso. A economia russa, inclusive,cresceu mais que qualquer país desenvolvido ou integrante do G7, mesmo sob sanções e participando de guerras na África, Síria e Ucrânia. Os salários também aumentaram por lá.

O Ocidente não deveria servir de exemplo para ninguém, hoje em dia! A decadência militar, econômica, democrática e moral está fazendo ruir o mundo colonial e imperialista ocidental, que tantas mortes, genocídios e crises humanitárias causou e continua a provocar. 

O mundo multipolar toma forma e deveria servir de esperança não apenas para o mundo sul global, como é chamado pelos intelectuais da geopolítica, e que já foi o terceiro mundo durante a guerra fria e, na verdade, sempre foi e continua sendo o grupo de países que afetado por potências colonialistas e imperialistas ou por sua posição estratégica ou pelas suas riquezas.

O chamado mundo multipolar, que por enquanto evidencia o crescimento apenas da China e da Rússia, ao lado das potências ocidentais, poderá vir a ser de paz e prosperidade ao planeta, a depender das outras potências em ascensão militar, econômica e, fundamentalmente, geopolítica. O mundo multipolar, por enquanto, é uma incógnita e que está em formação.

Que a democracia, livre dos poderes lobistas de grandes grupos de interesse e que represente de fato cada um dos povos e dos grupos sociais que integram a sociedade, que o humanismo, que o respeito pelos indivíduos e grupos sociais, que a solidariedade entre os povos e as Nações, que a autodeterminação de cada povo e que a não intervenção, princípios previstos na nossa Constituição, possam ser uma realidade a ser consagrada na Terra tão diversa que nos abriga conjuntamente.

Que cada povo possa ter direito à sua terra, que as economias não anulem mais o humano que está em cada um de nós, que a desigualdade não permita a miséria e a fome, e que as fronteiras não sejam transformadas em muros, mas em mãos a receber e a acolher e abraçar!

A Utopia e o sonho não podem morrer. Um outro mundo é possível! Façamos a nossa parte!

terça-feira, 5 de novembro de 2024

ESTADOS UNIDOS: UM PAÍS EM DECLÍNIO

Os Estados Unidos não são os mesmos desde as eleições de 2020, onde houve uma tentativa de ruptura da ordem democrática. 
Os Estados Unidos não são os mesmos moral, social, econômica e até militarmente.
A potência hegemônica está dando espaço a um mundo multipolar a ser liderado economicamente pela China.
A dita maior democracia do ocidente se revela aos poucos como realmente é, e sempre foi, camuflada pela propaganda ideológica por tantos anos, um governo dos ricos, em especial de grandes lobbies e de grupos empresariais, como o de armas, de entretenimento e novas tecnologias.
A massa populacional não tem acesso a tratamentos de saude e é manipulada por uma mídia tendenciosa e por uma propaganda massiva no cinema de Hollywood.
Resta aos estadunidenses poder usar armas que matam e comer hambúrgueres recheados de gordura, que também ajudam a matar.
As eleições de 2024 não trarão grandes novidades, sejam quem for o vencedor. Virão mais guerras comerciais, sanções e envolvimento dos Estados Unidos em ações beligerantes no mundo afora. A democracia de lá continuará a implodir e não é difícil que advenha uma guerra civil, a centralização do poder e até mesmo uma intervenção militar no poder central, por mais absurdo que pareça. 
Os Estados Unidos não agem em prol do seu povo e dos interesses da Nação, mas em favor dos pequenos e fortes grupos que comandam o poder. Militares nacionalistas, não é de hoje, têm denunciado o desvio de poder havido na tomada de decisões pelo comando executivo e do Congresso dos Estados Unidos.
Um país em declínio e todas as adversidades disso decorrentes é o que se espera a partir de 5 de novembro.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



Postagens populares

__________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
NOTÍCIAS, OPINIÕES, ARTIGOS E MEROS ESCRITOS, POR CYRO SAADEH
um blog cheio de prosa e com muitos pingos nos "is"

___________________________________________________________________________________