O mundo está sofrendo transformações. Áreas férteis tornam-se improdutivas. Áreas repletas de água secam. Matas viram carvão. A rica Europa sofre com enchentes. Não ganha mais dinheiro quem se qualifica ou mais trabalha, mas os que sabem utilizar sua imagem. As religiões não são mais templos de acolhimento, mas de sedução financeira. A China comunista, tão explorada ao longo da história, torna-se a maior potência econômica do globo. Os Estados Unidos, famosos pela ostentação, maior potência militar já vista no globo e maior defensora do capitalismo, sofrem com o aumento da miséria de parte significativa de seu povo. O Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, vê parte de seu povo sofrer com a fome.
As disparidades desse mundo não
param aí e revelam as contradições entre o pensar e o agir do próprio ser
humano. Parece que as mudanças advirão mais rápido do que imaginávamos.
A Cuba libertária dos povos sofre
com grandes manifestações contrárias e a favor de um governo internamente não
tão libertário.
O próspero e tecnológico Irã
sofre com o aumento da desertificação e vê manifestações em áreas atingidas
pela seca.
Os ricos e capitalistas Estados
Unidos da América, que se chamam de América, nome do imenso continente do novo
mundo, podem sofrer com imensas manifestações, não pró Trump, mas por igualdade
racial e contra tamanha desigualdade econômica.
O Brasil, um país culturalmente considerado
pacífico, com o arrefecimento da pandemia, pode vir a sofrer com manifestações
cada vez mais volumosas e agressivas contra o governo, clamando por igualdade
racial, de gênero e social, defesa da natureza, da liberdade, da cultura, da
ética e da reforma política.
Áreas em que se sentia vagamente
tremores de terra podem vir a sofrer com fortes e pontuais terremotos.
As Igrejas que vendem um Cristo
financeiramente próspero se tornaram empresas e, com o vazio espiritual de seus
fiéis, começarão a entrar em falência financeira, já que o que prende os
seguidores não é a fé ou Deus, mas a riqueza vazia.
Descobertas científicas e
arqueológicas mostrarão a história da humanidade e a sua proximidade com vidas terrenas
e também alienígenas.
A matéria e o espiritual não
serão considerados apenas temas religiosos, mas científicos e nos aproximarão
de descobertas de outras dimensões e da vastidão do Universo, nos permitindo
aprimorar a inteligência e a percepção.
As mudanças advindas por
revoluções internas do humano, de percepção de parcela da humanidade e por revoluções
da natureza nos modificarão para sempre.
O caminho, como espécie de túnel
de luz, não será tão tranquilo, mas teremos que segui-lo para melhorarmos como
espécie e a nossa relação com a natureza e o cosmos.