sábado, 2 de setembro de 2017

FALSOS PROFETAS

Vivemos a era dos falsos profetas, do falso Messias.
Explico.
O ser humano está cada vez mais radical. Exige sangue, condenação, separação, discriminação.
Está cada vez menos tolerante. Apoia os discursos de ódio, a condenação fácil, a violação a direitos, a concepção de que há seres superiores a uma massa que deve ser tratada como objeto.
As pessoas apoiam quem condena, quem odeia. Destroem quem ainda usa o discernimento. E isso vale para todos os aspectos da vida humana.
As pessoas não são capazes de ver com os seus próprios olhos nem sentir. Seguem a massa.
Veem no enriquecimento o maior motivo para a vida. Apoiam aqueles que julgam ser bem sucedidos. E seguem os seus discursos, querendo sentir-se no mesmo ambiente de glamour. Pensam que com isso terão os mesmos "status". Mas serão tão usados e tratados da mesma forma aqueles que são vistos como meros objetos.
Nesse ambiente, se sobressaem os políticos e religiosos que se utilizam e abusam do marketing e o discurso que apresenta um motivo de ódio, seja ódio a um personagem ou a um grupo.
Se apresentam com o falso discurso de salvadores. Mas, ao contrário, são destruidores. Não constroem, não unem, não são capazes de sedimentar nas pessoas a capacidade de discernimento. São usurpadores. São os falsos reis. E nesse contexto pode surgir um falso Messias, alguém com discurso de salvação, mas que irá levar a humanidade ao distanciamento da salvação, à segregação e ao velho sentimento de superioridade de um grupo de escolhidos. O sentimento de pertencimento à raça de seres humanos estará cada vez mais diminuída.
Vivemos o profundo caos de nossa humanidade e, sem dúvida, o risco de nossa extinção.
Mas ainda há Luz. Ainda há Razão. Ainda há Amor. Ainda há Solidariedade. Há a possibilidade de caminho. Uma pessoa que seja capaz de refletir luz poderá trazer a esperança à humanidade. Um único camponês que semeie com amor, será uma luz, um alvo, mas uma luz e esperança.
Nesse momento, a maior arma não é o confronto, que destrói a própria humanidade, mas a sensatez e o discernimento,  a força moral.
Vivemos uma espécie de momento de grandes exorcismos. Através da nossa força moral podemos tentar mudar a sociedade e a forma dela pensar e agir. A sociedade foi possuída por um pensamento único de ódio e segregação. Podemos escolher entre o confronto físico e o moral. O físico destruirá a ambos. O moral modificará a forma de pensar e de agir daqueles que não veem luz em nada.
A busca de paz, amor e equilíbrio ajuda. O discernimento é a maior arma contra o discurso e as ações de ódio que começam a ser postas em prática.
Chamemos a Luz, mantenhamos o discernimento e tenhamos a certeza de que a Luz da Razão está naqueles que propagam a compreensão e o amor, que são as razões de nossa existência.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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