quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

A ILHA DA ROSA, UM FILME IMPERDÍVEL NA NETFLIX


O que sabemos do mundo foi deixado por algum sonhador que escrevia, que desenhava, que captava imagens, que compunha ou que cantava.

A história da humanidade foi construída por aqueles que sonham, desde as pinturas rupestres de mais de 40 mil anos até as grandes produções cinematográficas atuais. Eles sonhavam e, com a sua arte, ainda nos permitem sonhar em um mundo cada vez mais insosso.

Os que guerreiam, matam e destroem não fazem história. No máximo, marcam a história da humanidade com sangue. São os que de alguma forma sonham que contarão as glórias dos vencedores e a bravura dos derrotados e eternizarão fatos que muitas vezes não deveriam ser repetidos. São sempre eles, os sonhadores, que deixarão a realidade e os sonhos para os que virão.

Há os que sonham que quase são esquecidos, mas um outro sonhador redescobre a história e nos traz eventos incríveis de coragem e ousadia. Tudo pela liberdade e pelo sonho contra um Estado frio e opressor.

A história da Ilha da Rosa, que quis se tornar um país independente, está disponível na Netflix e é baseada em fatos reais.

Um criativo engenheiro, em 1968, em pleno ano das manifestações pacifistas, do eterno ano que não acabou, constrói uma plataforma em águas internacionais, ao lado da Itália, e pensa em morar lá, sem a opressão de um Estado que não incentiva a criação e a liberdade, mas apenas impõe regras e comportamentos.

Como um paraíso, a ilha atrai jovens sedentos por festas e liberdade, mas conservadores italianos acusam a ilha de servir a paraíso fiscal e da jogatina, além da fantasiosa instalação de mísseis russos.

De um lado, os sonhadores. Do outro, os que têm pesadelo e sempre veem e desejam o pior. Qualquer semelhança com a realidade, acredite, não será mera coincidência.

O mundo precisa mais dessas ilhas, de sonhadores, de música e de festa.

O vírus da pandemia veio para abafar o grito de nossas almas, inquietas com tantas aberrações que parecem não ter fim.

Talvez seja por isso que os extremistas odeiam as vacinas e falam contra as máscaras. Devem querer prorrogar a doença que nos cala, nos prende e nos limita.

Calma! Em breve, depois da vacinação em massa, poderemos voltar a gritar e a cantar em prol dos sonhos, da liberdade e da dignidade humana.

2021 entrará para a história, assim como 1968, e será lembrado como o ano do eterno recomeço!

Clique abaixo para assistir a dois documentários sobre a Ilha da Rosa (em italiano):

https://www.youtube.com/watch?v=3f3hf03esII

https://www.youtube.com/watch?v=XKTxTNaqgzE

Clique abaixo para ver o trailer do filme: 

https://www.youtube.com/watch?v=I_bl2Dyu5Ig


Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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