quarta-feira, 31 de agosto de 2016

MISTÉRIOS DA ÁGUA

A água é vital à vida.
Dizem que sem ela o corpo não vive.
 
Sem  a água, de certo, não haveria o necessário encanto das piscinas, dos rios, dos mares, das cachoeiras.
 
Sem a água o frescor não seria tão intenso e não poderíamos mergulhar rumo ao desconhecido ou às belezas escondidas na profundidade protegida pelas águas.
 
Alguns rituais religiosos utilizam a água para limpar a alma.
 
A água, mais que bela e vital, esconde mistérios que a humanidade não entende bem, mas que a encanta.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O BRASIL E O MUNDO OPTAM POR MATAR

O mundo é violento, e não é de hoje.

Nos primórdios usávamos armas para caçar e posteriormente para guerrear.
Quantos não usaram armas para matar pessoas odiadas e também entes que, em princípio, seriam ou deveriam ser minimamente amados, como irmãos, pais, filhos, amantes.

Com o tempo fomos aprimorando os armamentos. Criamos a pólvora, as armas automáticas, os mísseis e chegamos às armas nucleares.
Avanço tecnológico? Creio que não. Pode-se afirmar que se trata de irracionalidade extrema, pois descobrimos a forma mais rápida de acabar com a vida na Terra e o próprio planeta. Segundo dizem, os arsenais atômicos (apenas os declarados) permitiriam acabar com 7 planetas Terras, no mínimo.

As indústrias armamentistas e muitos países ricos nunca faturaram como agora. Vendem armamentos de todos os tipos para países ricos e pobres.
O Brasil, que não é rico, é um dos maiores produtores de armamentos, mas leves, principalmente pistolas. Temos diversas indústrias, onde se destaca a Taurus, mas também existe a Imbel, Indústria de Material Bélico  do Brasil, estatal que desenvolve, fabrica e exporta essas armas.

As guerras odiosas e as atrocidades praticadas por alguns exércitos ou grupos armados se deve, em grande parte, ao amplo poder de fogo que possuem, muitas vezes fornecido de graça por algumas pretensas potências regionais ou globais.
Resta evidente que, com menos armas, a necessidade de diálogo seria maior. Não parece óbvio também que uma limitação ao armamento deveria ser prioridade da ONU? E não digo apenas no desarme nuclear, mas também e principalmente dessas armas ditas "convencionais".

Não se deve esquecer, entretanto, que as indústrias bélicas não fomentam apenas guerras civis ou internacionais. Elas também incentivam os países a comprarem armamentos pesados visando à segurança pública interna. O Brasil gasta uma verdadeira fortuna com esses armamentos e, enquanto isso, a Saúde e a Educação ficam relegadas a planos posteriores. Seria essa a nossa prioridade? Certamente não coincide com o que entendo ser prioritário.

Enquanto não priorizarmos educação e saúde, principalmente a primeira, continuaremos a ser um País que se entende composto por selvagens, necessitando de armas moderníssimas para conter manifestações muitas vezes pacíficas.

Ou seja, as armas muitas vezes são utilizadas contra o próprio povo.

Sempre achei que a melhor arma da polícia é a inteligência, o que dá trabalho e quase nenhuma visibilidade imediata. A força bruta, que faz barulho e repercute, deveria ser usada como última opção, já que a vida é o bem maior assegurado pela nossa Constituição Federal.

Mas os políticos brasileiros preferem investir em armamentos, em verdadeiros pequenos exércitos, que em grandes bibliotecas ou em escolas que poderiam ser grandiosas (no sentido de ensinar) e repletas de alunos interessados na leitura e no conhecimento.

Sim. Armamos com o que há de mais potente, no aspecto bélico, pessoas que nunca puderam desenvolver minimamente a sua potencialidade artística, cultural ou educacional.

Contrassenso? Sim. É o Brasil que vivenciamos, que tem optado pelas armas e não pelo ensino de qualidade. Um Brasil que opta pela possibilidade de matar e não pela possibilidade de salvar vidas.

A culpa é apenas dos políticos? Não. É nossa por não elegermos quem defende as questões realmente prioritárias ao País.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

OS BENEFÍCIOS DE CAMINHAR

Dizem os chineses que caminhar é o melhor remédio para o homem. Fortalece os músculos, relaxa, melhora a pressão arterial e emagrece.
Mas mais do que isso tudo, caminhar nos faz aproximar de algo, seja da saúde, seja de algum lugar, seja de uma pessoa.
E por aproximar também faz bem à alma.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Artigo: Arqueólogos encontram pirâmide mais antiga que as do Egito

Astana - Um grupo de arqueólogos cazaques descobriu um mausoléu em forma de pirâmide na região de Qaraghandy, no centro do país, que data da Idade de Bronze (séculos XII-XIV a.C.). "Encontramos um …

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Artigo: ONU defende importância da ajuda humanitária em meio a recorde de pessoas sob risco

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o diretor-executivo do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Babatunde Osotimehin, enfatizaram a importância da ajuda humanitária em meio a um …

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CALOR DAS PALAVRAS

Uma palavra pode ser uma arma.
Pode ferir, destruir e matar.
Quantos relacionamentos, afetivos ou não, não foram desfeitos por conta de palavras?
 
Mas uma palavra também pode unir e construir.
Quantos sins não uniram casais? Quantas palavras bem usadas não cativaram e conquistaram?
 
As palavras não são frias. Nelas há o calor da própria humanidade que as criou, seja para o mal, seja para o bem.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016


Hoje em dia há uma migração massiva do oriente para o ocidente e do sul para o norte. A razão disso é fundamentalmente a instabilidade social decorrente das guerras, de vários governos instáveis ou déspotas e também da crise econômica quase eterna das ex-colônias africanas, asiáticas e do Oriente Médio.

A Europa é a principal rota de destino dos refugiados e dos imigrantes econômicos. Várias são as buscas, seja de liberdade política e religiosa, seja de estabilidade social, política e econômica, seja ainda de segurança à própria vida, no caso dos refugiados.

Até quando durará isso? A Europa como um todo está impondo barreiras à entrada e permanência dos solicitantes de refúgio e, principalmente, aos imigrantes econômicos. Além disso, os partidos xenófobos estão numa ascensão popular crescente.  

Uma maneira simples de evitar essa leva sem fim seria as grandes potências porem fim ao financiamento de grupos armados e ao próprio fornecimento de armas a grupos terroristas, inclusive.

Uma estabilidade política e social nos países de origem dos imigrantes e refugiados é fundamental para que haja o mínimo progresso econômico e, mais que isso, a possibilidade das pessoas permanecerem em segurança no próprio país onde nasceram. Com isso diminuiria radicalmente o número de pessoas que são levadas a abandonar sua cultura, seus amigos e parentes em busca de uma certa segurança em um país desconhecido.

Talvez não muito em breve o destino passe a ser o sul. Africanos, Asiáticos e do Médio Oriente vindo à América Latina ou Austrália. E isso porque esses países não possuem partidos de extrema direita tão organizados e fortes como os que existem no hemisfério norte, embora não possuam o mesmo progresso econômico e social dos europeus.

Mas como esses países do hemisfério sul são formados por imigrantes, principalmente o Brasil e a Austrália, haverá uma crescente leva de imigrantes, refugiados ou não, a esses países.

Muitos que saem dos países de origem possuem uma condição econômica mínima e um elevado grau educacional. Muitos são engenheiros ou médicos e podem colaborar em muito ao progresso tecnológico e social dos países receptores. Outro tanto está disposto a trabalhar pesado para sobreviver e poder dar uma condição de dignidade à sua família.

Resta ao Brasil preparar-se para essa realidade que não tardará a se concretizar. Que os nossos cidadãos estejam conscientes de que somos um país de imigrantes, multicultural e que temos muito ainda a crescer. Os imigrantes, portanto, não freariam nosso desenvolvimento econômico ou social. Ao contrário, dariam o impulso necessário a que o Brasil saia desse quase eterno e depressivo marasmo.  

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

A ESCRAVIZAÇÃO DO HOMEM

A revolução industrial criou no homem uma sensação de poder nunca vista antes, com produção em larga escala, difusão do materialismo e do consumismo, criação de grandes grupos econômicos que concentravam o emprego e a renda.
 
O homem se sentia grandioso, forte, poderoso, quase invencível. Ao mesmo tempo, criava a sociedade manipulável, frágil e uma humanidade mais suscetível à manipulação.
 
Não digo que o comunismo soviético fosse a salvação, não. Havia excessos lá, como também há outros tipos de excessos no capitalismo.
 
A solução ideal seria o abandono ao materialismo, mas para isso haveria que se investir muito em educação, cultura e autoconhecimento de cada indivíduo nessa vasta humanidade.
 
A muitos o sonho do consumo gera uma sensação de prazer, ainda que no cotidiano haja a depressão, o estresse, a insatisfação e a sensação generalizada de injustiça e insegurança. A falsa sensação de liberdade do consumo dá lugar na prática à escravização do ser humano em busca de algo que criou e que jamais pode ser considerado vital à sobrevivência. É a escravização do homem.
 
Mas a cultura do humanismo, a valorização do autoconhecimento e o fortalecimento da educação de qualidade são caminhos efetivos para um mundo melhor, mas que com certeza não interessam aos grandes grupos políticos e econômicos. Mas seriam um forte passo rumo a um caminho de mais Justiça, mais Amor e mais Liberdade.
 
 

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

MUITOS CAMINHOS PARA A PAZ


Há muitas soluções possíveis para a estancar a ruína crescente da paz, da história, dos valores, da cultura, da riqueza e do humanismo em todo o Oriente Médio, Ásia e África.

A mente criativa permite acreditar na paz possível.

A mais lógica, porém utópica, seria a proibição de fabrico, uso e comercialização de quaisquer tipos de armas nas citadas regiões. Sem exércitos e sem armas, sejam atômicas ou simples arco e flecha, não haveria combate nem o uso da força, mas possivelmente o debate, tão benéfico ao entendimento e ao fortalecimento das saudáveis democracias. Israelenses e palestinos poderiam começar a dialogar. O mesmo ocorreria com a Arábia Saudita e Irã. E a paz dominaria a região. Não se pode esquecer que a instabilidade política apenas favorece poucas potências regionais como Israel, Arábia Saudita, Turquia e Irã.

Outra solução seria o islamismo e as demais religiões envolvidas, incluindo-se o judaísmo, posicionarem-se veementemente contra os grupos terroristas e Estados nacionais que chacinam crianças e inocentes.

No entanto, creio que a solução mais palpável no momento e eficaz para o fortalecimento da paz em toda a região do norte da África, Oriente Médio e parte da Ásia seria a efetiva criação do Estado da Palestina com as fronteiras anteriores a 1967, fato que criaria um Estado Árabe democrático na região e propiciaria não meras primaveras, mas modificações substanciais nos regimes que governam diversos países na região, sejam árabes ou islâmicos. A Palestina como Estado livre funcionaria, de certo, como um Farol a guiar todo o povo árabe, enfraquecendo regimes déspotas que utilizam a situação da Palestina de forma demagógica em benefício de uma pequena elite.

Mas mais do que isso, uma Palestina livre, independente e sem a ocupação israelense, propiciaria a sensação ao povo árabe e islâmico de que o Ocidente posiciona-se pela Justiça, acalmando os ânimos de muitos pretensos radicais que utilizam o posicionamento - no mínimo equivocado de diversos países - como pretexto para a loucura que eles próprios praticam contra o povo árabe e islâmico e outros civis inocentes na Europa e no mundo afora.

Muitos oportunistas utilizam o sofrimento do povo palestino como pretexto para o terror, mas nada fazem, de efetivo, em prol dessa população que sofre uma cruel ocupação israelense há 50 anos, desde 1967.

A solução mais palpável para a região, hoje, não é a invasão dos países. Já vimos isso ocorrer há pouco na Líbia, no Afeganistão e no Iraque, o que acarretou tão somente o fortalecimento de grupos extremistas e terroristas, e a difusão radical do islamismo. Ao invés de criar a paz, a invasão gera a sensação de ocupação, o que faz fortalecer uma espécie de união contrária não pelo nacionalismo, mas pela visão de uma religião mais radical que exclui minorias étnicas, religiosas e fomenta um machismo arcaico.

O uso da força apenas acarreta o fortalecimento da crueldade em todos os lados. Será que ninguém percebeu isso?

A solução mais viável está concentrada na criação efetiva de um Estado Palestino livre de qualquer ocupação, com fronteiras pré ocupação de 1967. Mas não só. Há que haver fortes sanções a qualquer financiamento a grupos extremistas como o Estado Islâmico e a proibição de venda de armas a pessoas e grupos, com planos concretos de diminuição de efetivo militar e de armamentos atômicos, químicos e convencionais em toda a região.

Não é preciso sonhar para buscar a paz. É preciso de vontade política, apenas isso. Mas será que países como os Estados Unidos, França, Rússia, China e Inglaterra, que compõem o Conselho de Segurança da ONU, e tantos outros que também ganham com o fabrico e o fornecimento de armas, querem realmente a paz na região ou pretendem continuar a lucrar, sem qualquer tipo de crise, com a exportação de armamentos?

O Brasil, a Índia, a África do Sul e alguns países europeus como a Espanha e Suécia poderiam ocupar papel de destaque na pacificação, mas para isso é preciso coragem e determinação a enfrentar os grandes grupos armamentistas que se ramificam em outros poderosos setores da economia global.

Mas há caminhos, muitos caminhos, para a paz.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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