quarta-feira, 29 de março de 2023

DISCOS VOADORES COMO ARMA DE DISTRAÇÃO DA POPULAÇÃO, ENQUANTO A ESPIONAGEM DOS PAÍSES RICOS ASSOLA O PLANETA INTEIRO

Muito se fala, hoje, em OVNIs e extraterrestres.

 

É fato que em um Universo infinito ou que beira ao infinito, seria muita pretensão a raça humana terrestre achar que é a única existente em todo o mundo conhecido e desconhecido.

 

Chico Xavier já dizia, quando indagado, que os Espíritos desencarnados são seres extraterrestres.

 

Porém, soa até engraçado como se repete diuturnamente que objetos voadores extraterrestres estão sobrevoando o globo.  Será, mesmo? Ou seria isso uma tática para desviar a atenção do que realmente está acontecendo nos céus da América do Sul, América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia, com destaque aos céus da China e Rússia?

 

Na verdade, o mundo está sob tensão, e a corda estica mais a cada dia para o risco de uma guerra que pode envolver todos os continentes..

 

De um lado, os Estados Unidos querem barrar qualquer pretensão chinesa de incorporação da ilha de Taiwan. De outros, os Estados Unidos e a OTAN estão cada vez mais umbilicalmente envolvidos na guerra da Ucrânia, visando derrotar a Rússia.

 

O mundo já vive uma guerra de viés mundial. Não é a toa que pressionaram e ainda pressionam o Brasil a doar equipamentos bélicos. Dentro de meses, caso haja resistência brasileira, além de sanções econômicas ao país, como já o faz a Alemanha, o Brasil pode ser pressionado a enviar remédios, utensílios hospitalares e alimentos ao país Europeu, como se o Brasil tivesse algum interesse estratégico, econômico ou militar naquela região. O Brasil, que é um importante membro dos BRICSs, ao lado da China e da Rússia, está sendo cooptado pelas nações que dizem representar o ocidente. Em outras palavras, querem que o Brasil rompa ou se distancie do seu maior parceiro comercial (China) e da Rússia, com quem detém importantes parcerias. 

 

Em razão do conflito, a vigilância global aumentou. O Irã é hiper vigiado pelos Estados Unidos e Israel, assim como a Rússia e a China o são pelos Estados Unidos e alguns países asiáticos vizinhos. Os Estados Unidos e a Europa como um todo também o são pela Rússia e China. Até a América do Sul é vigiada, sempre pelos nossos vizinhos do norte.

 

Os céus da Rússia estão cheios de objetos voadores não identificados, a quem a mídia sensacionalista chama de discos voadores, mas a inteligência daquele país, extremamente ativa, sabe das Nações que estão a sobrevoar o seu território e a tentar obter informações de pontos estratégicos, sejam industriais, de abastecimento, de energia ou militares.

 

Assim, os OVNIS e a alegação de que muitos são "discos voadores", não passa de mera distração para grande parte da população, enquanto a espionagem acontece mais perto de todos a cada dia.

 

A maior probabilidade é que esses objetos não identificados sejam balões meteorológicos, balões espiões, drones e todo o arsenal voador que a humanidade inventa e modifica a cada dia.

 

Os ETs, coitados, estão sendo acusados de serem cúmplices de alguns governos, de facilitarem o desenvolvimento da indústria bélica de grandes Nações e, agora, de fazerem turismo em massa no nosso planeta azul.

quarta-feira, 22 de março de 2023

AS DÉCADAS PERDIDAS GEOPOLITICAMENTE PELA RÚSSIA

Em questão de geopolítica, a herdeira maior da extinta União Soviética e do seu poderio bélico, incluindo aí o maior número de armas atômicas, deixou de atuar condizentemente por 25 anos, cedendo incrível espaço geopolítico aos Estados Unidos e à própria OTAN.

O hoje temido Putin é um bom jogador de xadrez geopolítico, mas cometeu erros, bem como os seus antecessores Bóris Ieltsin e Dmitri Medvedev.

A União Soviética ruiu em 1991 e a Rússia permaneceu quieta até 2014, quando ocorreu um golpe na Ucrânia pró OTAN.

A Rússia se silenciou perante a primeira invasão do Iraque, perante a segunda invasão do Iraque, a invasão do Afeganistão, perante a invasão da Líbia e só começou a agir em 2014, quando o seu aliado na Ucrânia foi destituído por um golpe com apoio dos Estados Unidos e após quatro anos de guerra na Síria, quando os Estados Unidos e agentes britânicos e franceses já se encontravam em território sírio, e isso por medo de perder a sua base naval estratégica no Mar Mediterrâneo, situada no país árabe.

A Rússia só agiu àquela época porque foi forçada a agir, pode-se dizer. Na atual guerra da Ucrânia, no entanto, a Rússia agiu preventivamente, para proteger as suas fronteiras do poderoso armamento atômico dos Estados Unidos, França e Inglaterra, além da própria OTAN. Não estou justificando a invasão da Ucrânia nem a morte dos ucranianos, mas a Rússia temeu que armamentos atômicos dispostos na Ucrânia pudessem vir a atingir todo o território russo, ao menos essa é a versão contada pelos russos, além da sensibilização da população russa pela suposta perseguição aos falantes da língua russa, os russófonos, na Ucrânia tomada por milícias, muitas delas neonazistas.

Na Ucrânia há, ou havia, uma grande comunidade de russos e descendentes.

A ação tardia da Rússia na Ucrânia em 2014 e na guerra da Síria, e a omissão perante as invasões dos Estados Unidos e OTAN aos seus antigos aliados no Oriente Médio e Norte da África, levaram a Rússia a ter perdas consideráveis na geopolítica mundial e hoje ela vê os reflexos disso na repercussão negativa de sua invasão e as fortes sanções aplicadas.

A China depende do apoio militar russo num eventual conflito com potências ocidentais, mas não quer participar da guerra na Ucrânia nem fornecer armas aos russos. Pelo contrário, deseja por fim àquela guerra o quanto antes, sabedora da sangria que ela está a acarretar não só ao seu parceiro estratégico, mas a grande parte da economia ocidental, prejudicando a comercialização de produtos chineses.

A Rússia está com a economia enfraquecida e tenta movimentar a poderosa indústria bélica nacional.

Os Estados Unidos deram um xeque mate à Rússia, ao menos pensam isso, mas a Rússia age para enfraquecer a economia dos Estados Unidos, juntamente com a China, ao incentivarem o pagamento em moedas desses países. E os Estados Unidos investem enormes quantias de dinheiro na Ucrânia, além de vender armas a esse país.

Os maiores prejudicados são a Ucrânia e a economia dos países da Europa. E as duas grandes guerras só tiveram início por conta de crises econômicas existentes na Europa. O risco do conflito militar entre Ucrânia contra a Rússia corre o sério risco de se ampliar rapidamente. Daí a ação da China para buscar diálogo pela paz imediata. Falta conversação com Índia, Turquia e Brasil.A Rússia pode ser uma potência militar e nuclear.


quarta-feira, 15 de março de 2023

EMBATE DE ÂMBITO CIVILIZATÓRIO, ÉTICO E ESPIRITUAL

Há um Brasil podre que insiste em estar presente. E há quem o defenda!

A esses, que participam da podridão e a defendem, falta ética.

E não se trata de ser de direita ou esquerda. Essa dicotomia se refere a posicionamento ideológico, uma visão de mundo, onde se dá primazia ao individuo, com menos importância aos outros, no caso da direita, ou se defende uma visão de maior compromisso com o conjunto de pessoas, evitando a miséria, a fome e o preconceito de qualquer ordem, no caso da esquerda.

Há quem ache bonito ser idiota e defender um posicionamento ou outro sem saber exatamente o que representa. E há os que, sem ética, sem compromisso com o país, defendem com unhas e dentes os que participam sistematicamente de pequenos, médios e grandes atos de patente corrupção e de possíveis crimes de lesa pátria.

As pessoas não soltam palavras edificantes, mas vomitam palavras ácidas que corroem conquistas milenares.

Enquanto isso, jovens e nem tão jovens se sentem personalidades nas mídias sociais, expondo seu dia a dia, seu corpo, seu pensamento muitas vezes diminuto, um raciocínio tosco, uma piada fácil. O sucesso durará breves segundos ou, no máximo, até o envelhecimento do corpo. O que é belo, decai. O que é tosco, uma hora será jogado no lixo. E essas mídias decairão, pois as pessoas se enjoarão do banal, do ridículo, da exposição. O mal não é eterno, não existia desde o princípio e não resistirá ao tempo.

A edificação moral e espiritual faz parte do ser humano, ainda que ele se esqueça dela por largo período. A edificação acompanha a vida, surgida na explosão do incessante e, sem fim, amor incondicional.

O ser humano está no caminho. Pedras aparecem por toda a extensão, mas rios e flores também.

As mídias sociais sobreviverão por curto espaço de tempo, como moda, e logo cairão em desuso para as bizarrices que hoje presenciamos.

As palavras edificantes, a verdade e o verbo, voltarão a ter primazia entre uma maioria hoje silente, e ocuparão precioso espaço nas mídias sociais e de comunicação.

Os que vomitam ódio, os que não têm compromisso com o Brasil de hoje e do futuro, os que não têm compromisso com a humanidade, os que não têm compromisso com a verdade e a ética e os que não conseguem perceber a podridão pela pequenez da envergadura moral, permanecerão ao lado da então fracassada e minguante mídia perniciosa, esperando que o tempo limpe suas almas, permitindo então a árdua elevação moral e espiritual..

O mundo e o Universo são muito grandes para abrigar apenas pessoas que para nós seriam evoluídas. Aqui convivem seres de quase todos os tipos possíveis.

A Terra é a representação do experimento divino do amor incondicional. Cabe a nós optar pelo amor, que prega Cristo, ou pelo ódio, como pregam muitas falsas religiões e políticos oportunistas, ressoados pelas hoje perniciosas mídias sociais.

Não é apenas um embate político o que assistimos. É um conflito de âmbito civilizatório, ético e espiritual.

quarta-feira, 8 de março de 2023

UM CONFLITO QUE SE EXPANDE E PÕE O MUNDO EM RISCO

Hoje é o dia internacional das mulheres, nossas mães, nossas irmãs, nossas namoradas, nossas esposas. Em um mundo tão repleto de guerras, as mulheres são imprescindíveis para levar razão ao mundo do poder desvairado de muitos dos homens que governam os países mais ricos.

Mas vamos ao tema de hoje, que é o risco da ampliação do leque de países fornecedores de armamentos a um dos lados na guerra da Ucrânia.

A guerra da Ucrânia não é da Rússia contra a Ucrânia. Vai bem além disso. É da OTAN contra a Rússia. E a OTAN reúne os países ocidentais mais ricos e poderosos, como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Reino Unido, França. Estados Unidos. Além disso, muitos dos países integrantes da OTAN estão fornecendo armamento e dinheiro à Ucrânia. A Rússia acusa os Estados Unidos e Reino Unido de darem treinamento militar e de passarem informações de inteligência aos Ucranianos. A guerra, portanto, ao que consta, nunca foi entre dois países, Ucrânia e Rússia.

Os Estados Unidos e alguns membros da OTAN, em especial a Alemanha, estão compelindo outros países a fornecerem armamentos aos Ucranianos. O Brasil foi assediado e resistiu à pressão, optando pela neutralidade. Mas Israel está cedendo à pressão e pode repassar armamentos aos ucranianos.

E se Israel entrar nessa guerra, o panorama do Oriente Médio se alterará profundamente e o risco de um real conflito mundial se multiplicará.

Hoje, a Rússia que cuida de grande parte do espaço aéreo sírio, não vê Israel como inimigo, e não reage às inúmeras provocações desse país em relação a áreas estratégicas para o governo Assad e para forças ligadas ao Irã, que estariam baseadas na Síria. Os laços de cordialidade entre as duas forças, Rússia e Israel, podem assim ser rompidas facilmente com a participação de Israel na guerra da Ucrânia.

Mais. Entre OTAN e Rússia, o Irã não tem dúvida em optar pelo sua parceira econômica, muito embora o Irã negue ter qualquer envolvimento no conflito, afirmando que não enviou drones avançados para a Rússia.

Alguns países árabes também tentam não entrar no conflito e fortalecem suas relações comerciais com a Rússia, como a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, arqui-inimigos do Irã.

O que os Estados Unidos e Alemanha estão a fazer é provocar um alinhamento político entre um grande grupo, pretendendo isolar a Rússia.

A China, grande potência econômica , percebeu o risco que a Rússia está correndo de enfraquecimento econômico e, em decorrência dos poucos recursos, do próprio enfraquecimento militar, e não pode correr o risco de ficar isolada frente ao poderio militar dos Estados Unidos e seus aliados.

Nesse contexto, Brasil, Índia e China, também membros dos BRICSs, têm todo interesse em pacificar o conflito, sem tomar lado. Porém, não é o que querem Estados Unidos e aliados.

Os Estados Unidos fomentam não a liberação da Ucrânia, mas um conflito global, generalizado.

A Rússia pode vir a reagir a qualquer ataque de Israel na Síria e com isso o Irã poderá, de fato, colocar forças militares na Síria, dificultando qualquer ataquer ação israelense aos seus interesses na Síria e dificultando o eventual sobrevoo israelense para um ataque ao país persa. Além disso, a China poderá fortalecer seus acordos militares não só com a Rússia e Paquistão, mas com outros países da Ásia e da África.

O conflito, que parece estar longe do fim, está dividindo o mundo. O Brasil, acertadamente, está neutro e opta pela paz. Se terá êxito é outra história. Dependerá de sua articulação e dos reais interesses dos demais países mundo afora.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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