quarta-feira, 29 de abril de 2020

UM PAÍS EDUCADO DESTRUÍDO POR GRUPOS COM INTERESSES EGOÍSTICOS. O ONTEM E O HOJE.


Como paulista e paulistano que sou, amo a minha cidade de São Paulo e admiro as diversidades étnica e cultural existentes na terra de Piratininga.

A minha família, que reside nesta cidade há mais de 100 anos, foi formada pela miscigenação de imigrantes europeus, libaneses, sírios e indígenas.

Assim como a enorme maioria dos brasileiros, sou fruto de uma mestiçagem característica de nosso povo. E assim como muitos, também carrego comigo um pouco do sofrido sangue indígena.

E como paulista de alma e de história, sou democrata, respeito as leis e admiro a Constituição que rege a pátria brasileira, sedento pelo dia em que todos poderão frequentar e permanecer nas escolas, alfabetizando-se e enriquecendo-se de história e cultura, divulgando e eternizando o conhecimento e as letras da civilização.

Embora não deixe de recordar a luta dos paulistas contra a ausência de uma legitimidade constitucional em 1932, reconheço a barbaridade praticada séculos atrás por uma milícia de Piratininga, a que denominavam bandeirantes, que embora tivessem ajudado na expansão territorial brasileira, o fizeram sob o rito da escravização e da matança de indígenas.

Foi o bandeirantismo, talvez, o responsável por não termos hoje um dos melhores exemplos educacionais de terras americanas, com a destruição de um ícone na educação: as Missões idealizadas pelos Jesuítas.

Foram os bandeirantes, juntamente com os portugueses, que puseram fim às reduções civilizatórias das Missões Jesuíticas, onde os indígenas, especialmente os Guaranis, tinham a oportunidade de desenvolver dons artísticos dos mais diversos, ao lado de uma educação primorosa alinhada à tarefa diária do trabalho no campo, com cuidados com a plantação e o gado.

Eram dezenas de milhares de brasileiros cristianizados, reconhecidamente pessoas com alma pela Igreja e pela Coroa, que se empenhavam em estudar, plantar e semear cultura, que foram dizimados e expulsos para países vizinhos.

Hoje, as Missões restam apenas em lembranças e em poucas ruínas espalhadas pelo Rio Grande do Sul e nos territórios do Paraguai e do nordeste da Argentina.

Embora em ruínas, a grandeza do projeto missionário ainda é visível e pode ser percebido pela riqueza de detalhes em cada item sobrevivente do que foi a maior barbárie contra um projeto educacional.

Como é perceptível, hoje, a luta civilizatória travada desde o início de nossa colonização ainda persiste. De um lado há os que, como grupos de interesses de nossos tempos, pensam apenas na devastação e no lucro econômico imediato. De outro, porém, há a grande massa de brasileiros de corpo e alma, que trazem consigo o projeto de País, o planejamento econômico, a ciência e a defesa da cultura nacional.

A luta hoje ainda retrata o passado sombrio, com aqueles que buscam a riqueza individual e egoística e a qualquer preço contra o firme projeto nacional, cultural e social do nosso povo, ao lado de uma educação de qualidade que nos permita ser livres tanto individualmente como no aspecto de nossa sempre sonhada grande Nação.

A realidade atual retrata a miséria de séculos passados: miséria cultural, miséria humana e miséria econômica, as mesmas misérias que sempre acompanharam o Brasil-Colônia, Brasil-Império e Brasil-República. Hoje, no entanto, a miséria foi agravada pelo oportunismo político e econômico inconsequentes de um diminuto grupo que se diz nacional, mas que odeia nossas raízes e semeia o ódio contra tudo e todos.

A Revolução Constitucionalista dos paulistas, hoje, deveria ser de defender a cultura nacional, o projeto de País autossuficiente e independente, com uma educação primorosa e uma ciência devidamente valorizada para que tenhamos, antes que nunca, a Pátria idealizada por cada pequeno e grande herói que viveu em nossa terra ao longo de nossos mais de 500 anos de história.

Hoje a luta de todos que amam as terras de Piratininga e do imenso Brasil não deveria ser apenas pelo necessário respeito à Constituição, mas também e principalmente pela defesa intransigente daquilo que se pode chamar de civilização.

A União de todos que sonham um País grande deveria ser simplesmente pelo Brasil, com todos unidos contra a barbárie e a devastação do pouco que ainda nos resta.

domingo, 12 de abril de 2020

FRATERNIDADE, ESPIRITUALIDADE E RETRIBUIÇÃO À NATUREZA: A NOSSA TRANSFORMAÇÃO


INTRODUÇÃO
Precisávamos de um mísero vírus para que notássemos um grande equívoco adotado no caminho da humanidade.
A guerra contra o COVID-19 não envolve a utilização dos recursos bélicos mais tradicionais, mas principalmente ações de inteligência, de ciência e da mais robusta solidariedade.
O objetivo primeiro, numa guerra travada contra a própria humanidade, deve ser, obviamente, salvar a própria humanidade, ou seja, salvar vidas humanas. Num passo seguinte, a guerra deve voltar-se à busca da imunização. Assim, minimiza-se os danos num primeiro passo e, num segundo, derrota-se o vírus.
Salvando vidas, a humanidade poderá retomar o seu rumo.
Quem não seguir essa ordem, permitirá, ou pela omissão ou pela pouca importância à própria humanidade, que sejam debeladas milhares ou milhões de vidas humanas.
Se, de um lado, nesse momento, temos o retorno da solidariedade à reflexão humana, de outro temos a questão econômica como fator importante para a produção rápida de equipamentos de proteção e de equipamentos e insumos hospitalares.
Porém, nessa guerra, a economia não pode prevalecer sobre a vida, mas deve ser uma parceira, de forma a ser utilizada, como sempre deveria ter sido, a favor da sobrevivência da humanidade.

DA ECONOMIA
O radicalismo político, hoje, é reflexo de divergência sobre a tomada de decisões econômicas.
O capitalismo mundial, hoje, não é uníssono, pois há os que defendem uma maior ou menor capacidade da economia ditar regras sobre o dia a dia do cotidiano. Enquanto há países que vivem a falsa riqueza do capitalismo financeiro, outros vivem na fase do capitalismo industrial e outros ainda acreditam que o Estado tem um papel econômico importante, a fim de assegurar o bem estar social, enquanto outros acreditam que o Estado deve ser o único controlador da economia.
O que o vírus põe em risco, hoje, são os modelos adotados pelos liberais extremistas, defensores do mais radical capitalismo financeiro. São esses países que correm o risco de terem maiores danos econômicos e sociais, dentre eles estão os Estados Unidos, Brasil e tantos outros.

DA FALSA IDEIA DE QUE A ECONOMIA SOBREVIVERÁ COM O FIM OU O ABRANDAMENTO DO ISOLAMENTO SOCIAL
A economia é uma ciência humana, voltada ao progresso da sociedade. Porém, hoje, a economia, ou o próprio sistema financeiro, virou um fim em si mesmo, havendo governantes que defendem a economia a qualquer custo, inclusive com o fim ou o abrandamento do isolamento social, ainda que isso implique na perda de muitas vidas humanas.
O raciocínio desses líderes está totalmente equivocado, pois o abrandamento do isolamento social não permitirá que o sistema econômico não tenha graves danos. Explico.
O isolamento social inibe o consumo desenfreado do desnecessário e levará à crise de pequenas e médias empresas, mas a liberação social não servirá de garantia de que o consumo será retomado, simplesmente porque o poder econômico e de consumo da população está diminuído e, segundo, porque o objetivo primeiro de qualquer pessoa numa situação dramática é salvar a sua própria vida, ou seja, evitar a exposição como ocorria no momento precedente à pandemia do novo corona vírus, sem consumo de tantos supérfluos. Assim, ainda que com a liberação social, o consumo será infinitamente menor àquele existente na fase anterior ao COVID-19. Dessa forma, o abrandamento do isolamento social só servirá para aumentar o número de pessoas contaminadas, sobrecarregar o sistema de saúde e aumentar exponencialmente o número de mortos, sem qualquer melhora significativa da economia.
Assim, os discursos daqueles que dizem primar pelo salvamento da economia é vazio e de caráter meramente político e demagógico.

DA SOLIDARIEDADE
Nessa crise humanitária, social e econômica, quem surge no horizonte como uma das armas de salva vidas humanas é a solidariedade.
Será ela, solidariedade, que permitirá que um número enorme de pobres e desvalidos sejam salvos. Como em qualquer guerra, são os pobres os primeiros alvos e as maiores vítimas da desnutrição e da exposição ao conflito.
Será o ato fraterno de levar alimentos, roupas e dignidade àquele invisível para o sistema econômico que salvará a humanidade do maior risco que enfrenta nesse milênio.
E a solidariedade partirá primeiro do próprio grupo social, alastrando-se para a sociedade, mas deverá alcançar o Estado. Deve ele ser garantidor de que todos tenham, ao menos, capacidade de sobrevivência.

DA RELIGIÃO COMO EXEMPLO
Não fujo, aqui, dos exemplos simples trazidos pela humanidade por milênios. Dentre eles há os ensinamentos religiosos, com exemplos clássicos do que significa o mal, como a imagem do Bezerro de Ouro e os seus adoradores.
A adoração ao ouro era trazida como corruptora do humano. E quando tentamos entender as profecias dos fins dos tempos, com uma criação humana, julgávamos que seriamos colocados em risco pelos robôs, quando na verdade será (ou já é, pois parece estar ocorrendo) outra criação humana que poderá nos extinguir, o dinheiro, o capital, o sistema econômico e a busca inconsequente, egoística e irresponsável pelo acúmulo de bens e de capitais, a chamada riqueza econômica a qualquer custo, inclusive pela miséria de tantos.
É óbvio que a religião não pode ser adotada pela humanidade como um fim em si mesmo, mas como uma fonte que, ao lado do conhecimento, do questionamento e da ciência, enriqueceria a Espiritualidade, a busca pelo “Eu” pelo humano.

DA ESPIRITUALIDADE
Como em qualquer fase caótica, o ser humano tende a interiorizar-se e praticar a já não tão valorizada reflexão, buscando o que se denomina de Espiritualização ou Espiritualidade.
E é nessa espiritualização que o ser humano poderá voltar a dar a todas as ciências humanas, como a filosofia, o direito e a própria economia, o resgate de seu viés humano.
A filosofia era extremamente humanista e espiritualizada durante a Idade Média árabe. E ela, filosofia, foi se afastando da Espiritualidade e tornou-se cada vez mais fria, tão fria quanto a irracionalidade que combate.
A economia surgiu nos primórdios, como questão de troca, para a sobrevivência, mas hoje existe apenas como fonte de acumulação, desvinculada de qualquer consequência social.
O direito, surgido como ideia de por fim a litígios humanos, hoje preocupa-se mais com a ordem econômica e as regras fictas que ela impõe aos humanos, afastando-se de sua natureza de ciência humana.
Será ela, espiritualidade, sempre ligada à ciência e à razão, o vetor de retomada do progresso humano. Para isso, haverá a necessária precedente crise, o caos e a busca de socorro pelos valores primeiros do humano.

DO POSSÍVEL NOVO CAMINHO PARA A HUMANIDADE
Menos arrogante, o humano deverá aprender a valorar o outro e a própria natureza, buscando ter com ela uma relação de equilíbrio.
A natureza, a nossa casa, a nossa mãe primeira, continua a nos acolher, mas agora, não mais como bebês, que tudo dela extraem de forma egoística, mas como jovens, devemos emanar amor, carinho, compreensão e estender a mão, não para retirar algo, mas para oferecer a retribuição.
Apenas essa busca pela retribuição, pela fraternidade com os outros e pela espiritualização individual e coletiva será capaz de mudar efetivamente o rumo da humanidade para melhor. É o progresso e a mutação descritos sigilosamente na Cabala e na Alquimia. É a evolução que buscamos. Busquemo-la! Revolucionemo-nos como esperança para o planeta e também para o Universo que nos rodeia e a tudo observa silente.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE A VAMOS TV E O QUE VEM AÍ!

A VAMOS TV é um projeto de longo prazo, mas já está no ar.
Idealizada em janeiro de 2019, entrou no ar ainda no dia 25 de janeiro. Quer você acredite, ou não, foi idealizada e no dia seguinte já estava no ar, apenas com vinhetas e uma semana depois já tinha uma programação no ar.
Com um ano completado, a VAMOS TV traz uma série de novos programas agora em abril de 2020, como MENSAGENS INSPIRADAS NOS ANJOS; ESPIRITUALIDADE, O EU E O UNIVERSO; ANIMÁLIA, O REINO DOS ANIMAIS; e FAÇA O BEM.
E vem mais estreias, como ANOS 80 e DICAS DE CANAIS DO YOUTUBE.
Continuarão no ar, de forma esporádica, diversos programas já conhecidos, como o VAMOS FALAR DE ESPIRITUALIDADE, O MUNDO DE FANTIS, MUNDO CURIOSO, VAMOS DE VÍDEO POESIA, VAMOS DE VIAGENS E PASSEIOS, VAMOS ENTREVISTAS, VAMOS DOCUMENTÁRIOS, VAMOS FALAR DE GEOPOLÍTICA e o NOTÍCIAS.
Nesse vídeo o idealizador do canal fala, sempre de forma tímida, sobre os programas e a tevê.

terça-feira, 7 de abril de 2020

A COVID 19 E O RELIGARE

O sofrimento que a humanidade passa com o COVID 19 parece trazer pelo menos três grandes revelações.

A primeira é que em um primeiro momento a cura não se dará da mesma forma a todos, mas dependerá do conhecimento da fraqueza de cada um, de forma que a cada grupo ou pessoa haverá a necessidade de um tratamento específico, podendo ser com dado medicamento, suplemento vitamínico ou uma espécie de aquecimento com massagem localizada para um órgão que está debilitado.

A segunda é referente à economia. Ela jamais poderia ser a força motriz de uma sociedade, mas um complemento da liberdade do indivíduo, a fim de permitir que ele desenvolva a sua habilidade de iniciativa e produtividade, mas jamais como um fim em si mesmo.
A sociedade deveria ser movida pela harmonia social, o que inexiste em grande parte dos países, e  pela busca da felicidade individual e coletiva. A economia, ficção criada pelo homem, serviria para trazer complemento de fartura, mas jamais deveria ser o ponto mais relevante de uma sociedade. Os interesses econômicos pessoais e de grupo têm levado a humanidade não só a uma espécie de prisão, mas à ruína de valores milenares que foram capazes de mover o homem a um estado social mais avançado. 

Por fim, a doença nos fará rever o sentido de religião e nos conectará a um tipo de Espiritualidade como o homem ocidental não via há muito tempo. Nos religaremos à nossa essência e ao Universo, buscando a harmonia que nos faça compreender quem somos e o que fazemos aqui.

A COVID 19 não é uma doença que veio para exterminar a humanidade, mas um evento que permitirá o "religare", ou seja, que poderá nos despertar para quem somos.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

MENSAGENS INSPIRADAS NOS ANJOS (diariamente, já no ar, só na VAMOS TV)

Tem uma série muito legal que já está no ar, MENSAGENS INSPIRADAS NOS ANJOS, veiculada no canal da VAMOS TV, no YouTube (clique ao lado para acessar ou veja o vídeo abaixo).

MENSAGENS INSPIRADAS NOS ANJOS é um programa diário (não é exibido apenas aos sábados, quando entram no ar outros programas da VAMOS TV: Faça o Bem!; Espiritualidade, Eu e o Universo; Animália, o Reino dos Animais; Vamos Falar de Espiritualidade; e Dicas de Canais do YouTube).

Todas as mensagens são inéditas e deveriam integrar um livro a ser lançado. O autor, com essa onda de COVID-19, optou por abrir as mensagens gratuitamente, em forma de vídeo. E a VAMOS TV topou a ideia e está exibindo uma mensagem a cada dia (menos aos sábados).

Acompanhe diariamente, se inscreva no Canal, acione o sininho, curta, comente e compartilhe, por favor! Ajude o programa (que dá trabalho de produzir diariamente) a ter continuidade.

Um forte abraço.

Gratidão! Paz! Amor! Namastê! 


Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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