segunda-feira, 30 de novembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
sábado, 28 de novembro de 2009
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009
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domingo, 22 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
CESARE BECCARIA: DOS DELITOS E DAS PENAS
sábado, 14 de novembro de 2009
CLOVIS BEVILAQUA: DIREITO PÚBLICO INTERNACIONAL
clique aqui para acessar o volume I
clique aqui para acessar o volume II
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
EUCLYDES DA CUNHA: LIVRO À MARGEM DA HISTÓRIA
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
sábado, 7 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
QUASE VINTE DIAS SÓ COM TEXTOS DE FAMOSOS
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
O BÚFALO NA JARRA
(do jovem LEONARDO BEZERRA)
Ali parado,
era uma vez um búfalo
dentro da jarra.
Ali parado
vive a me encarar,
quando se mexe
nada ao olhar.
Era um animal
livre em sua jarra.
Perambulando para lá e para cá
sempre no mesmo lugar.
Havia dias
em que olhava para cima,
via a tampa
e voltava a pastar.
Um dia
pastou tanto
que acabou engasgando.
Tomboram
ele e a jarra,
estava destampada...
Soltou uma lágrima
e logo morreu.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
O CASO DO PÃO
(do jovem LEONARDO BEZERRA)
Desce desce escada
escada do morrão.
Irmãozinho tem fome ,
mãe morreu,
pai desapareceu,
cadê o pão?
“Ta lá embaixo!”
Chacoalha moedal
quase tão alto quanto o tiroteio de ontem.
Corre pra não escurecer ,
pão já saiu
Pé do morro:
“Vai onde muleque?”
“Compra pão moço”
Corre corre,
ta longe o pão,
lá no centro.
“Um real dá quantos pão ?”
Trânsito,
carro vai
carro vem.
“Luz verde”
Vai e caminha
“Luz vermelha”
a vida para
Ali do outro lado
umas duas três lojinhas simpáticas,
caminha mais um pouco,
duas três onde ninguém compra pão
Padaria.
Quem atendeu foi o português
“ Dá um real d....”
“ Sai daqui neguinho!”
“ Oh um real aqui moço!”
“ Vô chama a policia mal criado!”
Corre sem pão.
Farol vermelho,
a vida para...
Uma de 25
uma de 5
uma de 50
duas de 10
Cem centavos
sem vida
fluem até o bueiro.
Gotejar vermelho pelo esgoto
O Dono do carro
era o francês,
Ia comprar pão...
No alto do morro
irmãozinho clama
“Cadê pão?
Cadê irmãozão?”
terça-feira, 3 de novembro de 2009
A CHAMA
(do jovem LEONARDO BEZERRA)
Manhã gelada de Maio,
onde o vento corta
qualquer sorriso frio.
Ali no carro
embaixo do farol
vi um fogo na esquina.
Pequeno e humilde
como seu dono,
o mendigo.
Roupas rasgadas,
nem mesmo esbranquiçadas,
bem amareladas.
Mas ele não ligava,
o fogo o aquietava.
Mais atrás,
atrás do fogo
um carrinho de papelão
onde se podiam escrever
todas as vidas daquele mundo.
Então daquelas folhas de mundo
rasgava um ou dois segredos,
e os oferecia ao fogo.
O seu trabalho
( pelo menos um pouco )
iluminava e o esquentava,
mas nunca gelava .
Sorria pelo acalento
e eu chorava pelo desapontamento.
Ele,
sujo
maltrapilho
e fedido
Eu,
limpo
arrumado
e cheiroso
Não era nem metade dele,
pois ele tinha tudo.
Agora o farol é verde,
então
ele fica
e eu vou.
A última coisa que vi
foi um sorriso
desafiando a manhã fria.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
AMÉM DE QUINTA-FEIRA
(do jovem LEONARDO BEZERRA)
Terço em mãos
tomates em outra,
andando,
Melhor estar ajoelhado e rezando.
Roupa abençoada
chão cuspido
“Cadê as cebolas?”
Algumas frescas
com almas podres.
Vai e vem
procurando também
alguma salvação.
La vão
sem pressa
vendo o que interessa .
Gritando
e nada escutando,
Perdidos,
muito perdido.
Cebolas e tomates salvos!
Que barulho!
Quem dera pudesse ouvir
( verdadeiras súplicas )
Almas ao vento,
tomates e cebolas
no convento.
Na casa das moças de Deus
“ Oh meu Pai!“
Voltar não adianta mais
“Esqueci o mais importante”
Luz
“O alface... “
Domingo
feira do suplicio ,
Rezando
domingo, 1 de novembro de 2009
ESPAÇO ABERTO
|
Para refletir:
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.
Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.
O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.
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