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Vivemos a Era do geológica do Antropoceno,
onde o ser humano passou a ser o maior protagonista da modificação da Terra. O
correto seria dizer que somos o maior protagonista do risco de extinção de todas
as vidas no planeta.
O ser humano, dotado de inteligência,
dizimou espécies, seja de vegetais ou animais.
Consome como nunca minérios,
alimentos, água. Polui como nunca. Dizima florestas inteiras em questão de
minutos. Produz lixo a todo instante. Consome e suja. Suja até o que bebe.
Os rios viraram esgotos a céu
aberto, os mares depósitos de plástico, o solo e os lençóis freáticos estão
contaminados e o espaço virou uma enorme lixeira de produtos tecnológicos espaciais
que já não nos servem mais. Contaminamos os ares, os mares e a terra. Ainda não
contaminamos a Alma. Por enquanto.
Esse mesmo homem produziu e
continua a produzir guerras com mortes de inocentes e de jovens soldados. A
civilização que mais produziu alimentos em toda a história da humanidade,
havendo abundância e fartura de produtos, permite que cidadãos passem fome e
sede.
Vivemos na era da informação, mas
há muitos que não sabem ler nem têm acesso às informações jornalísticas.
A educação foi desvalorizada,
assim como a própria cultura. O que interessa é a produção em massa, a
massificação, os mesmos valores, os mesmos pensamentos, a mesma sensibilidade
ou falta dela.
Numa sociedade com tantos
defeitos, a política não poderia ser diferente. Está em voga em todo o planeta
a eleição de pessoas desprovidas de sensibilidade para com o outro, o diferente,
decidindo tudo como se não houvesse consequência, como se o mundo inteiro fosse
feito de gente mimada e egocêntrica. As pessoas em situação de rua, os
refugiados, os mais pobres, os dependentes de substâncias entorpecentes, são
discriminados. O mesmo se dá com aqueles que sempre sofreram discriminação mas
não têm poder econômico, como os negros, os indígenas, as mulheres, os
transexuais e travestis.
Em um mundo baseado na produção
econômica, a sua crise produz muitos malefícios às pessoas, como desemprego,
consumo de produtos mais baratos e menos saudáveis, aumento do uso de substâncias
entorpecentes mais viciantes e ainda mais prejudiciais à saúde. Além de tudo,
aumenta-se a violência e a chance de novas guerras, além das que parecem não
terminar nunca.
Em momentos assim não podemos nos
entregar e fechar os olhos. Somos corresponsáveis pelo o que acontece e pode acontecer.
Em momentos assim temos que
buscar o equilíbrio, a harmonia, o bom senso e a razão, nunca o ódio como
parâmetro para decisões. Em momentos assim, de tanta raiva, impaciência e
esquizofrenia e histeria coletivas, a PAZ sempre será a única solução.
Se cada um que for capaz de
enxergar os riscos mais à frente fizer a sua parte, haverá a chance da PAZ.
Nunca incentive os conflitos, o
ódio e jamais apoie quem o faça. Propague e divulgue a PAZ, a harmonia e o
amor. Só eles serão capazes de reerguer a humanidade. O ódio serve para
implodir o próprio homem.
Estamos em um momento decisivo para
a humanidade, se você ainda não percebeu.
Está em risco a nossa
sobrevivência como espécie além de todo o planeta.
Não fomos capazes de cuidar do
mundo deixado aos nossos cuidados. O esgotamos. Não somos capazes de criar e educar
filhos ou de conviver em um mundo sem miséria e em harmonia.
É o momento de mostrar a força
interior. A força que modifica e solidifica a paz. Essa deve ser a nossa
prioridade. Perseveremos pela PAZ!