Uma vez ouvi:
... gosto tanto de você...
Outra vez disse:
... também gosto tanto de mim...
E não teve outra vez.
quarta-feira, 25 de março de 2015
quarta-feira, 18 de março de 2015
A incompreensão sem palavras
Muitas vezes algumas palavras surpreendem, convencem e emocionam.
Soam como verdadeiras, profundas e belas.
Outras vezes, as palavras decepcionam, revelam alguma ocultação e entristecem.
Soam como falsas, superficiais e sem respeito.
Palavras marcam momentos, para o bem e também para o mal.
Nos fazem recordar de bons ou maus momentos.
E decifram muito de nossa história e de nossa alma.
Palavras, verdadeiramente essenciais para a nossa compreensão.
E mesmo tendo tantas línguas, tantas palavras, tantos sons e sentidos, o ser humano ainda não compreende a si, ao outro, ao mundo e ao Universo. E vive a incompreensão sem palavras.
Soam como verdadeiras, profundas e belas.
Outras vezes, as palavras decepcionam, revelam alguma ocultação e entristecem.
Soam como falsas, superficiais e sem respeito.
Palavras marcam momentos, para o bem e também para o mal.
Nos fazem recordar de bons ou maus momentos.
E decifram muito de nossa história e de nossa alma.
Palavras, verdadeiramente essenciais para a nossa compreensão.
E mesmo tendo tantas línguas, tantas palavras, tantos sons e sentidos, o ser humano ainda não compreende a si, ao outro, ao mundo e ao Universo. E vive a incompreensão sem palavras.
quarta-feira, 11 de março de 2015
PASSOS RUMO AO ENTENDIMENTO
O ser humano comete atrocidades e também gestos nobres.
Ergue muros para prender ou separar nações, etnias e até famílias, mas também ergue casas para acolher.
Seca rios, rouba lares, estupra, mas também pratica heroísmos para salvar vidas, ainda que ponha a sua própria em risco.
Cria religiões e até mata por isso, mas também tem curiosidades sobre a fé alheia e fala em Universo, num conceito repleto de amplitude.
Xinga, fofoca, pratica as famosas pequenas maldades, mas se emociona quando percebe um ato nobre.
Pratica xenofobia, racismo e todos os tipos de preconceitos, mas se miscigena e torna o mundo mais diferente, divertido e lindo.
Mesmo após a queda do muro de Berlim e a ruína da natureza em razão da exploração capitalista, há a inadmissível tentativa de separar o mundo entre os defensores do capitalismo e do comunismo. Em contrapartida, por sorte, o homem se une na defesa da natureza, no voluntariado e nos mais diversos e belos atos de solidariedade.
Agora, os Estados Unidos afrouxaram o embargo econômico sem sentido a Cuba e esses dois países se reaproximaram tanto nas questões comerciais como políticas.
Sempre disse que não há grande diferença entre o capitalismo e o comunismo e sei que posso ser execrado por isso. Mas ouso pensar que ambos os sistemas econômicos são extremamente preocupados diretamente apenas com a formalidade, o mercado, a produção e a visão materialista do mundo. A diferença é que, enquanto no comunismo há menor injustiça distributiva, no capitalismo há maior sensação de liberdade.
A maior arma contra o sistema hegemônico (capitalista) não é o comunismo, mas sim a solidariedade, a aproximação com o humanismo e a defesa das causas do ser humano.
Com a preocupação com o outro, com as necessidades humanas, com os desejos da humanidade e com a história e a sua verdade, o que se dá com massivo investimento em educação e cultura, sempre com o viés humanista (desculpe por ser repetitivo), o progresso social se confirmará e o capitalismo selvagem dará espaço a uma sociedade mais crítica e conhecedora das verdades inconvenientes escondidas pelos seletos grupos de empresas de finanças, de armas, de mídia e tantas outras defendidas por políticos corruptos e a elas alinhados ideologicamente.
Ainda é possível um mundo melhor, que respeite mais a natureza, as pessoas e as verdades!
A fantasia criada em relação aos terroristas, aos comunistas e a tantas outras questões apenas favorece os que ganham com o mercado das armas, aos oligopólios das comunicações e às indústrias de medicamentos, estas tão beneficiadas com medicamentos que curam tudo, da fobia à tristeza.
Apenas a cultura e a educação plenas, verdadeiramente humanistas, poderão trazer a esperança de um futuro melhor. O comunismo que conhecemos e o capitalismo que está a destruir não só a raça humana, mas o próprio planeta, não gostam das verdades plenas.
Chega das meias verdades e dos muros que apenas segregam e afugentam. Precisamos da boa educação para iluminar os nossos caminhos e da cultura mais aprofundada para nos dar a sabedoria que guiará os nossos passos, todos eles, de preferência sem grandes tropeços.
São os passos rumo ao entendimento que a humanidade tanto espera há milênios e está reservado no conceito amplo de humanismo.
quarta-feira, 4 de março de 2015
DO PONTO DE PARTIDA AO PONTO FINAL.
Escrever não é tarefa fácil, amigo.
Resolvi postar aqui, nesse dia, sem ter ideia do que escreveria.
Falta ideia, sim, mas não falta vontade. E vou escrevendo para ver se encontro aquele caminho inicial de um texto, de um conto ou de uma história fantasiosa ou não.
Descobri. Vou começar pelo ponto.
Por um ponto de vista.
Ponto de vista a respeito do vazio, parece refletir o próprio vazio.
E esse será o ponto de partida. O vazio.
Do vazio caminho ao ponto final, e ponto.
Acabou história rápida e quase sem sentido,
não fosse o ponto de partida que é o mesmo que o final,
permitindo a quem lê ver uma certa história cíclica, quase sem fim e com um único ponto de partida, de vista e final, como a vida, que só depende do referencial.
E não é que o texto iniciado sem ponto de partida fez sentido?
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Para refletir:
Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.
Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.
O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.
Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.
O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.
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