quinta-feira, 3 de abril de 2014

O HIPERTENSO-BOMBA

Recentemente ri muito de uma situação. É, não digo que comecei a rir de mim há muito tempo, não. Acho que devo estar mais maduro e por isso levo a vida de forma mais leve, como se tudo fosse passageiro, como de fato é. Mas o que importa não é a maturidade nessa crônica, mas a situação "hilária" que vivi.
Sou hipertenso e por recomendação médica fui fazer aquele exame chato chamado MAPA. Se você nunca fez, nem queira saber como é. Se você já realizou, sabe como é insuportável carregar um peso no braço, na verdade uma espécie de tarja que aperta o braço, mangueira por quase todo o corpo e um aparelho enorme preso ao cinto que mais parece um artefato pronto para explodir. Sim, explodir. Imagine eu, com essa cara de árabe, usando o MAPA, com uma pequena mangueira preta que saia do penúltimo botão da camisa e ligava-se a um objeto estranho, muito maior que aqueles celulares tijolões. Sim, muitas pessoas imaginariam que aquilo era uma bomba e eu o próprio homem bomba... Acho que até eu pensaria isso. Não que fosse preconceito de raça ou cor, mas é que aquilo realmente era e é muito estranho. Só os hipertensos para usarem aquilo. Mas aquele objeto, na verdade, de tão horrível e chato de usar que é, deve elevar e muito a pressão arterial... É, hipertensos usam algo para monitorar a pressão que no fundo a eleva, pode? Só rindo, mesmo.

Mas voltemos à história. Eu e a minha mania de dar voltas!

Estava eu em um lugar público carregando aquela parafernália quando uma japonesa de um metro e quarenta resolve me encarar. Quando eu virava os olhos para olhá-la, ela simplesmente disfarçava para logo depois fitar no meu aparelho. Era só virar para que ela novamente começasse a olhar para o chão, para o teto, para o outro lado. Estava na cara que ela estava de olho naquilo que lhe soava estranho... "O que seria aquilo?", deveria pensar. Mas o mais engraçado foi quando o aparelho, depois de 10 minutos de acionado, voltou a funcionar e inchou. A japonesinha viu o meu braço inchar, ouviu um barulho estranho e não é que saiu correndo? Correndo. Imagino a história que deve ter contado para os amigos e familiares... Melhor nem imaginar muito. A minha sorte é que estava no Brasil e não nos Estados Unidos ou na Inglaterra. Se fosse por lá, esse hipertenso já teria virado uma peneira humana...
(publicado originalmente em agosto de 2010)

quarta-feira, 2 de abril de 2014

PDT SE ALIARIA AO PMDB?

Hoje saiu um boato na imprensa de que o PDT se divide quanto à candidatura própria ao governo do Estado de São Paulo. O Major Olímpio, deputado estadual e indicado pela presidência do partido como candidato ao governo do Estado, não quis conversa com o PMDB, mas uma ala considerável do seu partido quer se aliar ao Paulo Skaf, Presidente da Fiesp, indicado como candidato ao governo pelo PMDB. Na verdade formariam uma dupla imbatível, aliando o sindicalismo e funcionalismo público, defendidos pelo PDT, à visão dinâmica e arrojada do empresariado, seria unir o mais liberal e o mais conservador, o mais preocupado com educação de qualidade e o que conhece tudo de segurança pública. Misto de promessa e certeza de progresso e de segurança. Não teria para ninguém! Sem campanhas, os dois candidatos têm eleitorado considerável. Skaf tem cerca de 15% das intenções de voto e Olímpio por volta de 4%, ambos com grandes chances de crescimento e com reduzidíssimo índice de rejeição. O PT e o PSDB não devem ter gostado nem um pouco dessa possível aliança. Alckmin é o favorito das pesquisas e têm grande chance de eleger-se. Padilha, ex-ministro da Saúde, vem crescendo nas pesquisas, mas ainda está longe de alcançar os índices do atual governador do Estado. Para a democracia é bom que haja disputa nas eleições e que novos e fortes candidatos surjam. A corrida rumo ao Palácio dos Bandeirantes está concorrida e ninguém se sente, ou não poderia se sentir, vitorioso.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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