O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

sábado, 6 de dezembro de 2025

O SER NARCÍSICO E ABJETO

Vivemos a era dos extremos. Extremismos nas religiões, na política, no capitalismo e até nas relações humanas e, porque não dizer, na sexualidade.

O extremismo nas religiões é visível, esquecendo-se muitos do amor e da caridade e partindo para o discurso de ódio, da supremacia e até para ações de decapitação do diferente.

O extremismo na política ocorre com maior visibilidade no Brasil e nos Estados Unidos, com uma extrema direita com discurso de ódio a tudo e uma ala da esquerda que se distancia das questões primárias e urgentes, as sociais. 

O capitalismo extremista se vê no neoliberalismo, uma espécie de feudalismo moderno, com enfraquecimento do Estado, e o fim de políticas sociais. Esse capitalismo extremista esquece-se do ser humano, a razão maior de qualquer agrupamento de pessoas.

As relações humanas estão extremadas. Procuram-se seres "perfeitos" nas redes sociais, mas o desejo não é o de admiração, mas de consumo imediato. Enquanto houver perfeição e interesse as relações continuam. Quando não, descarta-se automaticamente. 

A sexualidade, tão aflorada e tão valorizada, deixou de ser algo particular, mas de interesse coletivo. Com exposição massiva da sexualidade nas redes sociais, nas conversas entre amigos e até para desconhecidos, todos valorizam o ser belo, construído em academia, de traços finos e sensual e, ao mesmo tempo vulgar. Quanto mais vulgar, mais exposto, mais aumenta-se o desejo. Em uma falsa ideia de liberdade de ser, valoriza-se o predador sexual e não o comedimento. Valoriza-se a exposição, a superficialidade e o marketing sexual e não a sexualidade efetivamente  aprofundada.

Nessa Era do não ser, mas do querer, o ser humano, sem um autoconhecimento básico ou profundo, se afunda no materialismo e no consumismo, ao mesmo tempo como carrasco, vítima e objeto de manipulação. 

A profundidade do ser, por detrás da Espiritualidade, cede ao modismo e superficialismo.

O ser que se julgava inteligente e à semelhança do Criador tornou-se um ser profundamente vazio, narcísico e abjeto.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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