Não se faz um Brasil forte do dia para a noite, ainda mais quando desde sempre o país teve que sobreviver às artimanhas de desestabilização política e econômica dos Estados Unidos e a uma elite em boa parte entreguista.
Alguns nacionalistas conseguiram criar e fortalecer as universidades públicas, fomentar pesquisas acadêmicas e científicas, arquitetar nossa indústria de defesa, incentivar a industrialização, fortalecer a classe trabalhadora, trazer a mulher ao mesmo patamar político e social do homem, garantir a estabilidade e eficiência do serviço público, assegurar a cidadania e criar laços políticos e econômicos além dos países da OTAN.
Muitos desses nacionalistas eram de esquerda, uns poucos de direita, de centro e centro esquerda, mas a enorme parte era de trabalhistas historicos, do PTB de Getúlio Vargas e do PDT de Brizola.
É urgente que se dê andamento às conquistas de nossos antepassados e que se ensine às claras nos bancos escolares iniciais sobre o Brasil, seu histórico, sua formação, as guerras havidas, as conquistas feitas e os heróis de cada época. A formação é a base do Nacional e de identidade com a terra e o povo. Sem ela, restará a construção de uma individualidade trazida por plataformas estrangeiras, onde as pessoas se tornam objeto de manipulação de interesse externo que buscam apenas consumo e ideias paranóicas de um ego supervalorizado.
O ensino é a base e o alicerce de uma Nação. Ao Brasil, com tantos entreguistas à vista, resta patente que falta fortalecer o ensino básico e de história do Brasil. Essa é a base, mas não podemos abrir mão de conquistas heróicas que o neoliberalismo entreguista visa desconstruir, aniquilar e sepulcrar.