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ANTES DE MAIS NADA, UM BRASILEIRO QUE AMA O BRASIL E PENSA DIUTURNAMENTE EM UM BRASIL MAIOR E MELHOR PARA TODOS OS BRASILEIROS. FORMADO EM DIREITO, TRABALHA COM O DIREITO PÚBLICO. TAMBÉM É JORNALISTA, ESCRITOR E DOCUMENTARISTA. É, ACIMA DE TUDO, UM PENSADOR DE BRASIL.

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

O GLOBO. MORAES E BANCO MASTER. NOTÍCIA OU SHOWRNALISMO? VERACIDADE? CRIME? INÍCIO DE TENTATIVA DE REVOLUÇÃO COLORIDA?

Em 2001 o renomado jornalista José Arbex lançou o livro "SHOWRNALISMO, A NOTÍCIA COMO ESPETÁCULO". Era revolucionário e trouxe uma séria crítica de como o jornalismo vinha sendo tratado.

Até então acreditava-se em tudo o que a imprensa trazia, como o genial Henfil trouxe em seu filme "Deu no New York Times".

A mídia era considerada séria. Porém, com o tempo, vimos que não era bem assim. Havia muitos acordos entre mídia, alguns jornalistas e algumas autoridades públicas. Inteligência de outros países também municiam agências de notícias e alguns repórteres com notícias tendenciosas e falsas. Por isso, devemos dar atenção às notícias, mas sempre de forma crítica, analisando o todo, pois sempre há interesses, e grandes interesses, em jogo.

Faço essa introdução para tratar da notícia que o jornal O Globo trouxe a público: que Alexandre de Moraes teria procurado o presidente do Banco Central para tratar do banco Master. A notícia não precisou a data em que isso teria ocorrido e quem estaria presente nessa reunião. O título foi enfático e deu a entender que teria ocorrido recentemente, após a esposa de Alexandre de Moraes ter sido contratada pelo banco Master e este ter sofrido processo de liquidação. Isso bastou para que mídia, jornalistas e políticos oportunistas tirassem partido, alguns acusando Moraes de crime, outros pedindo uma CPI para analisar o caso e o impeachment do Ministro do Supremo Tribunal Federal.

Uma notícia do jornal o Globo foi considerada verdade, sem que o presidente do Banco Central e Alexandre de Moraes fossem ouvidos previamente e sem que a Polícia Federal apurasse o caso. Ou seja, fizeram um linchamento moral do Ministro.

As empresas Globo são conhecidas por apoiar o golpe militar de 1964, por tentar fraudar a eleição do Governador Leonel de Moura Brizola em 1982, o que ficou conhecido como Caso Proconsult, por tentar ocultar as gigantescas manifestações pelas Diretas-Já, por manipular o debate travado entre os então presidenciáveis Luis Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello e também por vazar em primeira mão medidas, muitas delas ilegais, adotadas pelo então juiz Sérgio Moro na LavaJato contra autoridades públicas.

O jornal O Globo sempre teve interesse na política e sempre atuou para prejudicar ou beneficiar algum político e algum partido. Muitas vezes afastou-se da isenção.

Assim, é importante que se adote cautela com essa matéria do Globo, pois o histórico dessa empresa aponta sérios casos de parcialidade e de manipulação.

Destaco que ninguém pode ser acusado antes de uma apuração. Notícia de jornal não é apuração no sentido jurídico do termo. Pode ser uma evidência, se comprovado. No caso, no entanto, citam-se fontes anônimas, o que não serve para condenar alguém por um ato não comprovado. O ato e a autoria têm que ser apurados pela polícia judiciária, se o caso assim demonstrar necessidade.

Jornalistas do UOL, dentre eles Daniela Lima e Leonardo Sakamoto, foram precisos e apontaram para o contexto. Daniela Lima apurou que o encontro ocorreu à época da aplicação da sanção Magnitsky por Donald Trump e que o banco Master foi citado como curiosidade, já que era notícia também àquela época, sem que tenha sido feito qualquer pedido a respeito.

Não estou escrevendo aqui que o Ministro Alexandre de Moraes não teve encontro com o presidente do Banco Central. Pelas apurações, ela ocorreu no momento em que Moraes havia sido sancionado com a Magnitsky. Assim o encontro fazia todo o sentido.

Quanto a ter sido tratado ou não o banco Master, as apurações da Daniela Lima indicam que foi tratado a título de curiosidade, como outras personalidades faziam ao encontrarem o presidente do Banco Central. O estranho é uma jornalista do Globo utilizar um título acusando Moraes de ter procurado o presidente do Banco Central para tratar, ou seja, resolver questões relativas ao Banco Master. No caso, segundo Daniela Lima, do UOL, o Banco Master não teria sido o objeto da reunião, mas foi citado ocasionalmente, a título de curiosidade. Assim, por tais apurações, a matéria do jornal O Globo não corresponderia à verdade apresentada em seu título.

Ao que parece, há um interesse de se enfraquecer não só o Ministro Alexandre de Moraes, mas o próprio Supremo Tribunal Federal, de forma a criar nova instabilidade política no país. Note-se que é o STF, hoje, que, com suas ações pontuais, propicia condições de governabilidade e defesa da democracia. A notícia tão tendenciosa pode indicar que uma das fontes - possivelmente - é agente ou informante de agência de espionagem, possivelmente dos Estados Unidos. Faz-se imprescindível que a ABIN, nossa agência de inteligência, acompanhe de perto esse caso e faça as apurações que entender necessárias, evitando que uma possível tentativa de revolução colorida (golpe) avance.

E por que menciono agência de inteligência estrangeira? Por que, segundo diversas testemunhas, agentes da CIA e do FBI compareciam ao Fórum Federal de Curitiba, à época da LavaJato, para "conversar" com Moro e Dallagnol.

Caso as investigações apontem que Alexandre de Moraes usou o seu cargo para pedir favor para a sua esposa ou para o próprio banco, deverá ser responsabilizado. Mas se isso não ocorreu, todos os meios de mídia que imputaram a conduta a Moraes e todos os oportunistas deverão ser responsabilizados civil e criminalmente.  

A atuação da ABIN se faz imprescindível para que se verifique a existência, ou não, de agentes ou informantes da CIA nesse caso. Caso exista, essas pessoas deverão ser processadas em todos os âmbitos.

Caso Alexandre de Moraes tenha realmente pedido benesses ao Banco Master no encontro com o presidente do Banco Central, deverá responder pelos atos cometidos. Caso a notícia alardeada pelo Globo se demonstre falsa ou exagerada, deverá haver a responsabilização correspondente. 

Encontro de um Ministro do STF com o presidente do Banco Central não é crime. Será se houver a prática de desvio de poder e de finalidade e através da prática da advocacia administrativa. Se o encontro realmente foi para tratar dos efeitos da lei estadunidense Magnitsky, será moral e legal.

O Globo soltou notícia com um viés. Basta ler a manchete da notícia para entender. Se o que a notícia divulgou é verídico ou não caberá às autoridades esclarecerem e, se o caso, a polícia judiciária competente. 

Não se pode tornar a manchete da notícia um fato provado. Dee-se ouvir todos os envolvidos e apurar-se, sem precipitação. A Escola Base deve ser lembrada sempre tanto no meio jornalístico como no jurídico. 

O Brasil não pode ser submetido a constantes e diuturnas tentativas de ruptura institucional.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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