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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

O ACORDO HAAVARA, ENTRE SIONISTAS ALEMÃES E NAZISTAS, EM 1933, E A DECLARAÇÃO BALFOUR, DE 1917

O jornalista judeu Edwin Black já escreveu livros fantásticos, como o aclamado A Guerra contra os Fracos, que revela que a eugenia, como ideia de superioridade genética e de raça, adotada nos campos de concentração, teve início nos Estados Unidos.

Ele também escreveu “Haavara, O Acordo de Transferência”, onde revela um esquecido acordo denominado “Haavara”, entre representantes sionistas e nazistas, em 1933. A própria CONIB, Confederação Israelita do Brasil, que tem sido forte representante do sionismo no Brasil, revela a importância do livro em seu site.

Haavara significa transferência, em hebraico.

Mais crítico, o escritor espanhol IVAN GOMEZ AVILES, denuncia em seu livro ainda não publicado no Brasil, “El Acuerdo Haavara”, o acordo que um grupo de sionistas alemães fez com o governo nazista recém empossado, para salvar judeus ricos e povoar a então palestina sob o Mandato Britânico. Com o acordo, 60 mil judeus sairiam da Alemanha, com apenas parte de seus bens, para a Palestina britânica, com o compromisso de aquisição de produtos e matérias primas alemãs a serem exportadas para a Palestina. Com as mercadorias em mãos, já na Palestina britânica, os judeus alemães poderiam vendê-las e assim recuperar o dinheiro investido.

Esse tratado revela: 1) que o sionismo alemão agiu para beneficiar a emigração da Alemanha de judeus ricos, com recursos financeiros, sem negociar a saída de todos os judeus alemães do país, cuja maioria foi submetida aos horrores da perseguição e dos campos de concentração; 2) que o sionismo alemão agiu articuladamente com o governo britânico para aumentar a pequena população judaica da Palestina britânica; 3) que o nazismo, de certa forma, ainda que bem limitada, e graças à ação dos sionistas alemães, incentivou a formação do futuro Estado de Israel, que até então era ideia contida entre os sionistas e os britânicos (Declaração Balfour, de 1917). 

A Declaração Balfour é uma carta datada de 2 de novembro de 1917, escrita por Arthur James Balfour, que ocupava o cargo de secretário dos Assuntos Estrangeiros da Grã-Bretanha, e que foi endereçada ao Barão de Rothschild, então milionário e líder sionista e da comunidade judaica do Reino Unido, onde era declarada a intenção do governo britânico de estabelecer uma Nação Judaica na Palestina até então otomana. O mandato britânico da Palestina se estabeleceu de 1920 a 1948.

Para os racistas e antissemitas europeus, criar um estado para judeus longe de lá, e se verem livres dessa etnia, era uma oportunidade que julgavam ser grandiosa. Mas viram mais que isso, outra oportunidade, a de colocar brancos, europeus, no meio das bacias de petróleo dos morenos árabes e controlar, pela força, os países produtores, garantindo, assim, energia para o capitalismo estadunidense e europeu. Oportunidade social e geopolítica rara, na concepção do imperialismo. Os soviéticos também apoiaram a ideia, crentes de que pensionistas de esquerda seriam líderes eternos de Israel. Foi a origem do caos,  da catástrofe para os palestinos e de tantos problemas políticos e sociais para os demais povos da região. 

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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