O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

domingo, 7 de dezembro de 2025

BRASIL. DIREITA, CENTRO E ESQUERDA DEVERIAM SE UNIR PELA DEFESA DO BRASIL.

A extrema direita, a direita e parte da esquerda adotam valores defendidos e divulgados pelos partidos Republicano e Democrata dos Estados Unidos, que nada têm a ver com o Brasil, a sua formação cultural e o seu povo.

O Brasil foi povoado inicialmente por povos vindos dos continentes africano, asiático e da Oceania, muito provavelmente nessa ordem. Estudos apontam genes de nossos povos originários ligados a povos da Oceania e da Ásia. Embora não haja ligação genética, estudiosa brasileira defende que há 30 mil anos povos africanos vieram de barcos ao Brasil, quando os oceanos eram muito mais baixos. Esses povos devem ter sido extintos quando em contato com povos vindos posteriormente, possivelmente em maior número. 

Posteriormente vieram os portugueses, que trouxeram, à força, e como escravizados, povos africanos, em seguida vieram outros europeus e mais recentemente gente do mundo inteiro.

Os Estados Unidos, ao contrário, têm pouca miscigenação, em comparação ao Brasil. A colonização por lá foi espanhola e inglesa e os povos originários são oriundos da Sibéria, pertencente hoje à  Rússia. 

A religião predominante de lá é cristã, mas não católica, e sim evangélica.

Os estadunidenses são os famosos falsos moralistas. Já os brasileiros têm menos pudor e enxergam melhor seus defeitos. 

Mas a extrema direita brasileira tem seguido a cartilha da supremacia branca, dos neonazistas, do conservadorismo religioso e moral adotado pelos estadunidenses. Parte da esquerda brasileira, do centro e da direita também adotam o discurso estadunidense, mas dos democratas, mais preocupados com a defesa do capital do que com as pessoas e o próprio  país. 

A esquerda dita raiz, que se preocupa principalmente com questões sociais, o desenvolvimentismo e a defesa do país, é tratada como anacrônica pela mídia hegemônica, alinhada aos pensamentos dos partidos democrata e republicano dos Estados Unidos. 

O neoliberalismo defendido pelos democratas fracassa em todo o mundo. Os Estados Unidos e a Europa estão visivelmente decadentes. Trump tenta defender um nacionalismo xenófobo, com ódio aos imigrantes e uma busca pouco analisada de reindustrialização e a falsa impressão de que os Estados Unidos ainda são a superpotência dos anos 60 e 70. 

O Brasil, nesse contexto, é a bola da vez. Tem tudo para assumir a liderança continental, seja pelo volume de sua população, sua economia, sua extensão territorial e sua capacidade de diálogo. Porém, por outro lado, os Estados Unidos cobiçam nossas riquezas, em especial petróleo, água e minerais, em especial as chamadas terras raras.

Assim, não precisa de altos estudos geopolíticos para perceber que o Brasil precisa, com urgência, se armar com o que há de mais barato e eficiente, como mísseis e drones, como defende parcela significativa de nossos militares, principalmente com produção local, para assegurar fornecimento e avanço tecnológico próprios. E no quesito nuclear, a direita (MBL) e a esquerda (PT, PDT e PSOL) concordam que o Brasil deve ter direito de ter seus armamentos nucleares próprios, para evitar e dissuadir ataques de potências e superpotências.  

Temos grande capacidade de desenvolver  urânio em nossas centrífugas, mas precisamos aprender com os indianos sobre o uso do tório como armamento nuclear e com os chineses sobre o uso desse mesmo elemento radioativo para a produção de energia, muito eficiente, ainda menos poluente e mais barata que o urânio, hoje usado em nossas usinas nucleares.

O Brasil tem um caminho que deveria seguir para proporcionar melhorias significativas a todos. Cabe à população, assim, votar em quem defenda efetivamente o Brasil, sua cultura, seus valores e interesses. 

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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