domingo, 25 de agosto de 2024

A CEGUEIRA DA IDOLATRIA AOS ESTADOS UNIDOS

Somos massificados pelos hábitos e costumes estadunidenses há, pelo menos, 80 anos. Daí a paixão de muitos pelo pop americano, pelo rock, pelo cinema de Hollywood, pelo fast food, pelas máquinas de guerra que os Estados Unidos produzem.

Sim, mesmo com toda a propaganda e o domínio da mídia da enorme parte dos países periféricos, é fato que os armamentos dos Estados Unidos são realmente bons e altamente tecnológicos.

Porém, com o mundo altamente informatizado e a tecnologia dominando a cadeia produtiva, os Estados Unidos já não são insuperáveis. A guerra da Ucrânia evidencia isso às claras, embora 
a mídia brasileira sequer trate seriamente da questão. 

Movidos por paixão, muitos brasileiros julgam tendenciosos quem acusa os Estados Unidos por inúmeros crimes de guerra, desde jogar bomba atômica, bombas napalm, torturar presos, destituir governantes, promover guerra civil em diversas Nações, fomentar o crime organizado, incluindo o tráfico, nos outros países por interesses geopolíticos, e tantas outras atrocidades que só uma mente doentia seria capaz de imaginar ou descrever.

Dizer que os Estados Unidos e a OTAN estão perdendo a guerra da Ucrânia, então, soa como piada para aqueles que idolatram os Estados Unidos e não veem a realidade: a Rússia se preparou para a guerra. Os armamentos usados pela Rússia superam os da OTAN e sequer são os mais modernos de Putin. As sanções impostas aos russos promoveram o maior crescimento dos últimos tempos na Rússia, onde o capital e a indústria nacionais substituíram o estrangeiro.

A questão, aqui, não é ser de direita ou de esquerda, e odiar os Estados Unidos por ser anticomunista. Não!

A questão é ver a realidade factual e histórica a ponto de perceber que os Estados Unidos são, ao lado de França e Grã-Bretanha, os países que mais intervieram na política interna brasileira e exploraram o Brasil e seus recursos, como continuam a fazer com tantos outros países diretamente e conosco indiretamente, através de suas multinacionais.

Ser anti-imperialista é a marca inicial de um nacionalista, e deveria ser o ponto de partida de qualquer um que ama esse país e o seu povo. E é uma marca que está muito além de ser de direita ou de esquerda.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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