Um, na província do Daguestão, que teria sido provocado por terroristas internos, possivelmente financiados e orientados por agências de inteligência externas. Outro, por um ataque deliberado contra civis em praia da Criméia por parte das forças ucranianas.
Especialistas dizem que a Rússia deve demonstrar força e reagir à altura ou até do mesmo modo.
Conhecendo o jeito de agir de Putin, dificilmente ele determinará algum ataque a civis. Talvez demore alguns días, mas ataques a centros de inteligência e do governo central da Ucrânia podem vir a ocorrer, e de forma devastadora. Por coincidência, ou não, ontem, um adido da embaixada dos Estados Unidos teve uma morte misteriosa na Ucrânia.
A Rússia sabe que a OTAN quer o seu desmembramento em pequenas repúblicas, para enfraquece-la e, ao mesmo tempo, deixar a China mais fragilizada, mas a sua contra-ofensiva deverá ser milimetricamente calculada, a ponto de frear qualquer tentativa de novos atentados à população civil russa.