Ontem publicamos números de refugiados por país e elencamos os países de origem dos refugiados em maior número.
É absolutamente espantoso notar como alguns países imperialistas são capazes de produzir catástrofes humanitárias por todo o globo, seja pelas guerras das quais participam direta ou indiretamente, seja pelas penosas sanções e embargos econômicos aplicados, e não são responsabilizados nos foros internacionais.
São milhões de vidas que são ceifadas e também que são desalojadas.
Os Tribunais internacionais deveriam servir para condenar pessoas e países não apenas pelos específicos casos de crimes de guerra, genocídio e tal, mas também pela tragédia humanitária criada, seja condenando a indenizar pela destruição causada, seja pelo deslocamento interno ou externo provocado, seja amenizando o sofrimento da população do Estado vítima.
A humanidade ainda precisa evoluir muito e trocar as armas de guerra pela guerra jurídica em Tribunais isentos.
Só para recordar, os refugiados vêm, principalmente, do Afeganistão (6,4 milhões), da Síria (6,4 milhões), da Venezuela (6,1 milhões), da Ucrânia (6 milhões) e da Palestina (6 milhões).
Os países provocadores de refúgio pelo mundo agora sequer integram a lista dos que mais acolhem refugiados.
Lembre-se que os países que mais recebem refugiados são Irã (3,8 milhões), Turquia (3,3 milhões), Colômbia (2,9 milhões), Alemanha (2,6 milhões) e Paquistão (2 milhões).
Há um texto muito bom, embora antigo, de 2003, do Le Monde Diplomatique, que retrata essa questão à época. Clique aqui para acessar.
https://diplomatique.org.br/danos-de-guerra-uma-contabildade-variavel/