Imagine ser possível sentir-se nos tempos de Cristo sem ter que voltar no tempo. Mágico, não? Quem não queria fazer isso?
Você gostaria de fazer isso? Então, tentemos, aproveitando que na escrita a magia é quase sempre possível de ser implementada.
Vamos lá! Feche os olhos por alguns segundos e respire fundo, acalmando o coração, a mente e a alma.
Passaram-se alguns seguntos? Então está pronto! Abra os olhos lentamente e imagine-se na Palestina (sim, Israel e os territórios palestinos eram chamados assim pelos romanos à época de Cristo), deparando-se com a população judaica, os sacerdortes fariseus e os guardas e comandantes romanos, em plena Jerusalém.
Ao longe você avista Jesus, conversando com mendigos, mulheres e doentes, tentando convencer aquela população de que Deus é puro amor, acolhimento e solidariedade, e que aquele Deus vingativo e vaidoso, que escolhia povos e pessoas, e os torturava com provações, não corresponde exatamente à realidade.
Vendo aquilo, você iria até Jesus e tentaria tocá-lo ou se afastaria vagarosamente? Perguntando assim, a resposta soaria aparentemente fácil, mas acrescente a isso a realidade da opressão romana e da massificação dos líderes religiosos à época, sempre sedentos pelo poder, e que perante esses poderosos, Cristo não era bem visto.
Pensou na opção que tomaria?
Pronto. Você já pode voltar. O que deveria perceber e ver era isso. Vamos retornar aos tempos que julgamos atuais. Respire lentamente, feche os olhos e após alguns segundos abra-os vagarosamente. Pronto. Enxergue com calma a realidade dos nossos dias.
Veja templos muitas vezes luxuosos com líderes religiosos clamando por contribuições financeiras e pelo poder e, ao mesmo tempo, pregando o ódio ao diferente, tentando, inclusive ocupar cargos de poder político. Olhe para o lado e veja os policiais armados em seus veículos em uma velocidade que assustaria a quem acabou de abrir os olhos. Veja ao fundo a população de rua, a enorme massa de pessoas.
Conseguiu ver tudo isso?
Pronto, mas cabe aqui uma pergunta. Onde está Jesus? Você consegue vê-lo? Consegue ver aquelas pessoas distribuindo sopas, numa demonstração de caridade, ou, em outras palavras, amor? Consegue ver aquelas pessoas caminhando ao seu lado, mas que esticam a mão para ajudar a quem não tem nada?
Sim. Elas não são Jesus, mas aplicam parte dos ensinamentos Dele.
Hoje, você ficaria com as pessoas caridosas, tão criticadas por alguns religiosos em voga e por políticos oportunistas, ou iria para o outro lado, daqueles insensíveis e que prezam apenas pelo conforto e aconchego material, ao lado dos poderosos e oportunistas?
A opção é sempre possível e depende mais da percepção do Amor que da maturidade da Alma e da coragem individual.
Qualquer semelhança com a época de Cristo não é mera coincidência.
Foi a grandeza do amor e de se doar a maior virtude que Cristo nos ensinou, mas que a humanidade ainda não aplicou em seu dia a dia, muito em razão da sociedade que nos aprisiona no estresse, no materialismo e consumismo, enquanto religiosos inescrupulosos se enriquecem às custas da miséria humana.
Percebendo as realidades em comum, isso te ajudaria a escolher estar ao lado de Cristo ou do Anti-Cristo?