Se a fala de Lula foi considerada excessiva, por outro, se deu em um discurso pela paz e em nenhum momento igualou o holocausto ao genocídio palestino. Ele apenas fez uma referência, tão somente isso.
No entanto, parte da imprensa imputou ao presidente brasileiro comparações não realizadas, no que o fracassado governo extremista de Israel e a extrema direita brasileira se apegaram para tentar desmoralizar a busca pela paz pelo Brasil. Um fazendo pelo desespero de perder o poder e o outro por mero oportunismo, pouco se importando pelo país.
Israel exagerou na reação e praticou uma ofensa a todo o povo brasileiro ao destratar o embaixador brasileiro em Tel Aviv. E com isso a extrema direita brasileira pouco se importa. O que ela quer, como sempre, é apenas o poder, pouco se importando com o Brasil.
Na guerra de braços que Israel quer travar com o Brasil, quem tem tudo a perder é o governo de extrema direita israelense. Se o Brasil for rigoroso e resolver encerrar as importações de produtos e serviços de Israel ou vetar certos produtos e serviços, principalmente os voltados à área militar, quem sairá perdendo financeiramente é o país de Netanyahu, e muitos bilhões. O Brasil importa muito e exporta quase nada para Israel. E se isso vier a ocorrer e for bem aproveitado pelos empresários e governo, será uma grande oportunidade para a retomada da indústria de defesa brasileira e para o desenvolvimento de tecnologia nacionais, algo de que o país necessita com urgência.
O Brasil, até agora, está agindo acertadamente. Quem está desesperado é Netanyahu e seu governo de extremistas.