Em meio à guerra entre Israel e Faixa de Gaza, os palestinos são mortos como animais de caça, aos montes, somando pelo menos 20 mil mortos, o equivalente a 1% do número de habitantes da pequena faixa, um número estarrecedor. Desses mortos, 70% são de mulheres e crianças.
Não bastasse o número perturbador de mortos em uma área concentrada de civis, Israel não mede a força e já usou centenas de bombas de 907 quilos em zonas residenciais em Gaza, a grande maioria fornecida e fabricada pelos Estados Unidos, deixando buracos profundos e com grande amplitude, o que ocasiona a morte de centenas de civis a mais de 300 metros do local do bombardeio. Ataques do tipo não são vistos desde a horrenda guerra do Vietnã. A denúncia é do The New York Times e da CNN Internacional.
Três prisioneiros israelenses do Hamas carregavam bandeiras brancas e buscavam o apoio do exército israelense, mas, mesmo sob bandeiras brancas, foram executados, sinal do que ocorre com parte da população civil palestina de Gaza: execução.
Civis, jornalistas, funcionários da ONU e religiosos são assassinados por Netanyahu, ao mesmo tempo em que escolas, hospitais, Igrejas e Mesquitas são destroçados por mísseis. É algo que assusta militares experientes e funcionários da ONU, que nunca se depararam com tamanha barbaridade, algo não visto desde a Segunda Guerra Mundial.
Ao lado dessa guerra insana, que já matou dezenas de milhares de palestinos e milhares de israelenses, Belém, situada na Cisjordânia, na Palestina ocupada pelo exército israelense desde 1967, vivencia um silêncio entristecedor, sem cerimônias de festividade do Natal. Porém, líderes cristãos de diversos cantos do planeta prometem estar presentes, orando em silêncio, pela paz e em apoio aos palestinos, os últimos cristãos da Terra Santa.
Tocam os sinos em Belém, em silêncio!