Somos um país de imigrantes, de negros descendentes de escravos, de povos originários, de refugiados e o país da negociação, da diplomacia e que se nega a vender armas para países em conflitos.
Somos um país voltado à paz e de alta moral geopolítica.
Somos também uma grande Democracia.
Embora muitos digam que o Brasil tenha esse destino marcado em profecias, na verdade o Brasil foi se tornando um país da paz, do respeito aos outros povos e de não exploração de Nações estrangeiras.
O destino podia já estar traçado, mas também foi conquistado.
Os Estados Unidos são o país que mais trabalham contra o nosso sucesso diplomático. Foi assim no acordo do desenvolvimento de energia atômica pelo Irã, com Obama, e foi no Conselho de Segurança da ONU, com Biden, onde, na presidência, pleiteavamos um cessar fogo temporário na guerra de Israel contra a Faixa de Gaza, para ações humanitárias.
Agora, inflamando as rusgas entre Venezuela e Guiana, os Estados Unidos conversam com este último para mandar soldados para o seu território, aumentando a chance de conflito regional, não bastando os que ocorrem na África, Ásia e até Europa.
Não podemos depender da boa vontade, inexistente, dos Estados Unidos, em relação a nós. Temos que alcançar a posição de negociador articulando com os demais países do globo, todos eles, inclusive próximo de nossas fronteiras, o maior teste de todos.