A humanidade vive uma verdadeira crise de identidade!
Nunca houve tantas Igrejas nas cidades, mas falta a verdadeira Fé!
Fala-se de Jesus, mas pouco se pratica de amor ao próximo!
Prega-se o que se chama de comportamento moral perante Cristo, mas este jamais emitiu uma única palavra sobre comportamento sexual, vestimentas ou costumes. Ele pregava o amor e a verdadeira Fé, justamente o que muitas Igrejas pouco praticam!
As pessoas se preocupam em gravar vídeos a todo instante e pouco aproveitam do momento ou do local em que estão. Não observam ao redor, mas a sim, como centro do Universo.
O silêncio, tão necessário para a introspecção e a criticiadade, é abandonado em prol do ruído permanente, como se fosse indicativo de modernidade.
A música que servia para elevar a alma e promover a introspecção e criticidade, hoje serve para animar festas e vídeos curtos.
A meditação, sempre usada para o a elevação espiritual, hoje é utilizada para o crescimento corporativo.
Os céus, que por milênios, ao menos na mente humana, abrigaram os deuses e seres celestiais, hoje é uma festa de naves extraterrestres, não de necessária superioridade moral ou espiritual, mas tecnológica.
Não se avalia a pessoa pelo o que ela realmente é, mas pelo o que ostenta.
A convivência humana deu espaço à atual busca incessante pela acumulação de capital.
A moral é relativa. A ética é relativa. A fé é relativa. A teoria da relatividade não é aplicada para o conhecimento do Universo, mas utiliza-se a relatividade para benefício próprio, conforme a conveniência
.
E assim caminha a humanidade, cada vez mais desespiritualizada e cada vez mais desumanizada, em uma crise de identidade que nem é capaz de perceber, de tão centrada que está em prazeres instantâneos e absolutamente materiais!