A cracolândia não é exclusividade
de São Paulo. Há diversas cracolândias de menor envergadura pelo Estado e pelo
país.
Também há cracolândias em outros
países da América do Sul.
A primeira das cracolândias surgiu
em Nova Iorque, no país mais rico do mundo, e a maior delas fica do outro lado
dos Estados Unidos, em Los Angeles. São pódios nada gratificantea ao país que
mais defende o capitalismo extremista, dos extremos.
Há também cracolândias na riquíssima
Europa.
Cracolândia nada mais representa
que o fracasso do Estado em lidar com a questão da droga, mas não só. É também
o fracasso do Estado em resolver os problemas mais agudos de parcela de sua
própria população, sejam de aspectos de saúde ou sociais.
Na próxima semana eu continuo este texto, onde abordo a crise do capitalismo extremista como causa maior do surgimento e de permanência das cracolândias.
Denomino o capitalismo vigente de capitalismo extremista por ser criador de permanentes extremos, de riqueza e de miséria, de paixão cega e de ódio, de Estado como provedor do capitalismo e de aniquilamento do Estado apaziguador e de bem-estar, e de movimentos políticos personalistas e contrários à civilização e humanização.